terça-feira, 30 de dezembro de 2014

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Re-Introspectiva 2014

Balanço vital 2014

(Se você conviveu comigo em BSB vai querer ler isso)

Manias são manias e eu tenho essa de repensar o meu ano a cada final dele.
A minha virada deste ano foi na igreja, como há algum tempo eu não fazia.
Aproveitei para colocar em meu coração uma busca melhor às coisas de Deus, começando por ler o livro “Meditação da mulher” que minha mãe me deu. Já comentei dele aqui no blog.
Comecei esse ano desempregada, mas nunca sem esperança.
Eu estava ainda em Brasília, terra linda, de pessoas... complicadas. Cidade de clima agradável, de pessoas de clima frio.
Nesse mesmo mês consegui um emprego aparentemente promissor em um restaurante italiano. Como sempre, a desonestidade alheia me feriu a alma sensível, e o final do mesmo foi fechar as suas portas.
Há uma certeza no qual ninguém pode me tirar: Deus cobra tudo das pessoas que nos fazem de bobos.
Uma salvadora chamada Cinthya me resgatou e fui trabalhar numa agência super legal de eventos. Amei cada dia e cada colega. Só saí de lá porque recebi uma proposta salarial em outro local irrecusável, porém, posso dizer que foi a maior cilada que já passei em anos. A culpa foi minha por não ter usado o recurso “consulta” para ter saído do certo para o duvidoso.
Entrei neste resort cheia de sonhos. Até minha moto eu já estava programando comprar, quando do nada, injustamente e sem critérios, uma deusa que de santa nem o nome honra não tem nada. Me humilhou, me roubou os sonhos, foi desonesta com ela mesma antes de tudo quando me disse atrocidades para me convencer de que eu não estava no lugar certo, na função certa.
Dois meses depois ela já não estava mais lá no comando.
Não mexa com filhos de Deus, aquele com D maiúsculo, dona (d)eusa. How could you dare!
Esse choque foi o gatilho para eu juntar minhas malas e voltar para a cada do Pai, digamos assim, e ao lar da minha família que nunca deixaram de me amar e pensar em mim.
Hoje estou trabalhando numa loja, ganhando pouco, mas é como se o dinheiro não fosse tão importante mais, entende? Estou absurdamente feliz. Todo dia à noite vejo um rosto querido, todo final de semana eu saio. E quase todas as noites vou ali escutar louvores lindos de fazer a nossa alma se apaixonar por Este amor incrível que só Ele faz brotar dentro da gente.
Sinto falta sim de algumas colegas de trabalho lá do distrito. Erica que me deu um exemplo apaixonante de como ser uma líder de verdade. Sandra e Leni, que com suas vidas iluminadas me entendiam mesmo quando eu estava afastada do Pai, e nunca deixaram de acreditar em minha crença quieta em Jesus Cristo. A Paloma no qual fazíamos altas coreografias na recepção de um hotel 5 estrelas. Éramos demais!!! Mamãe, vem cá! A Samira e seu grande Lubylo. (Isso ficou tenso kkkkk), amo vocês de graça. Você foi minha amiga, colega de trabalho e vizinha, e que agora está linda lá no Canadá. Me leva pra morar ai xupxupee!!!
Nunca poderia me esquecer das meninas do apto 401. Dona Leah e Renata! Obrigada por ter me aceitado no apto quando eu mais precisei de aconchego. Sinto muita falta mesmo do Cruzeiro e do sossego que era viver com vocês. Nunca se esqueçam de que sempre que quiserem vir passear aqui, estamos de braços abertos, inclusive minha mãe vive falando de vocês. Meu eterno obrigada!
Quero agradecer a Jamila, de alguma forma ela que me trouxe mais perto da igreja, e a pergunta em que agora busco resposta é: Por quê que as pessoas NÃO acreditam em Deus?
Sou super grata a tia Karla Nika Kurylenko por ter estado presente até quando adoeci, e ela e o Vitão me socorreram. Saiba que você também tem uma casinha aqui na roça, tá? Anytime you want.
Não posso esquecer da Robertinha que me proporcionou uma das aventuras mais legais que já vivenciei. Um belo dia íamos para Gramado, mas algo deu errado. Ela não aceitou isso, e nos levou para Floripa. CIDADE MÁGICA!!! Obrigada Rô, por isso. I owe you!
Ao Igor bolinho lindo e fofo que foi o cara mais louco e chapa que já conheci. Cara, sou sua fã. Obrigada por toda correria que você fez por mim e por minha irmã. Serei eternamente grata. Deus te abençoe sempre.
Quero agradecer imensamente também a minha irmã Lula que me deu a oportunidade de ter vivenciado Brasília e suas ilusões, e por ter sido minha família quando estive ai. Te amo irmã!!
No mais, eu não vejo a hora de passar o natal com meu povo e a vigília aos pés do Pai, ouvindo os louvores que já estão sendo ensaiados. Deus nos abençoe e que nos prepare para mais um ano de batalha.
Minhas saudações a todos vocês!

Paz!

sábado, 29 de novembro de 2014

UMA NOTA (Falas de uma quase misantropa)



É incrível como o ser humano consegue ser tão podre! Às vezes eu gostaria de ter nascido bicho.
Não sei dizer se a culpa é minha por estudar demais sobre comportamento humano e as sociedades, de como realmente deveriam se portar, e a cada dia que passa, a misantropia (ver abaixo) anda tomando conta do meu ser.
Ontem quando estive com alguns amigos no shopping para uma prosa agradável e frutífera, comentei que achei o shopping cheio, e Arnaldo discordou. Mas para mim, um bolo a mais de pessoas aglomeradas tem me dado arrepios. Foi quando comentei a atual batalha que tenho travado comigo mesma em lidar com gente dissimulada, mentalmente fraca, estúpida e da fala horrorosamente pobre.
Adotei indiretamente em entrar muda e sair calada do ambiente de trabalho. Até porque, pessoas que falam demais trabalham “de” menos. Por ser uma pessoa que julgam honesta e sociável, (eu era mais sociável, acreditem), só levei porrada na cara quando morei em Brasília por três anos. Lá eu tive de frente com vários demônios empresariais. Foi incrível aquela aula intensiva. Aprendi sobre muitas faces de como elas podem ser horrendas, e que no final, a melhor opção é realmente não se envolver.
Pessoas que falam mal de outras pessoas com você também te apunhalam pelas costas.
Pessoas que te ensinam coisas erradas só para ver sua queda estão com os dias contados.
Pessoas que são engessadas porque são preguiçosas em ajudar quem precisa, e que vivem dizendo “Não é minha função” deveriam estar em casa desempregadas. (Ponto final)
Pessoas que vão para o local de trabalho para fazer amigos deveriam tomar tento.
Bla bla bla bla bla
Hoje, na mesa do café da manhã, minha mãe comentou de um evento comemorativo de 40 anos de casamento, e disse que a pessoa comentou que gostaria que eu estivesse presente no culto etc. Acontece que a gente sabe quando te tratam com carinho e quando te tratam com falsidade/pena/dissimulação/que seja. Eu sei, e você também sabe.
Minha mãe disse que devemos amar uns aos outros, e sim eu concordo com ela, mas não estou dizendo que não amo essas vidas, só não compartilho com elas a mesma falsidade. Esse é um dos erros dos bípedes. Se toleram por pouca coisa.
Voltando ao assunto trabalho, eu sou a favor sim do trabalho em equipe. Só não sou a favor da fofoca e afins em equipe. As pessoas precisam aprender sobre dignidade, trabalho duro, e honra ao ambiente que lhe proporciona o sustento pessoal de cada dia ou simplesmente caia fora. Ninguém é obrigado estar onde está.
“Ah, mas se eu ensinar ela vai crescer na empresa antes de mim”.
ERRADO!
O crescimento dentro de uma empresa é mérito próprio. E mesmo você passando todo o conteúdo que sabe para terceiros, há muito mais dentro do pacote “promoção”, e o caráter é um deles.
Resumo: As pessoas estão aonde merecem estar e não aonde gostariam.
Então faça sempre o seu melhor, sem passar por cima de outras pessoas. Seja humilde em reconhecer que falhou, peça desculpas, saiba pedir ajuda, seja honesta consigo mesma antes de tudo. E para finalizar, POR FAVOR, não coloque nome de Deus em vão!! Talvez isso justifique aonde você chegou.



