sábado, 31 de maio de 2014

NOSSO FIM...

... o princípio de Deus.



Esses dias tive um estresse com uma pessoa que respeito e admiro por demais. Ela ficou umas 12 horas sem falar comigo. Eu poderia ter deixado isso para lá e não correr mais atrás da atenção dela, mas há pessoas que são mais valiosas que o nosso orgulho ou frieza comprada.
Eu passei basicamente 1/2 mês de frenesi total no trabalho novo. Ela sabia. Cheguei pela milésima vez a pensar em largar tudo e sair de BSB, porque tenho me sintido sobrecarregada e fraca em vão. É como se a correria fosse inútil. Nessa noite eu orei pedindo a Deus forças e direção. Realmente preciso me acalmar.
Como vocês sabem, tenho lido 1 palavra por dia de um livro que ganhei da minha mãe desde o 1º de janeiro deste ano, e olha o que veio para esse sábado:

"Era o trimestre do outono. Eu fazia o último ano do curso de contabilidade e aguardava com expectativa a hora de fazer o exame de perícia de escritas contábeis no mês de maio para poder formar-me em junho. Durante três anos, havia feito a carga total das matérias, mas não cumpri os requisitos de língua estrangeira. Em desespero, levei meu dilema de língua estrangeira para o Senhor. Sob Sua direção, decidi fazer o curso por correspondência. Eu sabia que teria tempo.
Estava na metade do meu último semestre quando me lembrei do requisito de língua estrangeira. Recebi um aviso da secretaria do colégio, declarando que minhas notas de espanhol precisariam ser apresentadas dentro de três semanas - ou então eu não poderia entrar na formatura. Eu também sabia que o exame seria dentro de duas semanas. Naquela época, trabalhava em dois empregos, tinha outras cinco matérias e um namorado - todos necessitando de minha atenção exclusiva.
Minhas responsabilidades me oprimiram tanto, que não conseguia mais dormir nem comer. Alguns dos meus professores desistiram de mim. Mas Deus não! Nós, mulheres, muitas vezes temos "o olho maior que a barriga". Pegamos quantidades maiores de responsabilidade do que a nossa possibilidade de cumpri-las. Quando cheguei a esse ponto de minha experiência, Deus passou a ser a única esperança. Pedi-Lhe que me tocasse a mente e me aumentasse o entendimento; que me ungisse com Seu Espírito. Meu namorado e minhas amigas também oraram por mim. E Deus respondeu!
O Senhor me conduziu a II Coríntios 12:9e10 (Porque quando sou fraco, então eu sou forte). Aceitei o fato de que tudo o que eu podia fazer era mesmo tudo o que podia fazer. Comecei a fazer só o que podia, porque Deus havia prometido lidar com o restante. Confiei nEle. Deus entrou em cena quando eu não podia fazer mais nada. Meu fim tornou-se o Seu começo. Participei da formatura no dia marcado e hoje sou perita-contadora. Encontro-me mais perto de Deus do que nunca antes. E aquele namorado que orou por mim é agora meu esposo. Deus supre nossas necessidades quando chegamos ao fim dos próprios recursos.

(Kemba Malene Esmond) - Em Meditação da Mulher


quarta-feira, 28 de maio de 2014

TEMPO PERDIDO



Assisti esses dias o filme que contava a história de como surgiu a banda Legião Urbana.
Que lindo! E eu chorei.
Nossa, como eu amei a história e a pessoa de Renato Russo.
Não sou muito fã do estilo musical deles, mas a pessoa de Renato, culto e de sensibilidade me deixou muito orgulhosa por tê-lo como grande sucesso da música brasileira.
Uma pena eu ainda ser criança em sua época, porque nada me lembro dele, porém heróis são assim, mesmo surgindo em nossas vidas anos luz, eles conseguem ser atemporais.
Salve Renato!

Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo.

Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder

Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E selvagem, selvagem
Selvagem!

Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos

Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo


Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens
Tão Jovens
Tão Jovens!

sábado, 24 de maio de 2014

LOUCOS POR CAFÉ



Oh honorável grão 100% arábico!
Minha relação com o café preto é algo antigo.
Cresci morando em uma casa ao lado de uma fábrica de café chamada Café Serra Lima, no interior de Minas Gerais. Lembro como nossa casa ficava imunda por conta do pó que entrava pelas janelas todos os dias. Era impossível andar descalça e os pés não ficarem negros da cor de um carvão. Minha mãe, coitada, sofria para manter a casa limpa.
Contudo, a minha mais recente memória de eu tomando café vorazmente, começou a partir dos 12 anos de idade, quando eu sentada a mesa da copa fazendo tarefa da escola, assistia à novela das 14hrs. Ali, via ir embora quase uma garrafa de café sozinha.
O café para mim é o meu segundo maior vício, só perdendo para a música.
Café com queijo, café com broa com erva doce, café com biscoitão muxiba frito de polvilho, café depois do almoço, café ao levantar, é quase uma necessidade a cada 12hrs.
Depois que fui morar sozinha, comecei a fazer o meu próprio café, e também pude experimentar outras marcas, a vácuo ou não, forte, extra forte, tradicional. Cappuccinos, frappés, café com leite, expresso sem açúcar. Meu paladar está ficando bem fresco. Hoje em dia é difícil eu tomar café que não seja na minha casa ou em cafeterias. Esses dias fui aceitar o café do salão em que eu estava, e pelo amor de Deus, foi um insulto ao meu vício quase apurado.
Eu não sou barista, mas também não posso fingir que não tenho paladar, oh francamente! O café não tinha gosto de café. Pode isso? Pior que pode.
A ideia do post de hoje é dividir o que aprendi sozinha descobrindo como me servir de um café bom e barato dentro de casa.
A escolha do café é basicamente particular e vai depender do bolso do cidadão. Uma vez comprei o café Cristina lá no Mercado Municipal e me apaixonei. Ele era a vácuo e custava R$25 reais 250 gramas. Sinceramente, esse valor pesa para quem toma café todo dia, ainda mais se a pessoa tiver família grande. Descobri o Café do Ponto também a vácuo, com o preço lindo de R$9 e alguns quebrados. O sabor me lembrou muito o de Cristina.
Já tomei o café do Sítio, mas ele tem um amargo estranho, por isso fui procurar outras marcas.
Descobri que o sabor dos cafés a vácuo são mais saborosos porque eles ficam presos no saco até você abrir, sendo que os saquinhos normais ele fica ao “léu” e ai a essência vai esvaecendo bem sutilmente.
Outro truque legal para ter sempre café com o sabor e cheiro delicioso é comprar o pacote de 250 gramas, porque você consegue consumi-lo em um tempo rápido, e o sabor prevalece melhor. No meu caso que moro sozinha, isso é bem válido.
Agora vamos à medida. Pela-mor-de-Deus nada de CHÁFÉ, por favor. Não poupe na dosagem.
O café da saudosa Lorelai do vídeo em anexo compõe de 4 colheres de pó para cada caneca. Mas obviamente ela devia estar de sacanagem quando falou isso a Christopher. Anyways, eu coloco uma colher e meia bem cheia para cada caneca. Se for extra forte, uma apenas está ótima.
Eu gosto de coador de papel. Sou cismada com aqueles de pano, que com o passar do tempo, me da impressão de que estou tomando café com gosto de meias. O café antigo impregnado acaba influenciando no novo café coado.
Eu comecei a ferver a água filtrada, porque há alguns locais que a água da torneira tem um gosto forte, e mesmo fervendo, o gosto pode alterar o gosto do pó.
Não ferva a água com açúcar. Isso é o mesmo que poluir a cabeça de uma criança linda e pura. Deixe que a pessoa tempere o café a gosto. Eu em particular, odeio café melado.
Quando tomo café expresso na rua, normalmente eu não coloco açúcar, porque acho até pecado. Eu amo o sabor do Nespresso e ele é tão gostoso que não necessita adoçá-lo, a não ser que tenha em mãos um pedaço de chocolate ou um bombom. Que dupla linda!
Em casa, eu coloco bem pouco açúcar, para conseguir sentir o gostinho do leve amargo do café.
Esses dias em São Paulo, eu tive o prazer de experimentar o famoso Café Starbucks. Eu temia que o café não fosse bom o bastante, sendo que tem mídia demais por trás dele, mas olha, o café é excelente e o preço não é tão absurdo. Pela quantidade que é servido, achei válido.
Vou fazer petições para que Brasília tenha essa cafeteria aqui, porque é tão injusto a Avenida Paulista ter 13 Starbucks e aqui no Distrito não ter nenhuma. Que triste.
Bom, acho que é só por hoje. Espero que tenha sentido o cheirinho do meu café daí.

