Mostrando postagens com marcador gabriella gilmore. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador gabriella gilmore. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

O divertido cotidiano vs. Murphy (book)


Boaaaa noite meu povo introspectivo!!

É com muita satisfação que compartilho com vocês a pré venda do meu novo livro que está sendo feita no site da editora Clube de Autores.
A noite de autógrafo será em setembro no Giro Sabor.
Eu voltarei com a data certinha para todos vocês.
Acessem o link do >  Clube de Autores e garanta a sua cópia impressa.
Não esqueça de levá-la no dia do lançamento para eu autografá-la, tá bom?
Autor bom, é autor vivo. hahaaha.

Falei isso hoje com algumas amigas.
Pensa comigo! Por que bons autores só ficam famosos depois de mortos? O que seria isso? Azar? Ou oportunismo de editoras? Sei láaaa. Só sei que se eu tivesse oportunidades de voltar no tempo, seria super amiga de Clarice Lispector, porque hoje infelizmente nunca terei a oportunidade de sentar com ela e bater um papão.
Pense nisso.
Valorize artistas que estão vivos. Compartilhe os trabalhos dos seus amigos, não custa nada.
Não temos a intenção de viver numa batalha com "concorrentes", só acho que tem muita gente boa lá fora sem o devido reconhecimento pelo simples fato de não ter grana o suficiente para se lançar, e nem amigos para caminhar junto nas divulgações.
Enfim, conto com vocês para caminhar comigo nessa nova jornada.

Beijosss!!!
@gabygilmoreofficial

sábado, 27 de outubro de 2018

Ritmo quente



Métrica

Percebi quando eu tomava um gole de água da minha garrafa plástica.
Enquanto meu dedo indicador esquerdo tocava na tampa em ritmo quase musical, a água gelada enviava uma mensagem para meu cérebro: Está tudo bem. Está tudo bem.
Minha perna direita não parava de balançar. Isso já fazia meses.
Cansada do tédio do dia nublado, minha mão pousada na mesa, os dedos começaram a tocar bateria imaginária.
Minha mente procurava conexão entre aquelas batidas e o som que saia da minha imaginação.
Agora o “ton ton” do meu coração combinava perfeitamente com aquela crise de ansiedade.

Em "O diário idiota de Rafaela", de Gabriella Gilmore.

Livro a venda  no site:
https://clubedeautores.com.br/book/148178--O_diario_idiota_de_Rafaela#.W6KbCuhKiUl


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Síntese - Uma história real sobre Gabriella.




Síntese – Uma história real
 Um pouquinho da minha história para meus fiéis leitores e amigos.

