Criando experiências. Conteúdos de Literatura, História, UX Writing e artes em geral.
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segunda-feira, 19 de agosto de 2019
O divertido cotidiano vs. Murphy (book)
Boaaaa noite meu povo introspectivo!!
É com muita satisfação que compartilho com vocês a pré venda do meu novo livro que está sendo feita no site da editora Clube de Autores.
A noite de autógrafo será em setembro no Giro Sabor.
Eu voltarei com a data certinha para todos vocês.
Acessem o link do > Clube de Autores e garanta a sua cópia impressa.
Não esqueça de levá-la no dia do lançamento para eu autografá-la, tá bom?
Autor bom, é autor vivo. hahaaha.
Falei isso hoje com algumas amigas.
Pensa comigo! Por que bons autores só ficam famosos depois de mortos? O que seria isso? Azar? Ou oportunismo de editoras? Sei láaaa. Só sei que se eu tivesse oportunidades de voltar no tempo, seria super amiga de Clarice Lispector, porque hoje infelizmente nunca terei a oportunidade de sentar com ela e bater um papão.
Pense nisso.
Valorize artistas que estão vivos. Compartilhe os trabalhos dos seus amigos, não custa nada.
Não temos a intenção de viver numa batalha com "concorrentes", só acho que tem muita gente boa lá fora sem o devido reconhecimento pelo simples fato de não ter grana o suficiente para se lançar, e nem amigos para caminhar junto nas divulgações.
Enfim, conto com vocês para caminhar comigo nessa nova jornada.
Beijosss!!!
@gabygilmoreofficial
sábado, 27 de outubro de 2018
Ritmo quente
Métrica
Percebi quando eu tomava um gole de água da minha garrafa plástica.
Enquanto meu dedo indicador esquerdo tocava na tampa em ritmo quase musical, a água gelada enviava uma mensagem para meu cérebro: Está tudo bem. Está tudo bem.
Minha perna direita não parava de balançar. Isso já fazia meses.
Cansada do tédio do dia nublado, minha mão pousada na mesa, os dedos começaram a tocar bateria imaginária.
Minha mente procurava conexão entre aquelas batidas e o som que saia da minha imaginação.
Agora o “ton ton” do meu coração combinava perfeitamente com aquela crise de ansiedade.
Em "O diário idiota de Rafaela", de Gabriella Gilmore.
Livro a venda no site:
https://clubedeautores.com.br/book/148178--O_diario_idiota_de_Rafaela#.W6KbCuhKiUl
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
Síntese - Uma história real sobre Gabriella.
Síntese – Uma história real
Resgatar
lembranças do passado nem sempre foi fácil, mas uma coisa eu não posso negar ou
me esquecer, é o fato deu sempre carregar comigo a criatividade,
a
hiperatividade, o amor pelo novo e por papéis. Eu amava brincar de escritório.
Numa época em
que não tínhamos acesso a tecnologia pelo fato de não possuirmos muito recurso
financeiro, o meu computador e telefone eram coisas totalmente fruto da minha
imaginação. Bastava pegar algo com teclas e eu "navegava" por horas.
Eu gostava
muito também de pegar os papéis de jogos nas casas lotéricas. Era o roubo mais
prazeroso que uma criança poderia praticar.
Aquela
corrida, com as mãos enfaradas de papéis, era o medo mais gostoso de sentir.
Crianças... Rs.
Tive uma
infância muito gostosa, apesar de presenciar fatos violentos dentro de casa
entre meus pais. Porém, tive muita sorte de ter nascido numa família recheada
de tios e primos. Então, eu dividia muito bem o meu tempo entre estudar e
brincar com meus amigos e parentes.
Pulando
bastante os capítulos da minha vida, eu me recordo o pavor que eu tinha em me
apresentar na frente da sala quando algum trabalho precisava ser debatido em
classe. Como esse medo foi bastante prejudicial para minha vida escolar e
acadêmica (eu estudei Pedagogia por 2 semestres), eu senti necessidade de
procurar ajuda psicológica para superar esse "trauma", e nas
análises, eu consegui me lembrar o motivo com que me fez ter problemas com o
público escolar. Na minha alfabetização, quando sentávamos na roda de leitura,
eu tinha problemas para ler, e gaguejava um pouco por causa da ansiedade, e a
professora sem paciência me dava tapinhas na cabeça ordenando que eu parasse
com o gaguejo e lesse "direito". Isso ficou encravado no meu
subconsciente, e reprogramar toda essa história passada me levou bons meses de
terapia.