Misantropia  é a aversão ao humano e sua natureza.
O termo Misantropia  tem origem grega ao unir os termos gregos ódio e homem. Ou seja, seu significado é ódio ao homem ou ódio ao ser humano. É utilizado para indicar as pessoas que vivem sozinhas em função desse sentimento ou para representar uma posição de desconfiança de um indivíduo para com a humanidade ou ainda indicar a tendência para antipatizar com as outras pessoas.

Os misantropos são os indivíduos que assumem essa aversão ao ser humano. Em geral, possuem antipatia pela humanidade e pelas sociedades, mesmo que tenham relações normais com família, amigos e cônjuges. Por isso, a Misantropia  não indica necessariamente atitudes extremas. O misantropo não vive afastado do mundo ou é um assassino que mata para eliminar seu objeto de ódio, é apenas um indivíduo reservado, acostumado a desconfiar de todos que se aproximam. De hábitos mais restritos, não gostam de muita agitação, preferem ficar em casa a participar de festas e sofrem de variações de humor abruptas. Normalmente, são perfeccionistas no que fazem, por isso acabam se destacando. Principalmente porque dedicam grande parte do tempo ao trabalho.

domingo, 16 de novembro de 2014


E se Deus fosse um de nós?
 

“A maior prova de que Deus existe é que Deus está vivo em cada um de nós.” – Bruna Mota

 
Boa tarde pessoal. O tema de hoje é um pouco delicado.
“Futebol e religião não se discute” sempre ouvimos falar, não é mesmo? Mas a própria palavra já diz: Discutir “Debater (um assunto) por meio de discussão.”. E é isso que faremos hoje: Debater.
Ano passado, eu teclava com um amigo de Minas sobre a teoria do Big Bang e a Evolução, foi quando ele me perguntou se eu era Criacionista. Eu disse que sim e pelo início da conversa achei que ele era Evolucionista. Porém, eu estava errada. Logo ele foi me falando que tanto a ciência quanto a religião se completam. Foi ai que ele declarou que acreditava tanto em Deus quanto na teoria de Darwin.
Deixei esse assunto “de lado” depois que terminamos a conversa, entretanto, duas semanas atrás quando eu peguei um livro na biblioteca para ler depois dessa ausência involuntária de leitura pela qual passei, eu posso dizer que não foi eu quem o escolhei, e sim ele a mim.
O livro se chamava “A linguagem de Deus”. O cientista Francis S.Collins, diretor do projeto Genoma apresenta evidências de que Ele existe.
O curioso é que eu nunca deixei de acreditar em Deus, mesmo convivendo com pessoas de religiões e culturas totalmente diferentes da minha, e a minha atual pergunta é, inclusive contrária do que sempre ouvimos: Por que NÃO acreditar no Deus de maravilhas? E desde então, venho estudando para tentar entender a mente dos ateus ou pseudo-ateus.
Aprendemos sobre espíritos, sobre Buda, sobre Deusa mãe, Vishnu, Thor (para os amantes do desenho animado rs)... Mas Deus só existe UM, deuses vários... E é sobre esse Deus, com “D” maiúsculo, é que me refiro no artigo de hoje.





Para leitura completa visite E se Deus fosse um de nós?

