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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Pânico é para amador.



Esses dias eu acordei com medo do medo. (Em seis anos isso nunca havia ocorrido comigo).
Era como se eu estivesse tendo crises de pânico no sonho e trouxesse o pavor ao despertar.
Eu não estava sonhando.
Eu sofro da Síndrome do Pânico desde 2007. Foi uma luta aprender a dominá-la, e tem sido uma guerra mantê-la sobre controle.
Às vezes me dá um excesso de ansiedade, uma descarga de adrenalina, e essa fobia ridícula começa a gargalhar dentro da minha cabeça, e eu tremo como se fosse morrer, igualzinho o carro quando você ameaça a soltar a embreagem e ele treme indicando que vai desligar. Meu corpo faz exatamente isso. Avisa que está perdendo as forças.
Eu não aceito isso para minha vida. Pânico é para amador.
Ontem eu precisei simular uma queda, para meu cérebro rebelde perceber o que é realmente desabar, se sentir tonta e com medo.
Tem um brinquedo no parque de diversões chamado Frisbee, e lá eu me solto no balanço de seus movimentos. Quando ele está bem lá no top, eu fecho os olhos para eu não assistir minha queda. Eu me agarro nas barras de segurança bem forte e respiro fundo dizendo que é só um brinquedo. Ali, acontece uma verdadeira descarga de adrenalina e é a minha vez de fazer careta para esse “pânico” imbecil. Eu conto os minutos para sair daquele jogo porque a cada vez que brinco, parece que ele fica mais tempo no ar. E quando termina a rodada eu saio com as pernas bambas e VIVA! Esse choque de realidade se faz necessário toda vez que estou surtando. Eu achei minha forma de superar meus medos e só de pensar que há milhares de pessoas com o mesmo transtorno e que ainda não descobriram como se safar dessa...
Esse post é para todas essas pessoas, que assim como eu, tem uma imensa vontade de continuar existindo.

Continuem firmes, fortes e sempre avante. A vitória é nossa!