Hoje, eu não
vejo isso como um problema, mas sim como uma oportunidade para crescer como ser
humano, e sei que hoje estarei mais habilitada para lidar com crianças com
dificuldades de aprendizado, porque eu senti na pele como é ter suas peculiaridades
violadas.
Voltando a
minha infância, eu me lembro de períodos maravilhosos que é impossível
esquecer:
1° é o cheiro
da maresia de Vila Velha - ES e a rua da minha tia Cidina cheia de sementes
vermelhas que os capixabas chamavam de chapolin.
2° as
brincadeiras de cabaninha na beira do Rio Doce, na Ilha dos Araújos com meus
primos e minha irmã mais nova, numa época em que o rio ainda era limpo, e sua
areia era clarinha, parecia uma praia do campo. E quando a fome apertava, a
gente sabia que a tia Miriam estava preparando boas receitas caseiras. Hummm
que fome.
3° as
brincadeiras no barranco vermelho atrás da casa da tia Leah, em Timóteo - MG.
Era a desobediência mais engraçada que uma criança podia fazer. Eu lembro como
a nossa tia ficava furiosa de nos ver chegando ao final da tarde todo lamelado
de barro vermelho, e marcando o quintal limpinho com pisadas imundas. Por fim,
a gente acabava fazendo isso tudo de novo porque era muito engraçado ver a tia
brava.
Ainda antes
dos meus setes anos, eu consigo puxar da lembrança duas festas nacionais em que
meu pai estava presente: Era a festa junina na chácara da irmã dele (minha
tia), com aquela fogueira enormemente linda e muito refrigerante guaraná. E o
natal, quando meu tio Evaldo se vestia de papai Noel, e do nada surgia pela
janela, à meia noite, trazendo exatamente o presente que eu tanto queria.
Naquela época eu ainda acreditava na existência do bom velhinho, então era
muito mágica aquela noite natalina. Inesquecível!
Eu estudei no
Nelson de Sena do pré-primário até a quarta série. Minha mãe precisou me trocar
de escola e me colocar no colégio Estadual onde minha irmã caçula estava
estudando, tudo para que eu a protegesse do bullying (na época esse ato nem
tinha esse nome) que ela vinha sofrendo desde então. E só sai de lá quando
conclui o ensino médio.
Sempre fui
muito querida em sala, e um pouco irritante também pelo fato de ser muito
hiperativa e conversava um pouco fora de hora. Entretanto, era boa aluna, que
atingia as metas e respeitava os professores. Não consigo me lembrar de ter ido
à sala de diretor. Talvez eu tenha até ido, todavia realmente não me lembro.
Desse período
escolar, os que mais me marcaram foram o pré-primário no Nelson de Sena, ainda
na época da diretora Lagares, uma senhora conservadora e muito severa.
Lembro-me de ver alguns amigos de joelho no milho por fazer bagunça em sala de
aula. Era o castigo da época. Lembro também da disciplina e o respeito à
bandeira e hino nacional. Toda segunda-feira nós iniciávamos o dia enfileirados
cantando em conjunto o hino nacional. Era a coisa mais linda e emocionante de
se ver. Uma época em que o Brasil tinha pessoas que se colocavam de pé, em
verde e amarelo. Espero que um dia isso ainda possa ser resgatado, e as escolas
e universidades passam a amar o país, da mesma forma que idolatram partidos
políticos.
E o outro
período memorável foi o ensino médio, no qual eu tive maior consciência de mim
mesma, do meu valor perante meus colegas e perante a sociedade. Foi quando eu
percebi a importância de cativar boas pessoas ao nosso lado, pois a nossa vida
é feita de capítulos, e acredito que vale a pena carregar os melhores atores
para mais cenas da vida real que virão. E com isso, cultivei grandes amigos que
carrego até hoje. Oh quanta saudade eu tenho de assistir filmes com eles,
descobrir novas bandas americanas, e ter o apoio deles sobre minhas diversas
estórias que eu escrevia em cadernos brochurões, porque foi aos quinze anos que
comecei a criar roteiros e continuações de filmes. Eu amava escrever. Ainda
amo, na verdade. (Explicando o pseudônimo Gilmore devido as minhas publicações
em sites no Brasil).