domingo, 2 de novembro de 2014

FUTURO IMPOSSÍVEL MARIDO



Futuro impossível marido.
Uma crônica de Gabriella Gilmore

Uma vez assistindo a um filme de Sandra Bullock, da Magia à sedução, me lembro de quando a sua personagem, ainda adolescente escreveu em seu diário o perfil de um futuro marido, com a intenção de fazê-lo impossível, pois ela não queria se apaixonar.
Entra ano e sai ano, eu também me decepcionei muito em relacionamentos, em sua maioria sem base. Na verdade eu me culpo por cada falha deles. Sim, me culpo sim, estando errada ou não.
Nesse resto de ano, decidi direcionar minha vida numa forma diferente. Agora não sou eu mais que tomo as rédeas.
Ontem à noite, quando meu cérebro me turbinou pensamentos, vozes, inquietações, eu anotei perfeitamente o perfil do meu futuro impossível marido.
Agora falando diretamente para você: Eu quero que entenda que me pedindo em casamento, você não só estará se casando comigo, mas sim com toda minha família, que por sinal é E-NOR-ME. Eu sou eles. Eles são o que sou. Barulhentos, amorosos, dramáticos, aconchegantes, engraçados. Ao pedir minha mão, tenha em mente que terá de pedir à minha mãe, a minha tia, minha prima e minha irmã. Se elas se sentem seguras com você, eu também sentirei. É algo espiritual, entende? Dizem que um bom filho será um bom marido. O mesmo acontece com nós filhas. Está mesmo disposto em encarar essa família do barulho?
Tenha em mente uma coisa muito importante: Eu sou péssima na cozinha. Como cresci muito independente, eu sei me alimentar, quero dizer, eu sei não passar fome. Uma bolacha com cafezinho é uma delícia. Eu não simpatizo com a cozinha, com o cozinhar, com preparar ou alimentar outrem. Essa sou eu! Infelizmente não consigo fazer algo que não me identifico. Isso pode mudar? Acho que sim... cansei de pagar língua.
Por outro lado, não gosto de casa suja e bagunçada. Lavo tudo que vejo sujo, limpo o banheiro, coloco as coisas no lugar, etc. Você cozinha, eu lavo. Combinado?
E filhos? Ixi, papo complicado.
Para começar, estou velha. E nos dias de hoje acho um pouco irresponsável da nossa parte gerar uma criança para deixa-la exposta à falta de água potável, falta de plantações e de frente com a 3ª guerra mundial. Psicose? Não sei. Mas se por ventura Deus quiser presentear o mundo com um cidadão iluminado, se ele for ela, se chamará Catarina. Ouviu? Mas deixa eu explicar por quê.
O nome Catarina além de ter um significado muito bonito, e de ter sido nome de mulheres guerreiras ao longo dos séculos, foi o nome da minha apaixonante avó. Eu não a conheci, mas tenho um apreço maravilhoso por ela, por sua história de vida, sua garra, espiritualidade, e amor. Acho que temos alguma ligação, porque mesmo eu nunca tê-la conhecido, eu já sonhei e já chorei de saudades dela. Se for um rapaz, sinta-se livre para nomeá-lo sabiamente.
Por último, e nem menos importante, você teria de aturar meu bipolarismo. Meus ex que não me deixam mentir: sou muito chata. Não tente me decifrar. Sou um mistério até para mim mesma.
Às vezes não quero ver ninguém, muito das vezes, na verdade. Pelo fato de eu ter me acostumado a uma solidão interna, eu necessito do meu momento autista. Sim, eu necessito. Para respeitar isso você precisaria entender.
Eu gostaria de ter quarto separados. É pedir muito?
No calor, odeio pegação. Odeio suar. Odeio ainda mais o suor alheio. Obrigada.
Sou estressada. Tenho mania de descontar a raiva do trabalho em quem convive comigo. No trabalho sou uma santa, mas em casa, pode ter medo.
No mais, eu tenho algumas qualidades, e é exatamente aquilo que as pessoas falam.

E ai, vai encarar?

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

UMA MESTIÇA NO VATICANO

Em ritmo de Halloween, segue abaixo uma prévia de um conto.
E se...?

Sinopse -     Uma mestiça no Vaticano

“Em nome do Pai, do filho, do espírito Santo. Deixe este corpo, pois a Deus ele pertence. Sou Jacob Petrovna e ordeno que saia!”
Assim começou o exorcismo de Shayla, filha de uma bruxa com um lobisomem já falecido, em 1666 num povoado em Sérvia.
Naquela época, ainda o cristianismo dominava e tentava acabar com a religião dos pagãos. Houve muitas inquisições e guerras, entre bruxos e cristãos. Mas o caso de Shayla foi extremamente inusitado, porque nunca houvera um caso de um servo das trevas (bruxo) ser assombrado por seres das mesmas trevas (demônios)
Havia uma força maligna dentro dela, algo indecifrável.
Podia-se ver insanidade e obscuridade  através de seus olhos.
“Que saia os anjos que habitam em mim. Expulsem os demônios que tentam me possuir.”
Foram as ultimas palavras que ela disse ao padre quando entrou em transe satânico profundo.
Ela transpirava ira, luxúria e gula.
Lágrimas de sangue era jorrado através de seus olhos.
Naquele dia, padre Petrovna percebeu o quão injusto foi a igreja por condenar os pagãos, sendo que eles não tinham feições maquiavélicas.
Já chegando a meia noite, Shayla foi despertando e caninos foram aparecendo em seus dentes e seus olhos que eram azuis, foram se transformando em gelo e ela começou a voar. Assim ela matou o padre e sua mãe e fugiu.
A única prova de seu exorcismo está preservado no templo mais sagrado da humanidade. E essa prova é a própria mestiça, Shayla. 
Se ela se mantém viva, não se sabe ao certo, mas nos dias atuais, tem ocorrido muitos seqüestros e pessoas desaparecidas, levando a aguçar nossos pensamentos e nos questionarmos se essas pessoas não são levadas como alimento da própria. E por quê a igreja não exterminou a vampira? Será que sua vida, seu sangue, tem servido para algo que também não sabemos? Esse é mais um mistério por detrás da religião. Ajude a clã das du Condreys a desvendar este mistério. A caça apenas começou. Mas agora será de igual para igual. 



Por Gabriella Corrêa Lima e Thiago Marlon

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Meninas do Clube



Já faz algumas semanas que tenho sentado a frente do computador tentando escrever algo aqui e no Clube.
Sem sucesso.
Me incomoda muito estar em falta com vocês.
Conversando hoje com as meninas do clubinho, em especial Bruna que foi a psicóloga do dia, me bateu uma vontade de escrever aqui para elas, minhas companheiras.
Quero deixar claro que todos os conselhos eu absorvi inteiramente, e algumas decisões  sérias e repentinas que foi para o meu bem, e tem sido mesmo uma terapia diária, foi devido ao último puxão de orelha de vocês.
Analisando por outro ângulo, esse susto súbito de largar um padrão de vida, de “sonhos”, e voltar às origens, não teria acontecido se não houvesse ocorrido esse choque de realidade. Deus não permite que as  coisas aconteçam sem um motivo. E hoje vejo que se não fosse aquilo, eu não estaria aqui para me ajudar e também ajudar os meus que estão precisando de mim.

Assistindo The Originals, eu pude me identificar com aquele elo que eles têm entre os irmãos. Que independente das diferenças, dos problemas, eles acabam se unindo em pró-comum: a família.
Meninas, quero agradecer por tudo e o mais importante: por não terem desistido de mim.
Tenho me esforçado sim para interagir com os textos e as leituras, mas uma parte de meu cérebro ainda está em marcha ré. Talvez eu não consiga explicar, mas eu, não estou muito eu... e eu só sei sentir...