Resgatar lembranças do passado nem sempre foi fácil, mas uma coisa eu não posso negar ou me esquecer, é o fato deu sempre carregar comigo a criatividade,
a hiperatividade, o amor pelo novo e por papéis. Eu amava brincar de escritório.
Numa época em que não tínhamos acesso a tecnologia pelo fato de não possuirmos muito recurso financeiro, o meu computador e telefone eram coisas totalmente fruto da minha imaginação. Bastava pegar algo com teclas e eu "navegava" por horas.
Eu gostava muito também de pegar os papéis de jogos nas casas lotéricas. Era o roubo mais prazeroso que uma criança poderia praticar.
Aquela corrida, com as mãos enfaradas de papéis, era o medo mais gostoso de sentir. Crianças... Rs.
Tive uma infância muito gostosa, apesar de presenciar fatos violentos dentro de casa entre meus pais. Porém, tive muita sorte de ter nascido numa família recheada de tios e primos. Então, eu dividia muito bem o meu tempo entre estudar e brincar com meus amigos e parentes.
Pulando bastante os capítulos da minha vida, eu me recordo o pavor que eu tinha em me apresentar na frente da sala quando algum trabalho precisava ser debatido em classe. Como esse medo foi bastante prejudicial para minha vida escolar e acadêmica (eu estudei Pedagogia por 2 semestres), eu senti necessidade de procurar ajuda psicológica para superar esse "trauma", e nas análises, eu consegui me lembrar o motivo com que me fez ter problemas com o público escolar. Na minha alfabetização, quando sentávamos na roda de leitura, eu tinha problemas para ler, e gaguejava um pouco por causa da ansiedade, e a professora sem paciência me dava tapinhas na cabeça ordenando que eu parasse com o gaguejo e lesse "direito". Isso ficou encravado no meu subconsciente, e reprogramar toda essa história passada me levou bons meses de terapia.
Hoje, eu não vejo isso como um problema, mas sim como uma oportunidade para crescer como ser humano, e sei que hoje estarei mais habilitada para lidar com crianças com dificuldades de aprendizado, porque eu senti na pele como é ter suas peculiaridades violadas.
Voltando a minha infância, eu me lembro de períodos maravilhosos que é impossível esquecer:
1° é o cheiro da maresia de Vila Velha - ES e a rua da minha tia Cidina cheia de sementes vermelhas que os capixabas chamavam de chapolin.
2° as brincadeiras de cabaninha na beira do Rio Doce, na Ilha dos Araújos com meus primos e minha irmã mais nova, numa época em que o rio ainda era limpo, e sua areia era clarinha, parecia uma praia do campo. E quando a fome apertava, a gente sabia que a tia Miriam estava preparando boas receitas caseiras. Hummm que fome.
3° as brincadeiras no barranco vermelho atrás da casa da tia Leah, em Timóteo - MG. Era a desobediência mais engraçada que uma criança podia fazer. Eu lembro como a nossa tia ficava furiosa de nos ver chegando ao final da tarde todo lamelado de barro vermelho, e marcando o quintal limpinho com pisadas imundas. Por fim, a gente acabava fazendo isso tudo de novo porque era muito engraçado ver a tia brava.
Ainda antes dos meus setes anos, eu consigo puxar da lembrança duas festas nacionais em que meu pai estava presente: Era a festa junina na chácara da irmã dele (minha tia), com aquela fogueira enormemente linda e muito refrigerante guaraná. E o natal, quando meu tio Evaldo se vestia de papai Noel, e do nada surgia pela janela, à meia noite, trazendo exatamente o presente que eu tanto queria. Naquela época eu ainda acreditava na existência do bom velhinho, então era muito mágica aquela noite natalina. Inesquecível!
Eu estudei no Nelson de Sena do pré-primário até a quarta série. Minha mãe precisou me trocar de escola e me colocar no colégio Estadual onde minha irmã caçula estava estudando, tudo para que eu a protegesse do bullying (na época esse ato nem tinha esse nome) que ela vinha sofrendo desde então. E só sai de lá quando conclui o ensino médio.
Sempre fui muito querida em sala, e um pouco irritante também pelo fato de ser muito hiperativa e conversava um pouco fora de hora. Entretanto, era boa aluna, que atingia as metas e respeitava os professores. Não consigo me lembrar de ter ido à sala de diretor. Talvez eu tenha até ido, todavia realmente não me lembro.