Cheers!!


domingo, 11 de maio de 2014

Cozinha-terapia

Hoje, minha irmã veio comemorar o dia das mães em aqui em casa. Cozinhamos em homenagem a nossa mãe e nossas irmãs mais velhas que também são mães.

Fomos na feira comprar minhas especiarias. Estou precisando UR-GEN-TE de popoteiras para minhas ervas e temperos.
Bom, o prato do dia também foi simples, mas cheio de muito sabor e magia.
No arroz, queimei o alho e sal no azeite como sempre e acrescentei hoje açafrão.
Dei mancada de ter comprado arroz integral. Esqueço que ele demora um pouco mais a cozinhar e precisa de mais água. Hoje ele ficou ao dente.
Para o bife, eu o temperei com alho e sal, e depois fiz uma pequena mistura de ervas provence no azeite, e espalhei no bife, amassando todo ele como se fosse pão.
Deixei curtir no tempero enquanto minha irmã cortava as cebolas e separava o manjericão.
Para a polenta, eu coloquei pimenta calabresa, milho e queijo ralado.
Quando fritei o último bife, todos no azeite, eu coloquei uma colher de manteiga e as cebolas. Quando já estavam curtidas naquele óleo da própria fritura dos bifes, eu coloquei o manjericão. Dai foi só colocar por cima dos bifes.
Ficou muito bom. 
Ligamos para nossa casa em MG para falar com nossa mãe e contar como o nosso almoço para ela estava bom. Ela ficou muito feliz por saber que estou brincando na cozinha e me saindo bem. Ahahaha É muito engraçado.
Tenho me divertido nos finais de semana na cozinha.
E você, o que gostaria que comer  no próximo final de semana?

Beijinhos.


sábado, 10 de maio de 2014

DEBOCHE



Photo: The Runaways


Deboche de acordo com o dicionário Priberam.


de·bo·che 
substantivo masculino
[Galicismo]  Libertinagemdevassidãoestroinice.


de·bo·char Conjugar
verbo transitivo e pronominal
[Galicismo]  Lançar na devassidãotornar devassoprostituir.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

HELENA

Esse post é um grito para Helena Sithy. 


Come out, come out! Wherever you are.
Conversando com minha amiga W.Zibetti, lembrei de Helena em um relance. Perguntei a Wal se ela havia tido notícias da jovem nos últimos tempos, mas disse que o último contato foi há dois anos.
Helena, como muitas Helenas de Manoel Carlos, marcou minha vida.
A conheci quando eu tinha 18 anos pelas andanças na web, gastando o pouco de conhecimento que eu tinha de inglês, música, poesias. Helena devia ter seus 14/15 anos, se não me falha a memória. Ela foi a primeira adolescente super culta que esbarrei por ai.
Viciamos em trocar informações sobre livros, músicas, ocultismo. Ela me fez gostar por um breve período de jogos pela internet. Aprendi a gostar de ler. Na verdade eu viciei. Chegamos escrever Desdêmona juntas. O livro nunca foi para frente. Mas a história era muito boa viu? Suguei cada energia mental de Helena. Acho que por conta disso ela foi  se esvaecendo de minha vida. Teve um período que ela ressurgiu como Phoenix, assim, das cinzas. Confesso que não foi a mesma coisa, porém o respeito e um sentimento de gratidão nunca saíram de meu peito, e novamente Helena se foi. Dessa vez não sei se voltará. Esse texto é para você, se estiver me lendo, assim, às escondidas. Quero deixar claro que nunca me esqueci do seu incentivo, das trocas de informações e até das cartinhas. Mande lembranças para sua mãe, e sim, eu me lembro da dona L.
Escreva-me. Já faz tanto tempo...