Amo vocês!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

LOCKDOWN



Uma vez escrevi no diário dos meninos que pessoas fortes também se deprimem.
Estou "lockdown" já faz uns meses, adiando aceitar que finalmente o meu lugar "especial" me adoeceu.
Por quatro meses achei que estava só estressada, fadigada, oprimida...
Percebi há pouco menos de 3 meses que as coisas que se passavam na minha mente e os choros inconstantes e perturbadores eram a serotonina do meu cérebro despencada no chão.
Procurei ajuda.
Mudei de emprego, de novo. Me enchi de novas esperanças.
Uma dose de 20mg de serotonina depois do café da manhã tem me ajudado a não pensar naquelas coisas feias.
Pensei estar bem, foi quando percebi que a terapia que fará efeito é estar um pouco perto de gente, "gente", entende?
Sei que estou em falta com uma porrada de pessoas, mas por me preocupar mais com o que elas pensavam sobre mim, foi que ai que me perdi.
Quero brincar com meus meninos. Dar susto na minha irmã mais velha, chegando cedinho na loja dela, e vendo ela chorar de alegria ao me reencontrar.
Quero tomar café com o André, rir das piadas da Mirely, esmagar o Romero e o Gabriel de tanto abraçar e beijar.
Quero dormir na casa da tia Miloca e me sentir segura quando ela ora por nós antes de dormirmos.
Quero comer broa e biscoitão assado da minha mãe.
Quero viver, antes de pensar o que fazer depois desse tapa na cara que recebi no dia 25.
Sei que Deus está no controle... não ouso perder a fé. And to survive, I lockdown...


segunda-feira, 30 de junho de 2014

Sopinha com um toque de ervas

Bom, meus caros!
Acordei inspirada. Oh glórias!
Peguei Matilda e fomos no Centro Hípico que tem no parque. Na volta passamos no supermercado para comprar as coisas da semana.
Animei fazer uma sopinha que estava morrendo de saudade.

Comentei com minhas irmãs no grupo do whats que meu truque é trabalhar com ervas e especiarias.
Meu lado bruxa anda dando o ar da sua graça. ADORO!

Bom, chega de churumelas e deixa eu contar o que aprontei hoje.

Fiz sopa de legumes e carne moídas.
Eu meio que improvisei no tempero da carne porque esqueci de comprar a cebola. Anyways, ela não deixou de ficar gostosa por isso não.

Pegue duas panelas. Uma delas deixe 1 litro de água fervendo.
Escolha os legumes a gosto, no mínimo 4, e corte em pedaços grandes ou pequenos. Você que manda.
Deixe eles separados.
Na segunda panela, eu fritei 400g de carne moída no azeite e um pouco de óleo. Temperei só com o sal porque esqueci de comprar as cebolas.
Frite a carne e quando estiver pronta, jogue os legumes picados.
Dê uma leve mexida e jogue a água fervendo e 1 tablete de caldo knor.
Eu reservei o toque final quando todo o legume já estava cozido. Não gosto de deixar as ervas fervendo muito tempo não. Além de perder o sabor, as propriedades delas se perdem com o calor excessivo.
Eu usei as ervas Provence.
Você pode usar a que achar melhor, mas lembrando que as mesmas devem combinar com carne ou com os legumes, para o gosto não ficar incoerente.
Bom apetite!

domingo, 29 de junho de 2014

A escolha do café



Tarefa complicada.
Já que todo mundo tem gosto peculiar, o post de hoje é apenas a minha humilde e gulosa opinião.
O vencedor é: O café do cerrado.

Olha, eu gosto de café forte, mas só consigo tomá-lo sem açúcar se for expresso.
O café Pilão, tem um gosto bem marcante, terroso e amargo. Porém, o amargo dele não me seduziu.
Mesmo adoçando um pouco mais, meu paladar fez careta. Eu não tenho certeza, mas acho que ele é de torra escura.
O café Gourmet da 3 corações é definitivamente de torra clara. O cheiro do pó é adocicado, muito delicioso. Mas ele é fraco, e quando você o adoça, ele fica com aquela impressão de café requentado. O que eu fazia para cortar um pouco do "azedo" do café era colocando um pingado do leite.
O café do Cerrado foi o que me seduziu. Me lembrou o café Cristina e o Café do Ponto. Com muito açúcar ou com um pouco apenas, você o toma tranquilamente. O cheiro dele é uma delícia também. Lá no fundo você sente o aroma do chocolate conforme está escrito na embalagem. Você também consegue notar o chocolate amargo quando prova um pouco do pó. (Eu tenho essa mania de molhar a ponta do dedo e experimentar o pó cru).
Bom, e me fale de você. Como você gosta do seu café?

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Amazonas



Esses dias eu sonhei que estava em Amazonas.
Nossa! Como eu sinto falta de lugar selvagem! Do cheiro do capim molhado, esterco, de plantas... de poder brincar com cães, pássaros e andar a cavalo.
Voltar da roça na caçamba da caminhonete sentindo o gosto da terra seca. Chegando em casa com o cabelo duro de poeira e com o corpo quebrado de tando cavalgar.
Hoje mais uma vez me deu uma crise de choro.
Essas perguntas chatas que não saem da minha cabeça: Está valendo a pena? O que você pretende aqui? Está conseguindo chegar aonde quer? Por que você ainda não encontrou pessoas "gente"?
Gosh! Como estou conseguindo sentir nojo dessa cidade só por conta das pessoas que fingem em ser gente.
Ah se eu pudesse morar aqui sozinha de tudo! Sem essa "gente" que não é nenhum pouco gente, seria menos doloroso.
Por favor, se alguém ai está me lendo tiver uma fazenda, me leve para lá! Eu imploro.
Preciso sentir o amor, o prazer e a alegria de estar ao redor de seres vivos.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Eu no Jornal Nacional.


Photo: Danilo Cigano


Nos despedimos desejando um ótimo final de semana.



Eu, Léo Bolonha e Samira Youmans.
Impossível ficar séria diante do povo brasileiro.
kkkkkkkkkkkkkkk²

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Encontro as escuras (?) Tinder




Me dei ao luxo de baixar o aplicativo Tinder esses dias quando estava em SP. Minha amiga havia me indicado e fiquei curiosa para saber como seria a interação com pessoas que tinham interesses em "comum": um encontro as escuras (?).
Minha ideia de encontro a escura é quando você não conhece de verdade a pessoa e a ideia que você cria dela é apenas algo que a página social te expõe. Com certeza deve haver outras definições, mas no contexto do post de hoje é esse mesmo. Anyways...
Depois de instalado o aplicativo, você define a faixa etária e a distancia em que você quer que o Tinder filtre o bofe. Ali, é exposto centenas de perfil de homens lindos, feios, interessantes, monossílabos, por ai vai. Tem de tudo.
O App me lembrou um pouco o instagram porque você pode "curtir" ou não a foto. Quando você clica no coração, ele te abre uma janela para interagir com o perfil.
Pois bem. Eu sou faladeira e adoro escutar estórias das pessoas. Saber suas rotinas, o que gostam de fazer no tempo livre, como se relacionam com a família e amigos, etc.
Teve um rapaz de SP que fiquei super fã e até combinamos duas vezes de nos encontrarmos, mas deu em "pizza underground". (Piada interna rs).
Chegando em BSB, cheguei trocar idéias com 3 rapazes também aparentemente legais, dentro das infinitas possibilidades de mentira tanto da parte deles quanto da minha. Eu em particular, já menti muito sobre meu perfil, não físico, mas psicológico e financeiro, porém isso foi há muitos anos atrás quando eu realmente não sabia o potencial de pessoa que eu era. Anyways...
Cheguei numa conclusão: Se você não for sacana, se você não falar de sexo ou for sexualmente tarada, os caras não vão te corresponder depois de amanhã.
Teve um diplomata que chegou todo interessante e educado, e quando foi dando o horário da noite, disse na cara dura que queria me ver para relaxar o estresse de seu dia.
Me explicam pela-morde-deus qual é o real fim do aplicativo? Agenciamento de "primas"?
Eu confesso que morro de preguiça de sair para interagir com pessoas desconhecidas. Normalmente gosto de sair com pessoas que eu já conheço, então eu meio que gosto de ter essas opções da rede para conhecer pessoas que tem algo em comum comigo, para ai sim poder me divertir. Diversas pessoas maravilhosas eu pude conhecer ao vivo e mantenho contato até hoje. Foi sorte? Não. Foram mulheres.
Seria muito pedir aos caras para pegarem mais leve? Isso me faz lembrar do post que escrevi no Clube Solteiras sim por que não? que indica exatamente o rumo em que anda as interações entre homens e mulheres. Solteiros por opção ou solteiros por falta de opção.