Desse período escolar, os que mais me marcaram foram o pré-primário no Nelson de Sena, ainda na época da diretora Lagares, uma senhora conservadora e muito severa. Lembro-me de ver alguns amigos de joelho no milho por fazer bagunça em sala de aula. Era o castigo da época. Lembro também da disciplina e o respeito à bandeira e hino nacional. Toda segunda-feira nós iniciávamos o dia enfileirados cantando em conjunto o hino nacional. Era a coisa mais linda e emocionante de se ver. Uma época em que o Brasil tinha pessoas que se colocavam de pé, em verde e amarelo. Espero que um dia isso ainda possa ser resgatado, e as escolas e universidades passam a amar o país, da mesma forma que idolatram partidos políticos.
E o outro período memorável foi o ensino médio, no qual eu tive maior consciência de mim mesma, do meu valor perante meus colegas e perante a sociedade. Foi quando eu percebi a importância de cativar boas pessoas ao nosso lado, pois a nossa vida é feita de capítulos, e acredito que vale a pena carregar os melhores atores para mais cenas da vida real que virão. E com isso, cultivei grandes amigos que carrego até hoje. Oh quanta saudade eu tenho de assistir filmes com eles, descobrir novas bandas americanas, e ter o apoio deles sobre minhas diversas estórias que eu escrevia em cadernos brochurões, porque foi aos quinze anos que comecei a criar roteiros e continuações de filmes. Eu amava escrever. Ainda amo, na verdade. (Explicando o pseudônimo Gilmore devido as minhas publicações em sites no Brasil).
Nessa mesma época, eu comecei a perceber o quanto de confiança eu passava para as pessoas. Quando eu saia com minhas amigas, ou íamos dormir na casa de alguma colega em comum, os pais normalmente pediam para eu tomar conta delas, como se fosse a irmã mais velha. E depois fui percebendo que eu era boa ouvinte e conselheira, e comecei a cogitar na possibilidade de um dia estudar Psicologia na faculdade. Foi um dos primeiros cursos que me veio à mente, entre a  Medicina Veterinária e Botânica. (nem sei se existe curso superior de botânica hahaha)
Tenho grande empatia pelo outro, e acredito que isso me atrai até as pessoas. Fico orgulhosa por ter este dom.
Quando completei 18 anos, eu não tive muita empolgação ou estímulo da minha mãe em ir para a universidade. Minha mãe, muito religiosa, fantasiava uma vida para mim no qual eu me casaria cedo e iria ser dona de casa. Que sonho é esse de se ter para uma filha? Nada contra o casamento, mas pular fases eu não acha muito comum ou sadio. E por ter sido literalmente empurrada para o mundo capitalista onde a gente é sugada 100% no trabalho, eu perdi um pouco o foco sobre ir para a faculdade, e acabei mergulhando no campo de trabalho.
Desde então, raramente fiquei desempregada, coisa que eu me orgulho muito.
No entanto, como eu sempre fui muito ativa, eu arrumava cursos para fazer. Estudei computação, digitação, inglês, filosofia, teologia, francês e música.
E em 2009, quando retornei de uma viagem frustrada de Campinas - SP, eu resolvi enfrentar o vestibular e tirar do meu bolso a grana para o curso superior.
Escolhi Pedagogia pelo fato de não ser caro. Sempre me diziam para eu fazer Letras, porque eu sabia inglês e gostava de escrever, mas nunca achei graça nesse curso, e como gostava muito de Psicologia, eu pensei que talvez Pedagogia poderia me abrir um pouco a mente e o leque, e de alguma forma eu também estaria ajudando alguém depois de formada.
Porém, ao final do segundo semestre, eu fiquei desempregada, e temerosa em não encontrar emprego rapidamente, eu acabei trancando a matrícula e fui para Brasília - DF. Lá, eu não consegui voltar para a faculdade. Era quase impossível morando tão longe dos lugares. Contudo, nunca desisti de estudar.
Quando voltei para Valadares, eu sentia uma necessidade desesperada em massagear meu cérebro com novos conhecimentos, e cheguei até a pensar em cursar Direito se eu conseguisse bolsa, mas Deus foi tão cuidadoso comigo que me livrou dessa (um dia talvez eu lhe conto pessoalmente o motivo) e me deu de presente o curso de História, pelo qual estou extremamente apaixonada, e me pergunto até hoje o motivo de não tê-lo cursado antes.
Tem tudo a ver comigo. Eu gosto de saber dos fundamentos das coisas, sou curiosa, gosto de pesquisar e sou esforçada. Adoro ensinar e sou divertida. Logo eu já fico imaginando como serão minhas aulas. E peço a Deus que me dê graça quando eu me formar e for lecionar, porque quero impactar a vida das pessoas da mesma forma que fui impactada por bons professores ao longo de minha vida, como a memorável professora de História da Educação, Ana Lídia, no curso de Pedagogia.
Bom, eu acho que agora é só esperar ansiosa pela conclusão dessa nova etapa da minha vida, e aguardar a oportunidade de fazer algo pela Educação e pelas crianças do meu país, porque o futuro da nossa nação é o agora.

