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domingo, 20 de setembro de 2015
Bem-te-vi Primavera!
Hoje acordei com sons do bem-te-vi bem na minha janela.
Abri um sorriso largo e nem me importei do quão cedo era.
Gabriella acordando as 5 AM em pleno dia de folga?
Voltei a cochilar.
Algumas horas mais tarde senti de longe o cheiro de café fresco e panquecas. Ao fundo, os Beatles faziam um show particular para minha mãe.
Resolvi levantar.
Fui ao banheiro, lavei o rosto com meu novo e perfumado sabonete de erva doce, escovei os dentes e terminei de me espreguiçar.
Aquela música contagiava o nosso lar.
Meus pés batiam de acordo com o ritmo alegre.
Era a Primavera dando o ar da sua graça!
Sem falar nada, fui até o salão do café, peguei minha mãe pelas mãos e fomos dançar...
Café, pássaros, sorriso largo, Beatles!
Seja mil vezes bem vinda, Primavera!!
sábado, 24 de maio de 2014
LOUCOS POR CAFÉ
Oh honorável grão 100% arábico!
Minha relação com o café preto é algo antigo.
Cresci morando em uma casa ao lado de uma fábrica de café
chamada Café Serra Lima, no interior de Minas Gerais. Lembro como nossa casa
ficava imunda por conta do pó que entrava pelas janelas todos os dias. Era
impossível andar descalça e os pés não ficarem negros da cor de um carvão. Minha
mãe, coitada, sofria para manter a casa limpa.
Contudo, a minha mais recente memória de eu tomando café
vorazmente, começou a partir dos 12 anos de idade, quando eu sentada a mesa da
copa fazendo tarefa da escola, assistia à novela das 14hrs. Ali, via
ir embora quase uma garrafa de café sozinha.
O café para mim é o meu segundo maior vício, só perdendo
para a música.
Café com queijo, café com broa com erva doce, café com
biscoitão muxiba frito de polvilho, café depois do almoço, café ao levantar, é
quase uma necessidade a cada 12hrs.
Depois que fui morar sozinha, comecei a fazer o meu próprio
café, e também pude experimentar outras marcas, a vácuo ou não, forte, extra forte,
tradicional. Cappuccinos, frappés, café com leite, expresso sem açúcar. Meu
paladar está ficando bem fresco. Hoje em dia é difícil eu tomar café que não
seja na minha casa ou em cafeterias. Esses dias fui aceitar o café do salão em
que eu estava, e pelo amor de Deus, foi um insulto ao meu vício quase apurado.
Eu não sou barista, mas também não posso fingir que não
tenho paladar, oh francamente! O café não tinha gosto de café. Pode isso? Pior
que pode.
A ideia do post de hoje é dividir o que aprendi sozinha
descobrindo como me servir de um café bom e barato dentro de casa.
A escolha do café é basicamente particular e vai depender do
bolso do cidadão. Uma vez comprei o café Cristina lá no Mercado Municipal e me apaixonei.
Ele era a vácuo e custava R$25 reais 250 gramas. Sinceramente, esse valor pesa
para quem toma café todo dia, ainda mais se a pessoa tiver família grande. Descobri
o Café do Ponto também a vácuo, com o preço lindo de R$9 e alguns quebrados. O
sabor me lembrou muito o de Cristina.
Já tomei o café do Sítio, mas ele tem um amargo estranho,
por isso fui procurar outras marcas.
Descobri que o sabor dos cafés a vácuo são mais saborosos
porque eles ficam presos no saco até você abrir, sendo que os saquinhos normais
ele fica ao “léu” e ai a essência vai esvaecendo bem sutilmente.
Outro truque legal para ter sempre café com o sabor e cheiro
delicioso é comprar o pacote de 250 gramas, porque você consegue consumi-lo em
um tempo rápido, e o sabor prevalece melhor. No meu caso que moro sozinha, isso
é bem válido.
Agora vamos à medida. Pela-mor-de-Deus nada de CHÁFÉ, por
favor. Não poupe na dosagem.
O café da saudosa Lorelai do vídeo em anexo compõe de 4
colheres de pó para cada caneca. Mas obviamente ela devia estar de sacanagem
quando falou isso a Christopher. Anyways, eu coloco uma colher e meia bem cheia
para cada caneca. Se for extra forte, uma apenas está ótima.
Eu gosto de coador de papel. Sou cismada com aqueles de
pano, que com o passar do tempo, me da impressão de que estou tomando café com
gosto de meias. O café antigo impregnado acaba influenciando no novo café
coado.