sábado, 31 de maio de 2014

NOSSO FIM...

... o princípio de Deus.



Esses dias tive um estresse com uma pessoa que respeito e admiro por demais. Ela ficou umas 12 horas sem falar comigo. Eu poderia ter deixado isso para lá e não correr mais atrás da atenção dela, mas há pessoas que são mais valiosas que o nosso orgulho ou frieza comprada.
Eu passei basicamente 1/2 mês de frenesi total no trabalho novo. Ela sabia. Cheguei pela milésima vez a pensar em largar tudo e sair de BSB, porque tenho me sintido sobrecarregada e fraca em vão. É como se a correria fosse inútil. Nessa noite eu orei pedindo a Deus forças e direção. Realmente preciso me acalmar.
Como vocês sabem, tenho lido 1 palavra por dia de um livro que ganhei da minha mãe desde o 1º de janeiro deste ano, e olha o que veio para esse sábado:

"Era o trimestre do outono. Eu fazia o último ano do curso de contabilidade e aguardava com expectativa a hora de fazer o exame de perícia de escritas contábeis no mês de maio para poder formar-me em junho. Durante três anos, havia feito a carga total das matérias, mas não cumpri os requisitos de língua estrangeira. Em desespero, levei meu dilema de língua estrangeira para o Senhor. Sob Sua direção, decidi fazer o curso por correspondência. Eu sabia que teria tempo.
Estava na metade do meu último semestre quando me lembrei do requisito de língua estrangeira. Recebi um aviso da secretaria do colégio, declarando que minhas notas de espanhol precisariam ser apresentadas dentro de três semanas - ou então eu não poderia entrar na formatura. Eu também sabia que o exame seria dentro de duas semanas. Naquela época, trabalhava em dois empregos, tinha outras cinco matérias e um namorado - todos necessitando de minha atenção exclusiva.
Minhas responsabilidades me oprimiram tanto, que não conseguia mais dormir nem comer. Alguns dos meus professores desistiram de mim. Mas Deus não! Nós, mulheres, muitas vezes temos "o olho maior que a barriga". Pegamos quantidades maiores de responsabilidade do que a nossa possibilidade de cumpri-las. Quando cheguei a esse ponto de minha experiência, Deus passou a ser a única esperança. Pedi-Lhe que me tocasse a mente e me aumentasse o entendimento; que me ungisse com Seu Espírito. Meu namorado e minhas amigas também oraram por mim. E Deus respondeu!
O Senhor me conduziu a II Coríntios 12:9e10 (Porque quando sou fraco, então eu sou forte). Aceitei o fato de que tudo o que eu podia fazer era mesmo tudo o que podia fazer. Comecei a fazer só o que podia, porque Deus havia prometido lidar com o restante. Confiei nEle. Deus entrou em cena quando eu não podia fazer mais nada. Meu fim tornou-se o Seu começo. Participei da formatura no dia marcado e hoje sou perita-contadora. Encontro-me mais perto de Deus do que nunca antes. E aquele namorado que orou por mim é agora meu esposo. Deus supre nossas necessidades quando chegamos ao fim dos próprios recursos.

(Kemba Malene Esmond) - Em Meditação da Mulher


quarta-feira, 28 de maio de 2014

TEMPO PERDIDO



Assisti esses dias o filme que contava a história de como surgiu a banda Legião Urbana.
Que lindo! E eu chorei.
Nossa, como eu amei a história e a pessoa de Renato Russo.
Não sou muito fã do estilo musical deles, mas a pessoa de Renato, culto e de sensibilidade me deixou muito orgulhosa por tê-lo como grande sucesso da música brasileira.
Uma pena eu ainda ser criança em sua época, porque nada me lembro dele, porém heróis são assim, mesmo surgindo em nossas vidas anos luz, eles conseguem ser atemporais.
Salve Renato!

Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo.

Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder

Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E selvagem, selvagem
Selvagem!

Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos

Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo


Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens
Tão Jovens
Tão Jovens!