Instagram: @gabygilmoreofficial
            Twitter: @gabriellaclima


terça-feira, 28 de agosto de 2018

Sobre pseudônimos e perfis



Uma vez me perguntaram como surgiu a ideia de eu escrever por detrás de um perfil, um personagem, um pseudônimo.
Para ser honesta, não sei explicar bem.

Bom, tudo começou na esfera do Orkut, onde eu e alguns amigos criávamos perfis "fake" para podermos brincar de teatro, digamos assim.
Esse mundo escondido através de histórias, era algo que quem se conectasse, já sabia que o perfil do outro não era um perfil real, e nem por isso as pessoas deixavam de se interagir.
Na verdade, a interação com avatares era a proposta dessa comunidade que tomou grande proporção com o passar dos anos, até que ela ficou avacalhada e acabou.
(Não estou falando que o Orkut acabou por causa disso) Ver: surgimento do Facebook.

Acho que meu primeiro "pseudônimo" famosinho e que teve uma duração maior foi Sophie duCondrey. E por ela, escrevi muitos textos, e por estupidez e nenhum senso de preciosidade, joguei tudo ao vento quando deletei as páginas.

Não sei como funciona a mente de outros escritores, mas eu me divirto muito escrevendo sobre outra perspectiva, sobre outra ótica, sobre outro contexto. É incrível como a gente cresce como escritor.
Lembro uma vez eu sugerindo para uma colega: "Filha, sua vida está chata, crie um avatar!" hahahaha E é bem por ai.
Porém, precisamos nos atentar aos vícios e a reclusão social, pois acabamos criando um mundo tão perfeito, com falas e cenas sensacionais, e acabamos desaprendendo a lidar com o mundo real, onde as falas são sujas, injustas, e as cenas são um tanto grotescas, na maioria das vezes.

Hoje, eu tenho um pseudônimo (não sei exatamente se chega a ser), mas a personagem do livro "O diário idiota de Rafaela" que eu publiquei em 2011, virou uma página social no site do Recanto das Letras, e eu ainda dou vida a história da Rafa por lá.

Fica a sugestão de visita:
https://www.recantodasletras.com.br/autores/rafad


A vida não é sobre esperar a tempestade passar.

É sobre aprender a dançar na chuva!
 


Divirta-se.

Mil beijos, Gabi.

Instagram: @gabygilmoreofficial
Twitter: @gabriellaclima

terça-feira, 12 de junho de 2018

Dia dos namorados




Não me lembro quando foi a última vez que escrevi sobre o dia dos namorados...
Não sei o porquê... ah, mas quem se importa?
Bom, a postagem de hoje vai ser simples, até porque, não é bom a gente ficar vendendo o nosso próprio romance não. Bons conselhos nos alertam dos olhares desvirtuosos hahahah
Quero homenagear meu homem, o rapaz que tem mudado minha rotina, minha vida e até mesmo meu comportamento. Quem diria, né? Hahaha
Obrigada por lutar comigo para que façamos desse relacionamento algo que dê frutos.
Agradeço a Deus por responder minhas orações com tamanha precisão. Para ser sincera, foi até mais do que eu pedi. E olha que eu nem mereço.
Meu lindo, obrigada por se esforçar em ser um homem melhor a cada dia, não que você não seja, contudo eu vejo o seu empenho em ser um “gentleman” do meu lado, e o fato de você não fazer bico quando eu quero te vestir do jeito que acho perfeito. ahahaha
Obrigada pelas correrias que você faz para vir me visitar, e do império que você deixa para trás só para poder passar alguns dias comigo. Sei o quanto é cansativo, mas eu tenho certeza que não vai ser nada em vão, e a cada despedida é como se fosse um “olá” para um futuro juntos, de apenas bom dia e boa noite em tempo real. Já pensou?
Eu amo você, e não vejo a hora de estarmos juntos para sempre.
Te vejo em breve.
Sua, Gabi.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Qual é a importância do filosofar?


arte produzida por Layane Crispim.

Olá Introspectors!!