Nessa mesma
época, eu comecei a perceber o quanto de confiança eu passava para as pessoas.
Quando eu saia com minhas amigas, ou íamos dormir na casa de alguma colega em
comum, os pais normalmente pediam para eu tomar conta delas, como se fosse a
irmã mais velha. E depois fui percebendo que eu era boa ouvinte e conselheira,
e comecei a cogitar na possibilidade de um dia estudar Psicologia na faculdade.
Foi um dos primeiros cursos que me veio à mente, entre a Medicina Veterinária e Botânica. (nem sei se
existe curso superior de botânica hahaha)
Tenho grande
empatia pelo outro, e acredito que isso me atrai até as pessoas. Fico orgulhosa
por ter este dom.
Quando
completei 18 anos, eu não tive muita empolgação ou estímulo da minha mãe em ir
para a universidade. Minha mãe, muito religiosa, fantasiava uma vida para mim
no qual eu me casaria cedo e iria ser dona de casa. Que sonho é esse de se ter
para uma filha? Nada contra o casamento, mas pular fases eu não acha muito
comum ou sadio. E por ter sido literalmente empurrada para o mundo capitalista
onde a gente é sugada 100% no trabalho, eu perdi um pouco o foco sobre ir para
a faculdade, e acabei mergulhando no campo de trabalho.
Desde então,
raramente fiquei desempregada, coisa que eu me orgulho muito.
No entanto,
como eu sempre fui muito ativa, eu arrumava cursos para fazer. Estudei
computação, digitação, inglês, filosofia, teologia, francês e música.
E em 2009,
quando retornei de uma viagem frustrada de Campinas - SP, eu resolvi enfrentar
o vestibular e tirar do meu bolso a grana para o curso superior.
Escolhi
Pedagogia pelo fato de não ser caro. Sempre me diziam para eu fazer Letras,
porque eu sabia inglês e gostava de escrever, mas nunca achei graça nesse
curso, e como gostava muito de Psicologia, eu pensei que talvez Pedagogia
poderia me abrir um pouco a mente e o leque, e de alguma forma eu também
estaria ajudando alguém depois de formada.
Porém, ao
final do segundo semestre, eu fiquei desempregada, e temerosa em não encontrar
emprego rapidamente, eu acabei trancando a matrícula e fui para Brasília - DF.
Lá, eu não consegui voltar para a faculdade. Era quase impossível morando tão
longe dos lugares. Contudo, nunca desisti de estudar.
Quando voltei
para Valadares, eu sentia uma necessidade desesperada em massagear meu cérebro
com novos conhecimentos, e cheguei até a pensar em cursar Direito se eu
conseguisse bolsa, mas Deus foi tão cuidadoso comigo que me livrou dessa (um
dia talvez eu lhe conto pessoalmente o motivo) e me deu de presente o curso de
História, pelo qual estou extremamente apaixonada, e me pergunto até hoje o
motivo de não tê-lo cursado antes.
Tem tudo a ver
comigo. Eu gosto de saber dos fundamentos das coisas, sou curiosa, gosto de
pesquisar e sou esforçada. Adoro ensinar e sou divertida. Logo eu já fico
imaginando como serão minhas aulas. E peço a Deus que me dê graça quando eu me
formar e for lecionar, porque quero impactar a vida das pessoas da mesma forma
que fui impactada por bons professores ao longo de minha vida, como a memorável
professora de História da Educação, Ana Lídia, no curso de Pedagogia.
Bom, eu acho que
agora é só esperar ansiosa pela conclusão dessa nova etapa da minha vida, e
aguardar a oportunidade de fazer algo pela Educação e pelas crianças do meu
país, porque o futuro da nossa nação é o agora.
Instagram: @gabygilmoreofficial
Twitter: @gabriellaclima
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domingo, 16 de setembro de 2018
terça-feira, 28 de agosto de 2018
Sobre pseudônimos e perfis
Uma vez me perguntaram como surgiu a ideia de eu escrever por detrás de um perfil, um personagem, um pseudônimo.
Para ser honesta, não sei explicar bem.
Bom, tudo começou na esfera do Orkut, onde eu e alguns amigos criávamos perfis "fake" para podermos brincar de teatro, digamos assim.
Esse mundo escondido através de histórias, era algo que quem se conectasse, já sabia que o perfil do outro não era um perfil real, e nem por isso as pessoas deixavam de se interagir.