sábado, 24 de maio de 2014

LOUCOS POR CAFÉ



Oh honorável grão 100% arábico!
Minha relação com o café preto é algo antigo.
Cresci morando em uma casa ao lado de uma fábrica de café chamada Café Serra Lima, no interior de Minas Gerais. Lembro como nossa casa ficava imunda por conta do pó que entrava pelas janelas todos os dias. Era impossível andar descalça e os pés não ficarem negros da cor de um carvão. Minha mãe, coitada, sofria para manter a casa limpa.
Contudo, a minha mais recente memória de eu tomando café vorazmente, começou a partir dos 12 anos de idade, quando eu sentada a mesa da copa fazendo tarefa da escola, assistia à novela das 14hrs. Ali, via ir embora quase uma garrafa de café sozinha.
O café para mim é o meu segundo maior vício, só perdendo para a música.
Café com queijo, café com broa com erva doce, café com biscoitão muxiba frito de polvilho, café depois do almoço, café ao levantar, é quase uma necessidade a cada 12hrs.
Depois que fui morar sozinha, comecei a fazer o meu próprio café, e também pude experimentar outras marcas, a vácuo ou não, forte, extra forte, tradicional. Cappuccinos, frappés, café com leite, expresso sem açúcar. Meu paladar está ficando bem fresco. Hoje em dia é difícil eu tomar café que não seja na minha casa ou em cafeterias. Esses dias fui aceitar o café do salão em que eu estava, e pelo amor de Deus, foi um insulto ao meu vício quase apurado.
Eu não sou barista, mas também não posso fingir que não tenho paladar, oh francamente! O café não tinha gosto de café. Pode isso? Pior que pode.
A ideia do post de hoje é dividir o que aprendi sozinha descobrindo como me servir de um café bom e barato dentro de casa.
A escolha do café é basicamente particular e vai depender do bolso do cidadão. Uma vez comprei o café Cristina lá no Mercado Municipal e me apaixonei. Ele era a vácuo e custava R$25 reais 250 gramas. Sinceramente, esse valor pesa para quem toma café todo dia, ainda mais se a pessoa tiver família grande. Descobri o Café do Ponto também a vácuo, com o preço lindo de R$9 e alguns quebrados. O sabor me lembrou muito o de Cristina.
Já tomei o café do Sítio, mas ele tem um amargo estranho, por isso fui procurar outras marcas.
Descobri que o sabor dos cafés a vácuo são mais saborosos porque eles ficam presos no saco até você abrir, sendo que os saquinhos normais ele fica ao “léu” e ai a essência vai esvaecendo bem sutilmente.
Outro truque legal para ter sempre café com o sabor e cheiro delicioso é comprar o pacote de 250 gramas, porque você consegue consumi-lo em um tempo rápido, e o sabor prevalece melhor. No meu caso que moro sozinha, isso é bem válido.
Agora vamos à medida. Pela-mor-de-Deus nada de CHÁFÉ, por favor. Não poupe na dosagem.
O café da saudosa Lorelai do vídeo em anexo compõe de 4 colheres de pó para cada caneca. Mas obviamente ela devia estar de sacanagem quando falou isso a Christopher. Anyways, eu coloco uma colher e meia bem cheia para cada caneca. Se for extra forte, uma apenas está ótima.
Eu gosto de coador de papel. Sou cismada com aqueles de pano, que com o passar do tempo, me da impressão de que estou tomando café com gosto de meias. O café antigo impregnado acaba influenciando no novo café coado.
Eu comecei a ferver a água filtrada, porque há alguns locais que a água da torneira tem um gosto forte, e mesmo fervendo, o gosto pode alterar o gosto do pó.
Não ferva a água com açúcar. Isso é o mesmo que poluir a cabeça de uma criança linda e pura. Deixe que a pessoa tempere o café a gosto. Eu em particular, odeio café melado.
Quando tomo café expresso na rua, normalmente eu não coloco açúcar, porque acho até pecado. Eu amo o sabor do Nespresso e ele é tão gostoso que não necessita adoçá-lo, a não ser que tenha em mãos um pedaço de chocolate ou um bombom. Que dupla linda!
Em casa, eu coloco bem pouco açúcar, para conseguir sentir o gostinho do leve amargo do café.
Esses dias em São Paulo, eu tive o prazer de experimentar o famoso Café Starbucks. Eu temia que o café não fosse bom o bastante, sendo que tem mídia demais por trás dele, mas olha, o café é excelente e o preço não é tão absurdo. Pela quantidade que é servido, achei válido.
Vou fazer petições para que Brasília tenha essa cafeteria aqui, porque é tão injusto a Avenida Paulista ter 13 Starbucks e aqui no Distrito não ter nenhuma. Que triste.
Bom, acho que é só por hoje. Espero que tenha sentido o cheirinho do meu café daí.

Cheers!!


domingo, 11 de maio de 2014

Cozinha-terapia

Hoje, minha irmã veio comemorar o dia das mães em aqui em casa. Cozinhamos em homenagem a nossa mãe e nossas irmãs mais velhas que também são mães.

Fomos na feira comprar minhas especiarias. Estou precisando UR-GEN-TE de popoteiras para minhas ervas e temperos.
Bom, o prato do dia também foi simples, mas cheio de muito sabor e magia.
No arroz, queimei o alho e sal no azeite como sempre e acrescentei hoje açafrão.
Dei mancada de ter comprado arroz integral. Esqueço que ele demora um pouco mais a cozinhar e precisa de mais água. Hoje ele ficou ao dente.
Para o bife, eu o temperei com alho e sal, e depois fiz uma pequena mistura de ervas provence no azeite, e espalhei no bife, amassando todo ele como se fosse pão.
Deixei curtir no tempero enquanto minha irmã cortava as cebolas e separava o manjericão.
Para a polenta, eu coloquei pimenta calabresa, milho e queijo ralado.
Quando fritei o último bife, todos no azeite, eu coloquei uma colher de manteiga e as cebolas. Quando já estavam curtidas naquele óleo da própria fritura dos bifes, eu coloquei o manjericão. Dai foi só colocar por cima dos bifes.
Ficou muito bom. 
Ligamos para nossa casa em MG para falar com nossa mãe e contar como o nosso almoço para ela estava bom. Ela ficou muito feliz por saber que estou brincando na cozinha e me saindo bem. Ahahaha É muito engraçado.
Tenho me divertido nos finais de semana na cozinha.
E você, o que gostaria que comer  no próximo final de semana?

Beijinhos.


sábado, 10 de maio de 2014

DEBOCHE



Photo: The Runaways


Deboche de acordo com o dicionário Priberam.


de·bo·che 
substantivo masculino
[Galicismo]  Libertinagemdevassidãoestroinice.


de·bo·char Conjugar
verbo transitivo e pronominal
[Galicismo]  Lançar na devassidãotornar devassoprostituir.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

HELENA

Esse post é um grito para Helena Sithy. 


Come out, come out! Wherever you are.
Conversando com minha amiga W.Zibetti, lembrei de Helena em um relance. Perguntei a Wal se ela havia tido notícias da jovem nos últimos tempos, mas disse que o último contato foi há dois anos.
Helena, como muitas Helenas de Manoel Carlos, marcou minha vida.
A conheci quando eu tinha 18 anos pelas andanças na web, gastando o pouco de conhecimento que eu tinha de inglês, música, poesias. Helena devia ter seus 14/15 anos, se não me falha a memória. Ela foi a primeira adolescente super culta que esbarrei por ai.
Viciamos em trocar informações sobre livros, músicas, ocultismo. Ela me fez gostar por um breve período de jogos pela internet. Aprendi a gostar de ler. Na verdade eu viciei. Chegamos escrever Desdêmona juntas. O livro nunca foi para frente. Mas a história era muito boa viu? Suguei cada energia mental de Helena. Acho que por conta disso ela foi  se esvaecendo de minha vida. Teve um período que ela ressurgiu como Phoenix, assim, das cinzas. Confesso que não foi a mesma coisa, porém o respeito e um sentimento de gratidão nunca saíram de meu peito, e novamente Helena se foi. Dessa vez não sei se voltará. Esse texto é para você, se estiver me lendo, assim, às escondidas. Quero deixar claro que nunca me esqueci do seu incentivo, das trocas de informações e até das cartinhas. Mande lembranças para sua mãe, e sim, eu me lembro da dona L.
Escreva-me. Já faz tanto tempo...