Como comentei sobre o projeto da Brenda Borborema, Biblioteca Trem Pra Ler nos últimos posts, dia 14 de outubro eu estarei levando a atividade da noite com o tema: Qual é a importância do filosofar?
O encontro começa as 19:30 na Praça Arnaldo Nick do Bairro Esperanças.
Leve seus filhos, sobrinhos, avós... será muito legal!!!

Te espero lá.
Um beijoooo.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Sem clichês neste dia


Boa tarde Introspectors!
Serei breve, como costumo ser haahaha
Bom, o dia da mulher e também o dia do homem (por que não?) deveria ser todos os dias.
Dias de gentileza, carinho e respeito. Fica a dica.
Como sou uma fofa, está uma frase nova para a nossa reflexão.
Um beijo!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Desacato a autoridade?



Uma crônica por Gabriella Gilmore

Sexta-feira, feriado, mas Matilda prefere manter sua rotina de horários.
Acordou às 6:15 como de costume, colocou a água do café para ferver, e aproveitando os minutos de espera foi tomar uma ducha gelada.
Às 7 horas fez o caminho do trabalho para ir até a padaria comprar seu pão favorito.
Mais uma vez ela se esbarrou com dois policiais tomando café da manhã lá.
Como toda pessoa do interior, ela cumprimentou os dois senhores com bom dia e um balanço de cabeça. Porém, dessa vez o policial foi o primeiro a desejar bom dia. Ela corou.
Matilda foi até o refrigerador pegar o suco de laranja e se dirigiu ao caixa. O homem da “lei” chegou logo atrás.
- Mais alguma coisa Matilda, além do suco? Perguntou dona Mariquinha.
- Vou levar o hamburguinho e aquele pãozinho de cebola que amo.
Nisso o policial se alinhou junto de Matilda mexendo no celular.
- Oi. Disse o policial abrindo um sorrisão.
- Oi. Respondeu Matilda constrangida.
- Eu poderia ter o seu número de celular?
- Será desacato a autoridade se eu não lhe disser?
- Poderia me deixar bravo se me desse o número errado. Ele sorriu docimente quebrando o gelo.
- São R$ 10,50 Matilda. Interrompeu Mariquinha.
A protagonista pagou pelo lanche e saiu de fininho, mas contando com a sorte de reencontrar aquele homem de farda. Vai que?

domingo, 26 de fevereiro de 2017

A arte


Sempre admirei a pintura mesmo nunca conseguindo ler um quadro. Confesso. E sou uma negação para fazer um rabisco que seja.
Eu até brinco de escrever, de musicalizar, de fotografar, e cheguei até pensar em testar a pintura fazendo aulas particulares. Quem sabe né? Mas ainda não o fiz.
Em 2008, comprei o "Grande livro da arte". Fiquei apaixonada.
Quando assisti o filme com Julia Roberts chamado "O sorriso de Monalisa", eu logo pensei: quero ser igual a ela quando eu crescer.
Hoje, eu estudo História na faculdade... e às vezes me pergunto se é destino, talento, ou nenhum dos dois.
Será que vou seguir o caminho da História da arte?
Bom, daqui à três anos veremos. Rs.
Bom dia para vocês Introspectors!

PS. O blog está com página no facebook. Passa lá!
Introspectors Blog clique aqui e curta!!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Onde está a falha na educação


Foto tirada no Espaço Cultural Nelson Mandela


Onde está a falha na educação?

Uma crônica de Gabriella Gilmore



Carmela termina seu café da manhã às pressas. Ela tinha de estar pontualmente as 9hrs na biblioteca pública para a roda de leitura com os alunos do 9º ano.

Ufa! Chegou a tempo.

O assunto era sobre Nelson Mandela.

Com um texto de 4 páginas nas mãos, os alunos tentavam acompanhar a leitura dividida entre eles,  sugestão feita pelo bibliotecário. Não funcionou.

- Quem quer começar?

Houve um breve silêncio. Depois começou as gargalhadas sussurradas. Um aluno cutucava o outro.

- Leia você! Sugeriu Américo. Ah, não quer? Então, leia você. Pediu com gentileza ao estudante ao lado. E assim foi até encontrar no meio da roda uma primeira pessoa para começar a leitura.

