terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Mulheres "cheinhas" vs preconceito.


Fui checar as notícias dos amigos pelo Facebook, e vi um texto de Paulo Coelho falando sobre as mulheres cheinhas. Eu me senti lisonjeada porque eu também estou acima do meu peso, e às vezes me sinto excluída pelos homens na sociedade.
Achei lindo o texto, mas Paulo maquiou demais a ideia de que ser “fofinha” é algo socialmente aceitável, porque eu vivencio horrores em encontros com amigos, flertes etc, que sempre preferem a magra da cara feia, a uma mulher “fofa” do rosto “Adele”. Eles querem mulheres para desfilar nas ruas, que não tenham atitude, porque fica mais fácil deles as dominarem, e provavelmente devem ser visualmente mais agradáveis.
Espero que um dia esse texto passe a ser verdade, e que possamos ficar mais a vontade ao entrar em lojas, sem o constrangimento de não encontrar peças de roupas do nosso tamanho, porque o mundo ainda é dos calçados 36/37, e roupas 38/40.


As mulheres pela visão de um homem...
Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção. Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação se dá de outra forma, isso quer dizer: se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas. As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, carnudas... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, parecem odiar as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas. A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas... Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas é como ter o melhor sofá embalado no sótão. É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranqüila e cheia de saúde. As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não da de entrar, sem ficar psicótica, no mesmo vestido que usava aos 18. Uma mulher de 45, que entra na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo. Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua tendência a culpas. Ou seja, aquela que, quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes); quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboteia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que gosta, compra; quando tem que economizar, economiza. Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos em formol, nem em spa... Viveram! O corpo da mulher é o sagrado recinto da gestação de toda a humanidade, onde foi alimentada, ninada e, sem querer, marcada por estrias, cesáreas e demais coisas que fizeram parte do processo que contribuiu para que estivéssemos vivos. Portanto, Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se! A beleza é tudo isto.

E você leitor, o que pensa sobre este assunto?
Spread the world!

sábado, 7 de dezembro de 2013

ORAÇÃO E FÉ.


ORAÇÃO E FÉ.

Quando bem criança, eu costumava passar os finais de semana na casa da minha tia Miloca. Eu sempre dormia lá de sábado para domingo. Era o sono mais tranquilo que eu costumava a ter. Lembro que ela ajeitava o colchão fofo da cama do quarto de visitas, ligava o abajur de golfinhos que iluminava as paredes, e por último, o mata mosquito em espiral. Se eu fechar os olhos bem forte eu consigo sentir o cheiro dele. Quando já estava coberta na cama, minha tinha vinha para fazer uma oração. Não eram orações dessas decoradas não. Eram espontâneas, sinceras e únicas. Ali eu dormia me sentindo a pessoa mais segura do mundo. Não tinha pesadelos. Se eu sonhasse, era algo bom.
No domingo cedinho ela me levantava para ir à sua igreja. Por alguma razão eu gostava de acompanhar a rotina do casal, que na garupa da bicicleta, me levavam para a escola dominical. Lembro até hoje dos meus vestidinhos, sapatinho preto envernizado e laços no cabelo.
A primeira lembrança que tenho de igreja e coisas relacionadas a Jesus Cristo, foi com essa irmã da minha mãe. Até então eu era pagã. Sempre associei Jesus a algo bom, não porque me diziam isso, mas pelo fato de sentir a tal paz. Como o exemplo que dei acima, da oração antes de dormir. Minha fé começou a se desenvolver ai, sem eu mesma saber o que era isso e seu significado.
Estava lendo mais um trecho do livro Meditação da mulher, e teve uma experiência de uma senhora que estava conversando com Deus dentro do metrô, morrendo de sede, e ela sabia que iria demorar a chegar a sua casa. Ela imaginava o quão bom seria se ela tivesse um copo de água ali, naquela hora, e ao olhar perto da sua bolsa de compras que estava encostada no chão, ela viu uma garrafinha de água mineral ainda lacrada. Logo ela agradeceu a Deus e notou um detalhe: aquele vagão não era o que ela costumava pegar, porque ficava bem longe do portão da saída.
Isso me fez lembrar de um fato que me ocorreu esses dias. Eu ando de bicicleta aqui no bairro e estamos no mês das chuvas. Clima muito instável. Faltavam algumas horas para eu ir ao culto, e desabou um toró. Eu olhei para o céu e disse: Senhor, você tem até às 19h30min para deixar chover, depois pare porque não posso chegar molhada na igreja.
Acredita que parou de chover? E calma ai que tem mais. Na hora do culto, desabou outro pé d’agua, e eu olhei no relógio e só faltavam 10 minutos para acabar a palavra, e novamente falei: Agora o Senhor só tem 10 minutos. (Eu sou atrevida assim mesmo).
Na saída, uma das irmãs virou pra mim e disse: que bom que parou de chover, né? E eu respondi: Foi à oração!
Jesus cuida da gente até nos pequenos detalhes. Muita gente chamaria isso de sorte ou coincidência, porém eu chamo de oração e fé.