msglima@yahoo.com

domingo, 4 de maio de 2014

Macarrão a putanesca gorda. (Cozinha experimental)



Bom, o almoço do dia foi: Macarrão a putanesca gorda. (Com bacon).
Ao som de um bom rock ‘n roll e vinho branco.
Quero deixar claro que não quero insultar nenhum Chef italiano, mas como sou muito teimosa e curiosa, acabo lendo as receitas e fazendo do meu jeito.
O prato de hoje era para ser Spaghetti Alla puttanesca, mas acabou virando: Macarrão a putanesca gorda.
Como nós tínhamos o macarrão penne, eu não comprei o espaguete, daí o que fiz foi ferver a água no sal e um fio de óleo (azeite) e quando a água estava fervendo acrescentei o macarrão penne. Deixei cozinhar uns 8 minutos. Não gosto de macarrão papo, então isso fica a gosto. Depois que vi que o macarrão estava ao dente ou do jeito que eu gosto, eu o escorri.
Nesse meio tempo, fritei a cebola e o alho no sal, e depois que estava dourado, acrescentei o bacon. Depois que dourei o bacon foi a hora de acrescentar o tomate pelato. Usei uma lata inteira para 400 gramas de macarrão. Depois que o tomate curtiu bem no bacon, eu acrescentei manjericão a gosto e por último o macarrão. Deixei em fogo baixo curtindo-o enquanto coloquei mais um punhado de manjericão. Eu amo ervas naturais, daí abusei mesmo. No final de tudo, coloquei queijo ralado parmesão e mexi até ficar tudo uniforme e servi.
O drink do dia foi vinho branco. Não comprei nada sofisticado, mas estava gostoso.

Acertei no tempero. Palmas para mim. Minhas amigas de apto adoraram.
Tente você depois.
Bom domingo pessoal!

sábado, 3 de maio de 2014

COZINHA EXPERIMENTAL




Esse título postei no meu twitter enquanto brincava mais uma vez com as lentilhas, e me animei a postar mais uma vez sobre minha viagem pela cozinha.
Um dia desses chamei minha irmã para almoçar comigo porque iria fazê-las, e ela disse: De novo? Pois então, redescobri as benditas. Lembro que só comia lentilhas no natal. Sempre gostei muito de grãos e até falava brincando que natal deveria ser todo dia, para termos panetones e lentilhas sempre! Como comentei em um dos posts anteriores, nunca fui fã de cozinhar e bla bla bla, mas ando fazendo “arte” na cozinha. Hoje descobri que se você deixar as lentilhas de molho 4 horas e depois cozinhá-las por 10 a 15 minutos com sal, elas não empapam. E por favor, coe-as direito. Eu estava deixando um pouco do caldo da água do cozimento e ao refogá-las com ingredientes aditivos elas não ficavam soltas. Tudo bem que vai variar da marca, porque percebi que tem lentilhas inferiores das outras. Anyways, deixa eu falar como foi as lentilhas de hoje.
Como eu não tinha cebola em casa, eu só dourei o alho com sal no azeite e fritei os bacons. Depois que o bacon dourou, eu acrescentei a lingüiça calabresa na fritura. Depois que elas estavam fritas, foi à hora de jogar as lentilhas coadas. Foi só o tempo de misturá-las e acrescentar no final a pimenta calabresa a gosto para quem curte coisa apimentada. Esse truque de deixá-las de molho é muito legal porque você não precisa usar pressão e nem gastar gás. Achei o tempo de preparamento delas parecido com o do arroz. Ou seja, não demora muito. Depois de pronto, servi com salada simples de alface e tomate. Não fiz arroz hoje. Preguiça. E confesso que preciso treinar o tempero do arroz. Ele anda muito sem graça. 
A bebida do dia foi chá de hibisco.

Bom sábado para você que me lê.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

THE L WORD




by Gabriella Gilmore, obvious.
a Liar, a Loser or both together? "I fight for the chance to be Lied to again". Said Ms. Lee once. But I keep living this dream like I was stuck in paradise. Bullshit. You didn't change... you never did. Your mental illness does not allow. You're never alone. It's like walking with strangers. Dark, cold, freaky show. You think they're a fool, but who is being catched is you. BUh! Watch out! "Revenge is sweeter than you ever were".

P.S - a tradução ia "shit" todo o pensamento.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Salve as diferenças.




Salve as diferenças

Eu penso o seguinte: A gente se torna um gigante quando temos pessoas que de um jeito ou de outro nos instrui para as coisas da vida. Seja ela te converter ao funk, mudar sua opinião sobre a lei da maioridade penal,  gostar de músicas francesas bregas, ler histórias viadinhas e por ai vai. Única coisa que sempre tento deixar claro é: Eu penso,  portanto, tenho minhas opiniões próprias. Se eu deixar de pensar por mim para pensar como você, deixarei de ser eu mesma. Acho que por conta disso, me acham preconceituosa. Ah meu Deus! Preconceito é feio. Sei que é, porque boa parte da minha vida fiquei encalhada por ser "Bridget Jones" a gorda. Isso me incomodava antes, mas aprendi a não ligar para isso mais. Dizem que tenho ego muito grande, porém, é... acho que pode ser verdade mesmo, mas precisei aumentar esse excesso de alto confiança (ou seja lá que nome vocês dão para isso) para preservar o resto de sanidade mental que ainda existe em mim. Falar dessas coisas acima, é o mesmo que falar sobre futebol ou religião, além de complicado é pessoal. Mas independente do que a gente gosta ou não, externar o próprio pensar não te faz ruim, faz? Bom, podem me corrigir se eu estiver errada, eu deixo, salvando assim as diferenças!

P.S a primeira foto foi para implicar com minhas companheiras do C.L.V.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