É assustador ver como os adolescentes de hoje são inquietos, desinteressados, infantis, tímidos e tolos. Será que o problema está dentro de casa ou dentro de sala de aula?

Carmela observava aquilo com lágrimas nos olhos.

É triste ver a falta de inspiração pela cultura assistido pelo comportamento das crianças.

Por que será que eles não gostam de ler? Isso explica sua inquietude dentro de sala?

Nisso veio um filme na cabeça de Carmela. Ela nunca aprendera a gostar de ler dentro de casa e nem dentro de sala. Nunca explicaram a ela o prazer e a alegria que uma leitura poderia proporcionar. Na verdade, ela nunca teve pais ou professores apaixonados pelo saber, pela cultura. O segredo está na paixão!! Uma vez, ela com 19 anos, conheceu pela internet uma adolescente muito sabida que tinha 14 anos, e ali, ela sentiu interesse em participar daquele mundo culto para tentar entender aquela paixão que saia de dentro de Helena, tão nova, tão agradável, tão adulta!

Carmela nunca mais conseguiu sair daquele mundo das letras.

O bochicho paralelo na roda atrapalhava a leitura, Carmela irritada, se levantou e começou a discursar.

- Senhores professores e responsáveis pelo espaço cultural. Bom dia! Peço um minuto para uma palavra.

Eles se entreolharam tentando lembrar donde surgiu aquela jovem senhora. Não a reconheceram.

- Me chamo Carmela Pinhão. Sou estudante de Letras. E estou apaixonada por estes alunos.

Em questão de segundos a roda silenciou-se e olharam para ela.

- Estou aqui admirando a beleza e juventude de todos vocês. E imaginando quantos meninos e meninas brilhantes vamos ter daqui uns anos. Aposto que temos aqui ótimos jogadores de futebol, músicos, dançarinos, poetas, pessoas que gostam de ajudar os outros, e leitores entusiasmados. Aposto que tem!! Mas por que vocês estão tímidos e ansiosos em participar dessa rodinha de leitura? Olha! Eu não sou melhor que vocês. E nem os professores ali sentados naquela enorme mesa quadrada. Somos tão bons quanto vocês. Vamos imaginar um corpo e suas partes. Os pés é parecido com os rins? E os braços com os olhos? São bem diferentes né? Mas eles fazem parte de um corpo, e cada um tem sua especialidade, tem o seu talento. E aqui nessa roda todos nós somos úteis e inteligentes, e é por isso que precisamos nos unir e interagir uns com os outros, para que tudo funcione prazerosamente. Eu ainda estou tentando entender por quê que vocês se olham e ficam rindo. (Carmela começou a rir. Logo a turma também).

- Tá vendo? Deixe a tensão para as pessoas rabugentas. Aposto que aqui não têm rabugentos.

Pessoal, a leitura é mágica. Não sei se já te falaram isso. Mas ela é tão completa, que deixa a gente dependente, você acredita? Com a leitura a gente consegue viajar sem sair de casa. A gente melhora a nossa escrita. A gente consegue conversar com pessoas diferentes e deixar marcas. A gente melhora o nosso conhecimento e a ansiedade diminui. Não acredito que nunca falaram isso para vocês. E digo mais: criar esse hábito de leitura pode começar conosco. Eu sei que temos pais que às vezes não tem tempo para nós, mas começar a fazer uso da leitura é igual a experimentar pratos diferentes. Quem gosta de ir a restaurantes diferentes?

(Todo mundo levantou as mãos).

Pois é exatamente isso que acontece conosco quando a gente inclui o hábito da leitura na nossa agenda.

Não estou dizendo que você vai deixar de jogar vídeo game ou mexer no celular, você só vai incluir mais uma coisa na sua rotina. E para começar, escolha um personagem ou um assunto que você adore. Aposto que quando começar, não vai querer parar mais. Porque vai gerando aqueles links relacionados, assunto com assunto, dai o conhecimento nos mostra como ele é infinito. Hey você! Todo ralado nas pernas!! Chamou Carmela o jovenzinho na roda. Aposto que caiu de bicicleta né?