Na verdade, a interação com avatares era a proposta dessa comunidade que tomou grande proporção com o passar dos anos, até que ela ficou avacalhada e acabou.
(Não estou falando que o Orkut acabou por causa disso) Ver: surgimento do Facebook.
Acho que meu primeiro "pseudônimo" famosinho e que teve uma duração maior foi Sophie duCondrey. E por ela, escrevi muitos textos, e por estupidez e nenhum senso de preciosidade, joguei tudo ao vento quando deletei as páginas.
Não sei como funciona a mente de outros escritores, mas eu me divirto muito escrevendo sobre outra perspectiva, sobre outra ótica, sobre outro contexto. É incrível como a gente cresce como escritor.
Lembro uma vez eu sugerindo para uma colega: "Filha, sua vida está chata, crie um avatar!" hahahaha E é bem por ai.
Porém, precisamos nos atentar aos vícios e a reclusão social, pois acabamos criando um mundo tão perfeito, com falas e cenas sensacionais, e acabamos desaprendendo a lidar com o mundo real, onde as falas são sujas, injustas, e as cenas são um tanto grotescas, na maioria das vezes.
Hoje, eu tenho um pseudônimo (não sei exatamente se chega a ser), mas a personagem do livro "O diário idiota de Rafaela" que eu publiquei em 2011, virou uma página social no site do Recanto das Letras, e eu ainda dou vida a história da Rafa por lá.
Fica a sugestão de visita:
https://www.recantodasletras.com.br/autores/rafad
A vida não é sobre esperar a tempestade passar.
É sobre aprender a dançar na chuva!
Divirta-se.
Mil beijos, Gabi.
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Twitter: @gabriellaclima
terça-feira, 12 de junho de 2018
Dia dos namorados
Não me lembro quando foi a última vez que escrevi sobre o dia
dos namorados...
Não sei o porquê... ah, mas quem se importa?
Bom, a postagem de hoje vai ser simples, até porque, não é
bom a gente ficar vendendo o nosso próprio romance não. Bons conselhos nos
alertam dos olhares desvirtuosos hahahah
Quero homenagear meu homem, o rapaz que tem mudado minha
rotina, minha vida e até mesmo meu comportamento. Quem diria, né? Hahaha
Obrigada por lutar comigo para que façamos desse
relacionamento algo que dê frutos.
Agradeço a Deus por responder minhas orações com tamanha
precisão. Para ser sincera, foi até mais do que eu pedi. E olha que eu nem
mereço.
Meu lindo, obrigada por se esforçar em ser um homem melhor a
cada dia, não que você não seja, contudo eu vejo o seu empenho em ser um “gentleman”
do meu lado, e o fato de você não fazer bico quando eu quero te vestir do jeito
que acho perfeito. ahahaha
Obrigada pelas correrias que você faz para vir me visitar, e
do império que você deixa para trás só para poder passar alguns dias comigo. Sei
o quanto é cansativo, mas eu tenho certeza que não vai ser nada em vão, e a
cada despedida é como se fosse um “olá” para um futuro juntos, de apenas bom
dia e boa noite em tempo real. Já pensou?
Eu amo você, e não vejo a hora de estarmos juntos para
sempre.
Te vejo em breve.
Sua, Gabi.
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Qual é a importância do filosofar?
arte produzida por Layane Crispim.
Olá Introspectors!!
Como comentei sobre o projeto da Brenda Borborema, Biblioteca Trem Pra Ler nos últimos posts, dia 14 de outubro eu estarei levando a atividade da noite com o tema: Qual é a importância do filosofar?
O encontro começa as 19:30 na Praça Arnaldo Nick do Bairro Esperanças.
Leve seus filhos, sobrinhos, avós... será muito legal!!!
Te espero lá.
Um beijoooo.
quarta-feira, 22 de março de 2017
quarta-feira, 8 de março de 2017
Sem clichês neste dia
Boa tarde Introspectors!
Serei breve, como costumo ser haahaha
Bom, o dia da mulher e também o dia do homem (por que não?) deveria ser todos os dias.
Dias de gentileza, carinho e respeito. Fica a dica.
Como sou uma fofa, está uma frase nova para a nossa reflexão.
Um beijo!
sábado, 4 de março de 2017
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Desacato a autoridade?
Uma crônica por Gabriella Gilmore
Sexta-feira, feriado, mas Matilda prefere manter sua rotina de horários.