msglima@yahoo.com

domingo, 4 de maio de 2014

Macarrão a putanesca gorda. (Cozinha experimental)



Bom, o almoço do dia foi: Macarrão a putanesca gorda. (Com bacon).
Ao som de um bom rock ‘n roll e vinho branco.
Quero deixar claro que não quero insultar nenhum Chef italiano, mas como sou muito teimosa e curiosa, acabo lendo as receitas e fazendo do meu jeito.
O prato de hoje era para ser Spaghetti Alla puttanesca, mas acabou virando: Macarrão a putanesca gorda.
Como nós tínhamos o macarrão penne, eu não comprei o espaguete, daí o que fiz foi ferver a água no sal e um fio de óleo (azeite) e quando a água estava fervendo acrescentei o macarrão penne. Deixei cozinhar uns 8 minutos. Não gosto de macarrão papo, então isso fica a gosto. Depois que vi que o macarrão estava ao dente ou do jeito que eu gosto, eu o escorri.
Nesse meio tempo, fritei a cebola e o alho no sal, e depois que estava dourado, acrescentei o bacon. Depois que dourei o bacon foi a hora de acrescentar o tomate pelato. Usei uma lata inteira para 400 gramas de macarrão. Depois que o tomate curtiu bem no bacon, eu acrescentei manjericão a gosto e por último o macarrão. Deixei em fogo baixo curtindo-o enquanto coloquei mais um punhado de manjericão. Eu amo ervas naturais, daí abusei mesmo. No final de tudo, coloquei queijo ralado parmesão e mexi até ficar tudo uniforme e servi.
O drink do dia foi vinho branco. Não comprei nada sofisticado, mas estava gostoso.

Acertei no tempero. Palmas para mim. Minhas amigas de apto adoraram.
Tente você depois.
Bom domingo pessoal!

sábado, 3 de maio de 2014

COZINHA EXPERIMENTAL




Esse título postei no meu twitter enquanto brincava mais uma vez com as lentilhas, e me animei a postar mais uma vez sobre minha viagem pela cozinha.
Um dia desses chamei minha irmã para almoçar comigo porque iria fazê-las, e ela disse: De novo? Pois então, redescobri as benditas. Lembro que só comia lentilhas no natal. Sempre gostei muito de grãos e até falava brincando que natal deveria ser todo dia, para termos panetones e lentilhas sempre! Como comentei em um dos posts anteriores, nunca fui fã de cozinhar e bla bla bla, mas ando fazendo “arte” na cozinha. Hoje descobri que se você deixar as lentilhas de molho 4 horas e depois cozinhá-las por 10 a 15 minutos com sal, elas não empapam. E por favor, coe-as direito. Eu estava deixando um pouco do caldo da água do cozimento e ao refogá-las com ingredientes aditivos elas não ficavam soltas. Tudo bem que vai variar da marca, porque percebi que tem lentilhas inferiores das outras. Anyways, deixa eu falar como foi as lentilhas de hoje.
Como eu não tinha cebola em casa, eu só dourei o alho com sal no azeite e fritei os bacons. Depois que o bacon dourou, eu acrescentei a lingüiça calabresa na fritura. Depois que elas estavam fritas, foi à hora de jogar as lentilhas coadas. Foi só o tempo de misturá-las e acrescentar no final a pimenta calabresa a gosto para quem curte coisa apimentada. Esse truque de deixá-las de molho é muito legal porque você não precisa usar pressão e nem gastar gás. Achei o tempo de preparamento delas parecido com o do arroz. Ou seja, não demora muito. Depois de pronto, servi com salada simples de alface e tomate. Não fiz arroz hoje. Preguiça. E confesso que preciso treinar o tempero do arroz. Ele anda muito sem graça. 
A bebida do dia foi chá de hibisco.

Bom sábado para você que me lê.