- Foi sim tia, como sabe?

- Ah, eu chutei ahahaha Você pode começar a ler sobre ciclistas famosos e aqueles que fazem atividades radicais na bicicleta. O que acha? Quem sabe você também não queira ser como algum deles um dia! Ou criar alguma modalidade diferente?

Os alunos se olharam, e Carmela encerrou o discurso.

- Quem quer continuar a leitura? Perguntou uma das professoras responsáveis pelo grupo.

Todos levantaram as mãos.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Caçador de mim




Caçador de mim.

Inspirado na canção de Milton Nascimento

Uma reflexão sobre o que é o homem
Por Gabriella Gilmore



Nascemos predestinados para exercer um papel na vida ou escolhemos o que queremos realizar?

Talvez tenhamos dois tipos de respostas: uma criacionista e outra evolucionista.

Se eu fui criada por um Deus eterno, arquiteto de tudo e todos, imagino que nascemos com uma missão. Afinal, toda missão requer um propósito. Se você nasce de um acaso, talvez a sua  vida não fizesse sentido.

O que dói na gente, no viver, é quando lutamos contra os desígnios do Pai. É cansativo, é revoltante. Somos nós fazendo o papel de eternas crianças teimosas.

Mas e ai? Isso significa que o homem nunca será capaz de escolher o que quer ser quando crescer? Oras, claro que pode! Porém, é muito comum a gente se atrair pelos caminhos na contra mão. E quando um carro desgovernado cruza em nossa estrada, o choque geralmente é desastroso. Somos nós, recebendo uma repreensão. Repreensão de quem?

O ser humano nasce com talentos. Com potencial que o Criador nos deu. E se a gente ignora isso por alguma razão, estamos de novo andando na contra mão. E está ai, a tal vida dolorida!

Adoramos caçar as coisas do outro. A si mesmo que é bom, nada!

Se eu vim do macaco, que vida mais sem sentido! Nascer e morrer. Para quê?

Posso escolher então não existir?

E recitando as palavras poéticas de Milton: “Longe se vai, sonhando demais. Mas aonde se chega assim? Vou descobrir o que me faz sentir! Eu, caçador de mim”...

Sabe aquele vazio existencial? Aquela dor na alma?

Só é capaz de preencher esse vazio aquele que projetou essa obra prima.

E de que é feito a sua alma?

Concordando com Preto no Branco, “ninguém explica Deus”.

Então, quem explica o que é o homem?

O crente ou o ateu? Talvez “pessoa” nenhuma.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Unicamente especiais



Pare de se comparar com os outros. Primeiramente, procure saber quem você é. Somos todos unicamente especiais. (Gabriella Gilmore)

Bom dia Introspectors!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Propósito da vida



Há pelo menos três elementos essenciais para uma vida satisfatória: um claro senso de identidade pessoal, um forte senso de missão e um profundo senso de propósito. 
E ai, o que temos para hoje?
Bom dia Introspectors!!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Qual é o seu desejo?



Quando paro para refletir sobre minha vida, vejo o quanto tenho atraído as coisas boas e ruins até mesmo "sem perceber". E por ser condicionada a projetar os "nãos" quase que irrecusavelmente, tenho visto a energia da lei da atração sendo desperdiçada com coisas pobres e negativas. Mas não mais por ignorância, e sim por medo de aceitar a chuvarada de coisas boas que posso atrair. Hoje, revi o documentário de um livro que li há alguns anos, (quando minha vida realmente começou a mudar), e fazendo esse check up, vi o quanto ainda sobrevivo debaixo de medos infantis. Mas hoje, mais uma vez decidi colocar em prática o que venho aprendendo sobre esse Segredo que tantos falam, e a partir de agora, estarei me preparando para os "sims" da vida, e como Jim Carey em "Yes, man", passarei a abrir as portas para as oportunidades de conhecimento e aprendizado sem amarras, porque antes de tudo, sabemos que somos o que pensamos, e podemos ser o que projetamos. E agora com a era da informática, somos o que compartilhamos, e por saber disso, compartilho com você esse Segredo, no qual podemos nos amar, curar, projetar e conquistar tudo o que quisermos, com um simples gatilho: Mentalizando os desejos e estar preparado para recebê-lo. Sem ansiedade, aguarde os pedidos sempre agradecendo pelo dias que virão, pela saúde, e pela satisfação de se sentir alguém com uma missão neste mundo. E ai? Está preparado para conhecer este segredo e aplicá-lo?Documentário disponível no Neftlix. E faça do seu universo um espaço de criação. Partiu!!! (Gabriella Gilmore)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A autoestima das gordinhas