Acordou às 6:15 como de costume, colocou a água do café para ferver, e aproveitando os minutos de espera foi tomar uma ducha gelada.
Às 7 horas fez o caminho do trabalho para ir até a padaria comprar seu pão favorito.
Mais uma vez ela se esbarrou com dois policiais tomando café da manhã lá.
Como toda pessoa do interior, ela cumprimentou os dois senhores com bom dia e um balanço de cabeça. Porém, dessa vez o policial foi o primeiro a desejar bom dia. Ela corou.
Matilda foi até o refrigerador pegar o suco de laranja e se dirigiu ao caixa. O homem da “lei” chegou logo atrás.
- Mais alguma coisa Matilda, além do suco? Perguntou dona Mariquinha.
- Vou levar o hamburguinho e aquele pãozinho de cebola que amo.
Nisso o policial se alinhou junto de Matilda mexendo no celular.
- Oi. Disse o policial abrindo um sorrisão.
- Oi. Respondeu Matilda constrangida.
- Eu poderia ter o seu número de celular?
- Será desacato a autoridade se eu não lhe disser?
- Poderia me deixar bravo se me desse o número errado. Ele sorriu docimente quebrando o gelo.
- São R$ 10,50 Matilda. Interrompeu Mariquinha.
A protagonista pagou pelo lanche e saiu de fininho, mas contando com a sorte de reencontrar aquele homem de farda. Vai que?
domingo, 26 de fevereiro de 2017
A arte
Sempre admirei a pintura mesmo nunca conseguindo ler um quadro. Confesso. E sou uma negação para fazer um rabisco que seja.
Eu até brinco de escrever, de musicalizar, de fotografar, e cheguei até pensar em testar a pintura fazendo aulas particulares. Quem sabe né? Mas ainda não o fiz.
Em 2008, comprei o "Grande livro da arte". Fiquei apaixonada.
Quando assisti o filme com Julia Roberts chamado "O sorriso de Monalisa", eu logo pensei: quero ser igual a ela quando eu crescer.
Hoje, eu estudo História na faculdade... e às vezes me pergunto se é destino, talento, ou nenhum dos dois.
Será que vou seguir o caminho da História da arte?
Bom, daqui à três anos veremos. Rs.
Bom dia para vocês Introspectors!
PS. O blog está com página no facebook. Passa lá!
Introspectors Blog clique aqui e curta!!
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Onde está a falha na educação
Foto tirada no Espaço Cultural Nelson Mandela
Onde está a falha na educação?
Uma crônica de Gabriella
Gilmore
Carmela termina seu café da
manhã às pressas. Ela tinha de estar pontualmente as 9hrs na biblioteca pública
para a roda de leitura com os alunos do 9º ano.
Ufa! Chegou a tempo.
O assunto era sobre Nelson
Mandela.
Com um texto de 4 páginas nas
mãos, os alunos tentavam acompanhar a leitura dividida entre eles, sugestão feita pelo bibliotecário. Não
funcionou.
- Quem quer começar?
Houve um breve silêncio.
Depois começou as gargalhadas sussurradas. Um aluno cutucava o outro.
- Leia você! Sugeriu Américo.
Ah, não quer? Então, leia você. Pediu com gentileza ao estudante ao lado. E
assim foi até encontrar no meio da roda uma primeira pessoa para começar a
leitura.
É assustador ver como os
adolescentes de hoje são inquietos, desinteressados, infantis, tímidos e tolos.
Será que o problema está dentro de casa ou dentro de sala de aula?
Carmela observava aquilo com
lágrimas nos olhos.
É triste ver a falta de
inspiração pela cultura assistido pelo comportamento das crianças.
Por que será que eles não
gostam de ler? Isso explica sua inquietude dentro de sala?
Nisso veio um filme na cabeça de
Carmela. Ela nunca aprendera a gostar de ler dentro de casa e nem dentro de
sala. Nunca explicaram a ela o prazer e a alegria que uma leitura poderia
proporcionar. Na verdade, ela nunca teve pais ou professores apaixonados pelo
saber, pela cultura. O segredo está na paixão!! Uma vez, ela com 19 anos,
conheceu pela internet uma adolescente muito sabida que tinha 14 anos, e ali,
ela sentiu interesse em participar daquele mundo culto para tentar entender
aquela paixão que saia de dentro de Helena, tão nova, tão agradável, tão
adulta!