Um lindo sábado para vocês!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

De mãe para filha


Recentemente ganhei um livro que pertencia a minha mãe. Em segundos imaginei que poderia ser algo bíblico. Não que eu não goste de coisas relacionada a Bíblia, mas é que...

Antes de eu continuar o post, vou contar resumidamente o problema que tenho em me relacionar com minha mãe.
Definitivamente somos muito parecidas. Motivo número um de eu não ter muito paciência com ela, e o seu jeito fanático por sua visão de mundo.
Sinceramente faço um esforço danado para não me tornar ela. Eu morro de medo disso e realmente é a última coisa que quero para mim.
Como ela, eu também sou preconceituosa e teimosa. Mas eu luto MUITO contra isso porque sei que é ridículo e só faz com que eu me afaste das pessoas. Venho estudando há mais de 7 anos para compreender o comportamento humano junto com sua mente brilhante, e ao mesmo tempo trabalhando meus defeitos que não são poucos. E de certa forma isso foi me afastando das pessoas que não acho espelho, pessoas intolerantes e preconceituosas. Acho que dá para entender aonde quero chegar.
Enfim, estou em um momento mais espiritualizado da minha vida no qual estou resgatando velhos dons. Ao receber o livro, fiquei feliz, mesmo achando que poderia ser algo cristão. Mas não era.
O livro é um diário de mulheres espalhadas por ai, contando todo tipo de experiência relacionada ao lado espiritual de cada uma. Como o livro tem passagens para cada dia do ano, eu comecei lê-lo ontem, no dia 01 de dezembro e lerei a cada dia, religiosamente, um capítulo por dia para minha meditação.
Haverá trechos que dividirei com vocês, noutros só com minha mãe, que apesar dos pesares é uma mulher de muita fé e iluminada.
Mãe, obrigada por este presente e por também me tolerar com todos os meus defeitos.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Dezembro chegou!


 

O fim de ano chegou. Saudações ao dezembro. A ponte que nos ligará para o ano seguinte.
2013 passou veloz. Deixando marcas.
A experiência divina deste ano ímpar foi um renovo no qual eu precisava para fechar este ano com chave de ouro, cheia de fé e esperança.
A vitória é dos justos.
O que você almeja para o ano novo?
Peça! Acreditando. Quem pede, recebe.
Eu quero saúde e paciência para poder lutar com coisas que crescem dentro de mim que eu não pedi.
Paciência para amar pessoas odiosas, fracas e desonestas. Pessoas que aos olhos humanos não merecem nada. Elas precisam de amor. Eu posso dar-lhes amor. Estou treinando para isso.
Eu quero voltar para faculdade e terminar o curso de Pedagogia que me seduziu no ano de 2010. Ainda vou trabalhar com Augusto Cury!
Eu quero um emprego que me valorize da mesma forma que sempre valorizei antigos trabalhos. Que esta nova casa seja para mim agradável, assim como as fotos de árvores que venho colecionando. Que me encham os olhos! Que me tire sorrisos, criatividades e que eu possa doar o melhor de mim.
Que o ano par de 2014 seja o ano em que eu possa trabalhar melhor em dupla, e o resto que vier, que seja os lucros.
Bem vindo dezembro! Comece abrindo 2014 com muito louvor.

Cheers!