A arte de cozinhar

A arte de cozinhar cozinhando.
 Meus amigos íntimos que não me deixam mentir, eles sabem o quanto o abomino a cozinha, o cozinhar, o preparar, o esperar etc. Eu poderia limpar o que você sujar, pode ser? Bom, tentando adiar o máximo, chega uma hora da vida que eu tenho que engolir a teimosia e confessar: Uma hora você sentirá necessidade de aprender.
Bom, eu me considero um caso a parte. Não me perguntem como e nem o porquê. Só sei que evitei o hábito de cozinhar por 29 anos. (Ainda tenho evitado quando posso).
Em uma grande parte da minha vida, minha mãe cozinhava em casa por nós. Depois que fui morar sozinha, eu sempre comi no trabalho. Nunca tive essa "necessidade" de preparar o próprio alimento, afinal, eu não sentia falta do pratinho feito. Há um mês, estou em outro emprego, e lá nós recebemos vale refeição. Como eu fico ilhada de sair para comer no CCBB, na primeira semana eu fiquei de lanchinho e CupNoodles. (Quase morri de nojo). Na outra semana fui testar os congelados. (A pressão foi ao céu). E na terceira eu tomei vergonha e comecei a levar coisas para preparar lá. Com ajuda do meu colega Carlos, tenho feito comida fresca. Olha, está sendo divertido. Nesse final de semana, assisti um filme delicioso chamado Julie & Julia, e ainda me inspirou mais a brincar na cozinha. Fico imaginando o quanto posso aprender a ser uma bruxa completa, e poder alimentar meus sobrinhos quando vierem me visitar. Um tempo atrás, resolvi fazer um caldinho de feijão. FICOU PERFEITO. Minha irmã teve que vir em casa para conferir, porque até eu não acreditei. Ainda não sei se tenho o dom para cozinha, ou se o meu problema é preguiça mesmo, mas aceito maiores estímulos para eu poder experimentar a cada dia uma coisa divertida para fazer para mim. Sim, continuo egoísta. Antes de tudo preciso aprender a cozinhar para mim, e para depois eu poder cozinhar para alguém. Enquanto isso... ah, deixa eu ir ali temperar o bifinho.
Boa noite!

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Beautiful






"Crying myself to sleep cause I cannot keep their attention 

I thought I could be strong 
But it's killing me 
Does someone hear my cry? 
I'm dying for new life ".

Esse post é só para você.
Por favor, não pegue dores que não seja sua.
Ligação sanguínea? O que eu faço com ela?
Bom, posso doar para algum membro que esteja morrendo, mas o resto, nada posso fazer.
Pais que não amam os filhos, filhos que maltratam os pais, avós que não são e nunca serão avós de verdade, meio irmão, irmã escolhida a dedo... por ai vai. Uma bagunça se a gente escolher que ela seja realmente essa bagunça.
Lembre-se que nada passa batido. O universo não conspira contra. Ele conspira a nosso favor.
E repito aquela famosa e brega frase: Ame quem te ama e não quem te sorri. Quem te sorri te engana e quem te ama sofre por ti.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Felicidades uma ova.



Ariano, você é metido a honesto, sincero e se acha um líder natural. O problema é que você faz tudo ao contrário e não consegue influenciar ninguém. Você gosta de chegar a um determinado lugar e "botar pra quebrar". Isso faz de você um ignorante completo. Na verdade, você arruma confusão em todo lugar que passa, simplesmente porque você quer fazer as coisas do seu jeito, nem que seja na base da porrada. O que você quer mesmo é poder. Você quer chegar ao poder nem que tenha que f... todos em sua volta. A sorte dos outros signos do zodíaco é que você nunca consegue chegar ao poder. Falta inteligência.
(Signo maldito)



"Uma das piores partes da vida é comemorar o aniversário depois dos 20 anos. Quando criança, tudo se resume a docinhos, bolo de chocolate e balões. Depois de adulto você torce para contar os anos de trás para frente. O que você ganha em aniversário de gente grande? Nada. Ou melhor, "meus parabéns, feliz aniversário, tudo de bom, felicidades..." e tudo isso nas redes sociais. Ninguém faz questão de ir a sua casa te dar um abraço. Quer saber? Por que as pessoas não depositam 1 milhão na sua conta? Ou te presenteiam com um perfume da Chanel, bolsas da Louis Vitton, uma Ferrari, uma passagem para Las Vegas com tudo pago? Não. Tudo se resume a 'felicitações'. Me desculpa, mas pegue suas palavras copiadas e as engulam."
Angel acordou possessa na manhã do dia 16 de abril, perto dos 30, ao ver muitos recados no facebook e chamadas perdidas no iphone. Ela parou de contabilizar a idade depois que completou 21 anos. Nunca fez questão de se lembrar deste dia. Se pudesse, faria com que virasse feriado só para ela não ter de encarar a mesmice a cada ano, pessoas apáticas desejando o indesejável.
A última recordação boa que ela teve de festa de aniversário foi aos 10 anos. Vestida de branco, sapatinho de boneca e laços vermelhos nos cabelos. Todos os amiguinhos da vizinhança estavam presentes. Todos amiguinhos que ela amava. Depois disso, a cada ano, sua mãe a traumatizava com festas surpresas com pessoas que ela odiava como convidados. Foi ai, que ela adotou para si inconscientemente esse ódio pelo seu aniversário. "Comemorar mais um dia de velhice, falta de saúde, corpo sentindo a força da gravidade e inúmeros problemas de uma vida adulta não é nada feliz".
Juntando esses pensamentos pessimistas e a genética danificada, Angel começou a assombrar as pessoas durante a semana que precedia seu aniversário. O primeiro ataque foi aos 22 anos. Faltando três dias para a data, ela começou a ter insônias e sua agitação aumentou. Uma descarga de adrenalina a fez quebrar os vidros do carro de um dos convidados desagradáveis da tal festa surpresa de anos atrás. Ela nunca se sentiu tão bem em toda sua vida. No dia seguinte, resolveu escrever uma carta anônima para a mãe de sua ex-melhor amiga do passado, revelando todos os podres que ela teve de acobertar só para se manter no meio das meninas populares do grupo. Sempre levando a culpa das coisas erradas que as colegas faziam, essa vingança estava apenas começando. Samantha já estava casada, e morava no mesmo prédio que sua mãe, e quando a Sra Gomez recebeu a carta e foi lendo aquilo, a casa caiu. Mal sabia Samantha o que estava por vir. Aquela carta era só o início.
No ano seguinte, Angel conseguiu juntar algumas fotografias que a mesma tirou do esposo de Samantha a traindo com a colega de igreja, no mesmo vinga-presente, ela conseguiu vídeos de Thiago em boates gays, outro colega desagradável do passado, e fez questão de mandar para o padre de sua Paróquia. As fofocas no bairro corriam a solta, e ninguém conseguia imaginar quem estava por trás de maquiavélicas lembranças. Enquanto isso, as mães dos filhos "moralmente" prejudicados, se reuniram para tentar desvendar o mistério.
- São lembranças do passado. Alguém do mesmo circulo de amizade de nossos filhos está fazendo isso. Quem pode ser? Perguntou Dalva Gomez.
- Isso é culpa nossa. Sempre acobertamos nossos filhos demais sobre as injustiças que eles faziam quando adolescentes, agora alguém está querendo nos cobrar isso. Será que o padre já sabe? Perguntou Marileia.
- Se ele soubesse, já teria ligado para nós. Mas não podemos ficar sentadas e esperar isso acontecer. Retrucou Simone.
Na manhã de seu aniversário atual, Angel resolveu faltar o trabalho para articular o massacre do ano. Mas neste mesmo momento, resolvi acabar com esta história ridícula.

A mensagem principal é: não deseje parabéns, me presenteie com um carro. Vocês me irritam!