Carmela nunca mais conseguiu
sair daquele mundo das letras.
O bochicho paralelo na roda
atrapalhava a leitura, Carmela irritada, se levantou e começou a discursar.
- Senhores professores e
responsáveis pelo espaço cultural. Bom dia! Peço um minuto para uma palavra.
Eles se entreolharam tentando
lembrar donde surgiu aquela jovem senhora. Não a reconheceram.
- Me chamo Carmela Pinhão. Sou
estudante de Letras. E estou apaixonada por estes alunos.
Em questão de segundos a roda
silenciou-se e olharam para ela.
- Estou aqui admirando a
beleza e juventude de todos vocês. E imaginando quantos meninos e meninas
brilhantes vamos ter daqui uns anos. Aposto que temos aqui ótimos jogadores de
futebol, músicos, dançarinos, poetas, pessoas que gostam de ajudar os outros, e
leitores entusiasmados. Aposto que tem!! Mas por que vocês estão tímidos e
ansiosos em participar dessa rodinha de leitura? Olha! Eu não sou melhor que
vocês. E nem os professores ali sentados naquela enorme mesa quadrada. Somos
tão bons quanto vocês. Vamos imaginar um corpo e suas partes. Os pés é parecido
com os rins? E os braços com os olhos? São bem diferentes né? Mas eles fazem
parte de um corpo, e cada um tem sua especialidade, tem o seu talento. E aqui nessa
roda todos nós somos úteis e inteligentes, e é por isso que precisamos nos unir
e interagir uns com os outros, para que tudo funcione prazerosamente. Eu ainda
estou tentando entender por quê que vocês se olham e ficam rindo. (Carmela
começou a rir. Logo a turma também).
- Tá vendo? Deixe a tensão
para as pessoas rabugentas. Aposto que aqui não têm rabugentos.
Pessoal, a leitura é mágica.
Não sei se já te falaram isso. Mas ela é tão completa, que deixa a gente
dependente, você acredita? Com a leitura a gente consegue viajar sem sair de
casa. A gente melhora a nossa escrita. A gente consegue conversar com pessoas
diferentes e deixar marcas. A gente melhora o nosso conhecimento e a ansiedade diminui.
Não acredito que nunca falaram isso para vocês. E digo mais: criar esse hábito
de leitura pode começar conosco. Eu sei que temos pais que às vezes não tem
tempo para nós, mas começar a fazer uso da leitura é igual a experimentar
pratos diferentes. Quem gosta de ir a restaurantes diferentes?
(Todo mundo levantou as mãos).
Pois é exatamente isso que
acontece conosco quando a gente inclui o hábito da leitura na nossa agenda.
Não estou dizendo que você vai
deixar de jogar vídeo game ou mexer no celular, você só vai incluir mais uma
coisa na sua rotina. E para começar, escolha um personagem ou um assunto que
você adore. Aposto que quando começar, não vai querer parar mais. Porque vai
gerando aqueles links relacionados, assunto com assunto, dai o conhecimento nos
mostra como ele é infinito. Hey você! Todo ralado nas pernas!! Chamou Carmela o
jovenzinho na roda. Aposto que caiu de bicicleta né?
- Foi sim tia, como sabe?
- Ah, eu chutei ahahaha Você
pode começar a ler sobre ciclistas famosos e aqueles que fazem atividades
radicais na bicicleta. O que acha? Quem sabe você também não queira ser como
algum deles um dia! Ou criar alguma modalidade diferente?
Os alunos se olharam, e
Carmela encerrou o discurso.
- Quem quer continuar a
leitura? Perguntou uma das professoras responsáveis pelo grupo.
Todos levantaram as mãos.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Caçador de mim
Caçador de mim.
Inspirado na canção de Milton
Nascimento
Uma reflexão sobre o que é o
homem
Por Gabriella Gilmore
Nascemos predestinados para exercer
um papel na vida ou escolhemos o que queremos realizar?
Talvez tenhamos dois tipos de
respostas: uma criacionista e outra evolucionista.
Se eu fui criada por um Deus
eterno, arquiteto de tudo e todos, imagino que nascemos com uma missão. Afinal,
toda missão requer um propósito. Se você nasce de um acaso, talvez a sua vida não fizesse sentido.
O que dói na gente, no viver,
é quando lutamos contra os desígnios do Pai. É cansativo, é revoltante. Somos
nós fazendo o papel de eternas crianças teimosas.