Eu comecei a ferver a água filtrada, porque há alguns locais
que a água da torneira tem um gosto forte, e mesmo fervendo, o gosto pode alterar
o gosto do pó.
Não ferva a água com açúcar. Isso é o mesmo que poluir a
cabeça de uma criança linda e pura. Deixe que a pessoa tempere o café a gosto.
Eu em particular, odeio café melado.
Quando tomo café expresso na rua, normalmente eu não coloco açúcar,
porque acho até pecado. Eu amo o sabor do Nespresso e ele é tão gostoso que não
necessita adoçá-lo, a não ser que tenha em mãos um pedaço de chocolate ou um
bombom. Que dupla linda!
Em casa, eu coloco bem pouco açúcar, para conseguir sentir o
gostinho do leve amargo do café.
Esses dias em São Paulo, eu tive o prazer de experimentar o
famoso Café Starbucks. Eu temia que o café não fosse bom o bastante, sendo que
tem mídia demais por trás dele, mas olha, o café é excelente e o preço não é
tão absurdo. Pela quantidade que é servido, achei válido.
Vou fazer petições para que Brasília tenha essa cafeteria
aqui, porque é tão injusto a Avenida Paulista ter 13 Starbucks e aqui no
Distrito não ter nenhuma. Que triste.
Bom, acho que é só por hoje. Espero que tenha sentido o
cheirinho do meu café daí.
Cheers!!
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
O clube do livro - Café aux lettres
Bom dia Leitores!
Estou muito contente pelo fato
de finalmente ter conseguido montar um Clube
do Livro.
Muitas pessoas já tiveram
problemas em participar de Clubes que não consegue ir adiante por vários
motivos, e um deles é a escolha dos membros e títulos.
É óbvio que as pessoas têm
gostos diferentes, mesmo que sejam amigos, e é ai que está à questão.
Uma pergunta: Como foi que
vocês escolheram os membros e os títulos? Contem para mim.
No nosso caso, a escolha dos
participantes foi meio que natural. Já faz mais de um ano em que procuro amigos
que compartilham o desejo da leitura seguida de discussão, e ao comentar com
uma amiga do curso de francês, ela super topou. Nos dias seguintes, fiz uma
reuniãozinha atoa em casa, e chamei mais duas amigas, e papo vai, papo vem,
comentei sobre estar precisando de mais duas pessoas para fechar o clube, e foi
instantâneo. Ou seja, não rolou pressão. As participantes estão no Clube porque
gostam da ideia e consequentemente terão compromisso com as reuniões.
O próximo passo foi separar os
temas no qual sugeri Filosofia,
Psicologia, Literatura Nacional e Internacional. (Seu grupo deve escolher
temas que vocês tenham habilidades e interesses em discursar). Depois cada uma
escreveu um título de cada tema, no qual foi revelado ontem na Livraria
Cultura. Sorteamos os livros e depois sorteamos um exemplar para cada uma
ficar responsável pela apresentação principal no próximo encontro. A cada final
de mês reuniremos para debatermos sobre os temas.
O que eu acho interessante em
Clubes assim seja de Livro, Cinema, Poesia, Música, é o fator filosófico e pedagógico da coisa. Sim.
Nesses encontros, existem diálogos em comuns, assuntos nos quais enobrecem a
alma do ser humano, e nos alimentamos de palavras enriquecedoras, ideias
inspiradoras e pessoas com pensamentos diferentes ou iguais aos nossos,
começando pelo autor dos livros e terminando com cada membro do grupo. E a
Pedagogia está acoplada no momento em que o responsável da leitura da vez
preparará uma íntegra sobre o livro responsável e apresentará não só algo sobre
o autor, mas como as mensagens ali escritas e curiosidades.
Bom, agora vou dividir com
vocês a nossa listinha.
1º Perto do coração selvagem - Clarice Lispector (Gabriella Lima)
2º O palácio da meia noite - Carlos Ruiz Zafon (Karla Karine)
3º O mundo como vontade e representação - Arthur Schopenhauer (Roberta
Carneiro)
4º Mentes inquietas - Ana Beatriz Barbosa Silva (Marcia Raulino)
Estamos todas muito ansiosas
para ter a primeira discussão. Uma outra dica legal é vocês fazerem os
encontros em lugares diferentes, seja na casa dos membros ou em lugares
públicos, praças, livrarias.
Boa leitura!
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