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sábado, 25 de janeiro de 2014

Auto-Análise

"A sensibilidade dos gênios faz com que sofram mais e sejam mais ansiosos."

"...quanto menos vida pessoal, mais segura e melhor será a vida intelectual."

E a leitura continua.
Arthuzinho escreve abaixo sua auto-análise e dentre essas e outras informações a gente consegue entender um pouco o que levou o grande filósofo a ser pessimista e desesperado.

"Desde jovem, percebi que os outros lutavam por bens exteriores, o que não me interessava, pois eu tinha dentro de mim um tesouro muito mais valioso do que todas as posses materiais. O mais importante era aumentar esse tesouro, bastando desenvolver a mente e ser totalmente livre. (...) Contra a natureza e os direitos do homem, tive de renunciar ao meu próprio bem-estar para me dedicar a servir à humanidade. Meu intelecto não pertencia a mim, mas ao mundo.
Minha vida é heroica e não deve ser medida pelos padrões dos fariseus, dos comerciantes e dos homens comuns. (...) Não devo, portanto, ficar deprimido por não ter as coisas que fazem parte do curso normal da vida de um indivíduo. (...) assim, não devo me surpreender se minha vida parece incoerente e sem qualquer meta."

Bom final de semana, mortais!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Perto do coração selvagem.





"Ler Clarice é quase um desafogamento. É perder o ar para saber como é respirar." Gabriella Lima

Ontem tivemos o encontro do clube do livro Café aux lettres, no Pier da Asa Norte, onde discutimos sobre o primeiro livro de Clarice Lispector.
Tive a responsabilidade e o privilégio de apresentar a obra e não imaginei que fosse ficar tão bom. Tenho problemas para falar em público desde o primário, é uma luta diária tentar superar esse trauma, mas acredito que o local com a luz baixa e as estrelas me guiando ajudou para que tudo saísse nos conformes.
Poder ver as companheiras na mesma vibe, interagindo com cada palavra de Clarice foi mágico. Costumo dizer que ler os textos dela é para poucos, e entendê-los é para menos pessoas ainda.
Mesmo enfrentando os maus olhados da época, Clarice deixou legados e legião de fãs. 
Muitas pessoas não gostam ou não entendem suas histórias por não terem exatamente um cenário, um enredo, cenas de ação ou capítulos sequenciais. Mas para a autora o importante era expor o que se passava na mente dos personagens. O seu ideal era pensar sobre tudo, mas um tudo simples, até mesmo a vida das baratas, ratos ou galinhas. 
Da mente muito inquieta e veloz, Lispector te mostra o que você está vendo sem ver, faz você sentir, refletir, até mesmo rir. Textos com linguagem metafórica,prosa intimista e com bastante fluxo de consciência, ela traz um novo estilo literário para o Brasil.
Lê-la é se aventurar dentro de nós mesmos, porque o seu olhar é o meu, é o seu, é o olhar do mundo. É estar perto de corações selvagens, independentes, prontos para darem um próximo passo.
Você é ou não é? Você está!

Aproveito para deixar uma sugestão de leitura. 
É um diálogo que fiz em 2008 inspirado em sua obra chamado: Conversando com Joana, de Clarice Lispector.

Bom final de semana pessoal!

domingo, 27 de maio de 2012

Clube do livro

Saudações Caro amigo(a) Permita-me dizer um pouco sobre esse ideal, inspirado em um filme que assisti um tempo atrás, no qual 6 amigas se reuniam para dialogar sobre algum autor em específico. The Jane Austen book club era voltado apenas para uma autora, mas acredito que seria mais democrático escolhermos vários autores, sendo que fica um tanto difícil encontrar pessoas com paixões tão parecidas por um só escritor. No nosso clube do livro, escolheremos a cada mês, por sugestão de algum membro, ler um livro em especial. Se o grupo for de 4 pessoas, leremos portanto 4 exemplares, e a cada mês um membro sugere o título. A proposta do clube é fazermos um encontro mensal (e semanal por e-mails) para que possamos dialogar sobre os temas abordado na leitura da vez, e assim, tirarmos bons exemplos para nossa vida. Seria como uma terapia de grupo. Nos encontros mensais, poderemos escolher alguma cafeteria em especial, alguma praça aconchegante, ou até mesmo a casa de algum membro do grupo para a reunião, e faremos à Americana, cada um ofertando com algo para o chá da tarde. Volto a lembrar, que os livros explorados deverão ser de preferência clássicos, com temas voltado para o social, filosófico ou psicológico. Como esse projeto é algo novo, aguardo sugestões e críticas. Contando com sua participação e compromisso, aguardo um contato seu.

sábado, 19 de maio de 2012