Mas e ai? Isso significa que o
homem nunca será capaz de escolher o que quer ser quando crescer? Oras, claro
que pode! Porém, é muito comum a gente se atrair pelos caminhos na contra mão. E
quando um carro desgovernado cruza em nossa estrada, o choque geralmente é
desastroso. Somos nós, recebendo uma repreensão. Repreensão de quem?
O ser humano nasce com talentos.
Com potencial que o Criador nos deu. E se a gente ignora isso por alguma razão,
estamos de novo andando na contra mão. E está ai, a tal vida dolorida!
Adoramos caçar as coisas do
outro. A si mesmo que é bom, nada!
Se eu vim do macaco, que vida
mais sem sentido! Nascer e morrer. Para quê?
Posso escolher então não existir?
E recitando as palavras
poéticas de Milton: “Longe se vai, sonhando demais. Mas aonde se chega assim?
Vou descobrir o que me faz sentir! Eu, caçador de mim”...
Sabe aquele vazio existencial?
Aquela dor na alma?
Só é capaz de preencher esse
vazio aquele que projetou essa obra prima.
E de que é feito a sua alma?
Concordando com Preto no
Branco, “ninguém explica Deus”.
Então, quem explica o que é o
homem?
O crente ou o ateu? Talvez “pessoa”
nenhuma.
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Unicamente especiais
Pare de se comparar com os outros. Primeiramente, procure saber quem você é. Somos todos unicamente especiais. (Gabriella Gilmore)
Bom dia Introspectors!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Propósito da vida
Há pelo menos três elementos essenciais para uma vida satisfatória: um claro senso de identidade pessoal, um forte senso de missão e um profundo senso de propósito.
E ai, o que temos para hoje?
Bom dia Introspectors!!
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
Qual é o seu desejo?
Quando paro para refletir sobre minha vida, vejo o quanto tenho atraído as coisas boas e ruins até mesmo "sem perceber". E por ser condicionada a projetar os "nãos" quase que irrecusavelmente, tenho visto a energia da lei da atração sendo desperdiçada com coisas pobres e negativas. Mas não mais por ignorância, e sim por medo de aceitar a chuvarada de coisas boas que posso atrair. Hoje, revi o documentário de um livro que li há alguns anos, (quando minha vida realmente começou a mudar), e fazendo esse check up, vi o quanto ainda sobrevivo debaixo de medos infantis. Mas hoje, mais uma vez decidi colocar em prática o que venho aprendendo sobre esse Segredo que tantos falam, e a partir de agora, estarei me preparando para os "sims" da vida, e como Jim Carey em "Yes, man", passarei a abrir as portas para as oportunidades de conhecimento e aprendizado sem amarras, porque antes de tudo, sabemos que somos o que pensamos, e podemos ser o que projetamos. E agora com a era da informática, somos o que compartilhamos, e por saber disso, compartilho com você esse Segredo, no qual podemos nos amar, curar, projetar e conquistar tudo o que quisermos, com um simples gatilho: Mentalizando os desejos e estar preparado para recebê-lo. Sem ansiedade, aguarde os pedidos sempre agradecendo pelo dias que virão, pela saúde, e pela satisfação de se sentir alguém com uma missão neste mundo. E ai? Está preparado para conhecer este segredo e aplicá-lo?Documentário disponível no Neftlix. E faça do seu universo um espaço de criação. Partiu!!! (Gabriella Gilmore)
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
A autoestima das gordinhas
Por Gabriella Gilmore
- E você se acha bonita? Perguntou uma senhora de meia idade.
- Sim, sou muito bonita! Respondeu a gorducha.
- Ah, mas me desculpe, você não é tão bonita não.
- Olha, eu sei que as pessoas tem preconceito com mulheres acima do peso. Mas independente do meu tamanho, eu sei que sou bonita. Vocês estão me vendo agora aqui toda mal arrumada, mas eu sou linda. Se eu for usar seu modo de avaliar beleza, olha, a senhora seria horrorosa!
(Gargalhadas na sala)
- Eu estou falando! Veja o dente verde, enorme, cheio de emendas que a senhora tem!
(continuação das gargalhadas)
- Olha, me desculpe, mas sua irmã é mais bonita que você. Retrucou a velha.
