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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
A autoestima das gordinhas
Por Gabriella Gilmore
- E você se acha bonita? Perguntou uma senhora de meia idade.
- Sim, sou muito bonita! Respondeu a gorducha.
- Ah, mas me desculpe, você não é tão bonita não.
- Olha, eu sei que as pessoas tem preconceito com mulheres acima do peso. Mas independente do meu tamanho, eu sei que sou bonita. Vocês estão me vendo agora aqui toda mal arrumada, mas eu sou linda. Se eu for usar seu modo de avaliar beleza, olha, a senhora seria horrorosa!
(Gargalhadas na sala)
- Eu estou falando! Veja o dente verde, enorme, cheio de emendas que a senhora tem!
(continuação das gargalhadas)
- Olha, me desculpe, mas sua irmã é mais bonita que você. Retrucou a velha.
- Ah sim, exatamente porque ela é magra. Veja bem, realmente eu não entendo seu modo de avaliar beleza física, mas não se esqueça que meu problema de obesidade é algo que se ajeita. Eu tenho um rosto lindo, cabelos bem cuidados, sorriso e dentes muito bonitos também. E isso não se arruma numa sala de dentista, ou numa mesa de cirurgia plástica.
(A gargalhada foi parando)
- O que te sobra, me explica? A gorducha perguntou tranquilamente enquanto terminava de comer seu pão com mortadela.
(Diga NÃO ao bullying!)
Na foto: Melissa Maccarthy. (coisa maisilinda)
sábado, 25 de janeiro de 2014
Auto-Análise
"A sensibilidade dos gênios faz com que sofram mais e sejam mais ansiosos."
"...quanto menos vida pessoal, mais segura e melhor será a vida intelectual."
E a leitura continua.
Arthuzinho escreve abaixo sua auto-análise e dentre essas e outras informações a gente consegue entender um pouco o que levou o grande filósofo a ser pessimista e desesperado.
"Desde jovem, percebi que os outros lutavam por bens exteriores, o que não me interessava, pois eu tinha dentro de mim um tesouro muito mais valioso do que todas as posses materiais. O mais importante era aumentar esse tesouro, bastando desenvolver a mente e ser totalmente livre. (...) Contra a natureza e os direitos do homem, tive de renunciar ao meu próprio bem-estar para me dedicar a servir à humanidade. Meu intelecto não pertencia a mim, mas ao mundo.
Minha vida é heroica e não deve ser medida pelos padrões dos fariseus, dos comerciantes e dos homens comuns. (...) Não devo, portanto, ficar deprimido por não ter as coisas que fazem parte do curso normal da vida de um indivíduo. (...) assim, não devo me surpreender se minha vida parece incoerente e sem qualquer meta."
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