Por Gabriella Gilmore

- E você se acha bonita? Perguntou uma senhora de meia idade.
- Sim, sou muito bonita! Respondeu a gorducha.
- Ah, mas me desculpe, você não é tão bonita não.
- Olha, eu sei que as pessoas tem preconceito com mulheres acima do peso. Mas independente do meu tamanho, eu sei que sou bonita. Vocês estão me vendo agora aqui toda mal arrumada, mas eu sou linda. Se eu for usar seu modo de avaliar beleza, olha, a  senhora seria horrorosa!
(Gargalhadas na sala)
- Eu estou falando! Veja o dente verde, enorme, cheio de emendas que a senhora tem!
(continuação das gargalhadas)
- Olha, me desculpe, mas sua irmã é mais bonita que você. Retrucou a velha.
- Ah sim, exatamente porque ela é magra. Veja bem, realmente eu não entendo seu modo de avaliar beleza física, mas não se esqueça que meu problema de obesidade é algo que se ajeita. Eu tenho um rosto lindo, cabelos bem cuidados, sorriso e dentes muito bonitos também. E isso não se arruma numa sala de dentista, ou numa mesa de cirurgia plástica.
(A gargalhada foi parando)
- O que te sobra, me explica? A gorducha perguntou tranquilamente enquanto terminava de comer seu pão com mortadela.

(Diga NÃO ao bullying!)

Na foto: Melissa Maccarthy. (coisa maisilinda)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Desconstruindo uma geração

Por Gabriella Gilmore

“Somos uma geração que compartilha sem ler, defende sem conhecer, idolatra sem porquê. Sou da geração que sabe o que fazer, mas erra por preguiça de ler o manual de instruções ou simplesmente não faz.” (Marina Melz)

Estive pensando como a sociedade está seguindo um fluxo imbecil.
Imbecil pelo fato de ser autodestrutivo, preguiçoso, e burro.
Uma sociedade que aceita tudo que é imposto sem questionar.
Seguem os outros porque é mais simples.
O perguntar o motivo assusta e te deixa exposto.
Exposto a quê? A verdade?
A verdade incomoda, não é mesmo?
Hoje em dia é natural você consumir sem precisar. É normal comer o que não agrega benefícios na saúde porque a televisão nos ensina o contrário com suas propagandas enganosas. É natural assistir comportamento rebelde e malicioso do filho e simplesmente dizer que é uma fase.
Que fase? Aquela fase de que você está alimentando um monstro serial killer em potencial dentro de casa?
Ninguém enxerga. Estão todos cegos pelo movimento condicionado do dia a dia.
Pessoas que cobram sem dar o exemplo.
Pessoas que adoram exibir uma falsa felicidade.
Pessoas que não sabem mais o que é ter um ideal.
Uma geração de meninos e meninas falidas. Quebradas pelo sistema burro, preguiçoso e autodestrutivo. (Sim, estou repetindo).
Uma geração de pais omissos, ludibriados pela correria obsessiva de fazer dinheiro. De comprar, de abusar, de iludir.
Apaixonados por uma ideia. Mas que ideia??
Assim, uma anomalia humana vem sido alimentada por nós mesmos, que enxergamos sem ver, que escutamos sem ouvir, que repetimos sem refletir,  lutando sem saber em que guerra entramos.
E ai, vamos continuar passivos nesse mundo, ou vamos morrer assistindo essa geração se desconstruir?
Boa pergunta.