- Ah sim, exatamente porque ela é magra. Veja bem, realmente eu não entendo seu modo de avaliar beleza física, mas não se esqueça que meu problema de obesidade é algo que se ajeita. Eu tenho um rosto lindo, cabelos bem cuidados, sorriso e dentes muito bonitos também. E isso não se arruma numa sala de dentista, ou numa mesa de cirurgia plástica.
(A gargalhada foi parando)
- O que te sobra, me explica? A gorducha perguntou tranquilamente enquanto terminava de comer seu pão com mortadela.
(Diga NÃO ao bullying!)
Na foto: Melissa Maccarthy. (coisa maisilinda)
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Desconstruindo uma geração
Por Gabriella Gilmore
“Somos uma geração que compartilha sem ler, defende sem conhecer, idolatra sem porquê. Sou da geração que sabe o que fazer, mas erra por preguiça de ler o manual de instruções ou simplesmente não faz.” (Marina Melz)
Estive pensando como a sociedade está seguindo um fluxo imbecil.
Imbecil pelo fato de ser autodestrutivo, preguiçoso, e burro.
Uma sociedade que aceita tudo que é imposto sem questionar.
Seguem os outros porque é mais simples.
O perguntar o motivo assusta e te deixa exposto.
Exposto a quê? A verdade?
A verdade incomoda, não é mesmo?
Hoje em dia é natural você consumir sem precisar. É normal comer o que não agrega benefícios na saúde porque a televisão nos ensina o contrário com suas propagandas enganosas. É natural assistir comportamento rebelde e malicioso do filho e simplesmente dizer que é uma fase.
Que fase? Aquela fase de que você está alimentando um monstro serial killer em potencial dentro de casa?
Ninguém enxerga. Estão todos cegos pelo movimento condicionado do dia a dia.
Pessoas que cobram sem dar o exemplo.
Pessoas que adoram exibir uma falsa felicidade.
Pessoas que não sabem mais o que é ter um ideal.
Uma geração de meninos e meninas falidas. Quebradas pelo sistema burro, preguiçoso e autodestrutivo. (Sim, estou repetindo).
Uma geração de pais omissos, ludibriados pela correria obsessiva de fazer dinheiro. De comprar, de abusar, de iludir.
Apaixonados por uma ideia. Mas que ideia??
Assim, uma anomalia humana vem sido alimentada por nós mesmos, que enxergamos sem ver, que escutamos sem ouvir, que repetimos sem refletir, lutando sem saber em que guerra entramos.
E ai, vamos continuar passivos nesse mundo, ou vamos morrer assistindo essa geração se desconstruir?
Boa pergunta.
“Somos uma geração que compartilha sem ler, defende sem conhecer, idolatra sem porquê. Sou da geração que sabe o que fazer, mas erra por preguiça de ler o manual de instruções ou simplesmente não faz.” (Marina Melz)
Estive pensando como a sociedade está seguindo um fluxo imbecil.
Imbecil pelo fato de ser autodestrutivo, preguiçoso, e burro.
Uma sociedade que aceita tudo que é imposto sem questionar.
Seguem os outros porque é mais simples.
O perguntar o motivo assusta e te deixa exposto.
Exposto a quê? A verdade?
A verdade incomoda, não é mesmo?
Hoje em dia é natural você consumir sem precisar. É normal comer o que não agrega benefícios na saúde porque a televisão nos ensina o contrário com suas propagandas enganosas. É natural assistir comportamento rebelde e malicioso do filho e simplesmente dizer que é uma fase.
Que fase? Aquela fase de que você está alimentando um monstro serial killer em potencial dentro de casa?
Ninguém enxerga. Estão todos cegos pelo movimento condicionado do dia a dia.
Pessoas que cobram sem dar o exemplo.
Pessoas que adoram exibir uma falsa felicidade.
Pessoas que não sabem mais o que é ter um ideal.
Uma geração de meninos e meninas falidas. Quebradas pelo sistema burro, preguiçoso e autodestrutivo. (Sim, estou repetindo).
Uma geração de pais omissos, ludibriados pela correria obsessiva de fazer dinheiro. De comprar, de abusar, de iludir.
Apaixonados por uma ideia. Mas que ideia??
Assim, uma anomalia humana vem sido alimentada por nós mesmos, que enxergamos sem ver, que escutamos sem ouvir, que repetimos sem refletir, lutando sem saber em que guerra entramos.
E ai, vamos continuar passivos nesse mundo, ou vamos morrer assistindo essa geração se desconstruir?
Boa pergunta.
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