sábado, 30 de novembro de 2013

Cinéfilos (Insidious)

Ainda na época da escola, oitava série, se não me falha a memória, conheci um rapaz que acabou sendo meu melhor amigo e parceiro de filmes de suspense. Ele me apresentava a vários títulos no qual a gente passava horas viajando em sala ou no recreio comentando sobre. Ele trabalhava numa “fonte” de filmes e me fornecia o que havia de mais novo. Mas o que mais nos marcou foi a trilogia do Wes Craven e “Eu sei o que...” do Kevin Williams, que para nós era os deuses do cinema daquela época. Acabei me tornando “crítica” de filmes por conta dessa nossa amizade que para mim foi uma escola. Ser amante da sétima arte me encanta.
Esses dias ele me mandou um recado no twitter perguntando se eu havia assistido Insidious chapter 2, pois era o ghostface sem máscaras. Logo torci o nariz.
Acontece que depois que me encantei com o pique e pega do Wes Craven nos “Pânicos”, eu quase não encontrei filmes que o superassem. As maiorias dos finais eram obvias demais.
Mas eu quis assisti a sugestão porque ele conhece meu gosto para filmes e eu confio em suas dicas. Não me decepcionei, mas também não vibrei. Acho que cresci demais, e vi monstros na vida real demais, que é raro os filmes de horror me assustarem ou me surpreenderem.
Hoje em dia tem saído muitas historias sobre espíritos nas telinhas, mas ainda acho que os mascarados de carne o osso podem fazer muito mais estrago do que espíritos perdidos por ai.
Gostei do Insidious chapter 2 mais que o primeiro, porque gostei muito da luta do espirito do mal contra a mocinha da história. E como sempre, a gente espera o melhor para os protagonistas, e no final tudo é resolvido.
Mesmo andando decepcionada com enredos de filmes, eu tenho tirado o chapéu para algumas séries de drama como Hostages e Revenge. Genialidade do bom suspense é quando você leva uma rasteira a cada capítulo. É quando você xinga o autor de “FDP, você é o cara!” e não consegue se segurar de ansiedade para assistir o que vai acontecer depois, e sempre se lasca quando tenta dar uma explicação obvia para o futuro desfecho.
Bom, acho que meu entusiasmo termina aqui.

Beijos!
@gabriellaclima

Hide and seek


Escondida nesse mundinho Púrpura ela encontra seu refúgio.
As pessoas são boas, os diálogos são seus, e ela não gagueja.
Eles se fazem de palhaços para sobreviverem no escuro. No escuro de suas mentes.
Dormindo como se estivessem em coma, ela não faz o esforço para desperta-los.
Não quer desenterrar mais nada, a única coisa que ela precisa é continuar brincando.
Se esconda! Vá! Eu te acho.
Aqui você não precisa fingir que gosta do que se tornou.
Se te tocam, você arde em febre. Se te isolam, a temperatura abaixa.
Ela às vezes não sabe o que quer.
A população se tornou zumbi se alimentando das desgraças alheias.
Torcendo por sua queda para depois poderem subir.
Hide and seek.
Você fecha os olhos para não ver o que as pessoas estão fazendo.
Hide and seek.
Você desperta para seguir seus rastros.
Boo!
Ela te pegou.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Mente perigosa

Uma personagem muito inspiradora e também inteligente disse que "a maior arma que alguém pode usar contra nós é a nossa própria mente. Aproveitando-se de dúvidas e incertezas que ali se escondem. Somos verdadeiros com nós mesmos? Ou vivemos pela expectativa de terceiros? E se formos acessíveis e sinceros, poderemos algum dia ser realmente amados? Poderemos encontrar coragem para liberar nossos segredos mais ocultos? Ou no final somos todos incompreensíveis até para nós mesmos?"

Essa coisa de se programar para tudo sair perfeitinho cansa, mas cansa tanto, que te leva direto para o buraco negro que é a mente do ser humano, cheio de anseios, desejos que nunca serão realizados e planos não concretizados. Eu chamo isso de excessos negativos. A ansiedade corrói sua mente e te prega a maior peça em que muito das vezes você cai feito um anjo amaldiçoado.
Qual é o seu maior problema?
Falhar.

domingo, 17 de novembro de 2013

Infância



Dedico este post a toda família Corrêa!
Segue acima uma canção da minha família.
De tios a netos foram despertados assim. =)

Havia tempos que se brincava na calçada
com tampinhas de coca-cola
ou sentados no meio fio
vendo os vizinhos jogando bola

O tempo parecia não findar
Amava rever os amigos
e chorava quando pensava
que um dia tudo aquilo iria acabar

Pau na lata
Salada mista
Pique e esconde
Tim tim mal eve

Éramos felizes sem luxos 
Um pedaço de papel
Giz de cera garantia tudo 

Saudades que não voltam
Uma tranquilidade que não voltará
Chegar cansada em casa
Dormir contando as horas
para repetir tudo aquilo de novo...

Poesia postada no Recanto das Letras by G.L

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Pânico é para amador.



Esses dias eu acordei com medo do medo. (Em seis anos isso nunca havia ocorrido comigo).
Era como se eu estivesse tendo crises de pânico no sonho e trouxesse o pavor ao despertar.
Eu não estava sonhando.
Eu sofro da Síndrome do Pânico desde 2007. Foi uma luta aprender a dominá-la, e tem sido uma guerra mantê-la sobre controle.
Às vezes me dá um excesso de ansiedade, uma descarga de adrenalina, e essa fobia ridícula começa a gargalhar dentro da minha cabeça, e eu tremo como se fosse morrer, igualzinho o carro quando você ameaça a soltar a embreagem e ele treme indicando que vai desligar. Meu corpo faz exatamente isso. Avisa que está perdendo as forças.
Eu não aceito isso para minha vida. Pânico é para amador.
Ontem eu precisei simular uma queda, para meu cérebro rebelde perceber o que é realmente desabar, se sentir tonta e com medo.
Tem um brinquedo no parque de diversões chamado Frisbee, e lá eu me solto no balanço de seus movimentos. Quando ele está bem lá no top, eu fecho os olhos para eu não assistir minha queda. Eu me agarro nas barras de segurança bem forte e respiro fundo dizendo que é só um brinquedo. Ali, acontece uma verdadeira descarga de adrenalina e é a minha vez de fazer careta para esse “pânico” imbecil. Eu conto os minutos para sair daquele jogo porque a cada vez que brinco, parece que ele fica mais tempo no ar. E quando termina a rodada eu saio com as pernas bambas e VIVA! Esse choque de realidade se faz necessário toda vez que estou surtando. Eu achei minha forma de superar meus medos e só de pensar que há milhares de pessoas com o mesmo transtorno e que ainda não descobriram como se safar dessa...
Esse post é para todas essas pessoas, que assim como eu, tem uma imensa vontade de continuar existindo.

Continuem firmes, fortes e sempre avante. A vitória é nossa!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013