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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Sharp objects no HBO



Sobre Sharp objects
by Gabriella Gilmore

(Não contem spoilers)

Não farei resenha dessa vez galera. Isso aqui é apenas uma "propaganda" do que ando assistindo esses dias.

Descobri uma série nova no HBO chamada Sharp objects com a atriz Amy Adams que vem tirando meu sono.
Calma! 
Tirando o sono no bom sentido, eu acho.
Já adiantando, a sacada magnífica da produção em envolver uma trilha sonora envolvente, retrô e expressiva, tem sido o ponto chave para seduzir o telespectador.
Estou apaixonada!
A história tem um peso depressivo e autodestrutivo, mas o suspense em torno desta atmosfera é o que nos deixa presa a essa dor, e somos capazes de dividir uma agonia tremenda com a protagonista Camille.
GOSH! Eu assistiria todos os episódios de uma só vez, se fosse possível.
Por outro lado, esta série carrega um poder absurdo de persuasão. Eu desafio qualquer um a assistir e ficar sem o desejo de tomar um gole de um bom drink ou fumar cigarros baratos. Talvez os dois juntos.
Assim é Sharp objects, uma série que te rasga ao meio, e a mente embaralhada de Camille te seduz a cada flash de seu passado, fazendo com que juntos descubramos as cicatrizes do seu ontem.
Eu indico, mas para maiores de 30 anos por favor. Rsrs

Bom dia!!

sábado, 23 de junho de 2018

Esquerda! Direita!



Eu já estive em cima do muro por um longo período uma vez e, portanto eu acho que posso dizer que não existe meio termo. Ou você é, ou você não é. É o sim ou o não. Ying e Yang. Cara ou coroa. Esquerda, direita... As pessoas falam muito em ter equilíbrio, mas sabe realmente o que é o equilíbrio? É quando você toma uma atitude mediante as situações e não deixa isso afetar o seu juízo. Nós fazemos escolhas todos os dias. E ter uma posição firme sobre os fatos é uma delas. Isso não é ser desequilibrado. Isso é ter opinião e ao mesmo tempo dignidade para respeitar a opinião alheia. Isso significa ter equilíbrio na liberdade, você entende?

domingo, 17 de junho de 2018

Copa 2018 - descontentamento e empolgação




por Gabriella Gilmore

Olá Introspectors.
Muitos estão me criticando devidos alguns posts de descontentamento referente à copa deste ano que tenho feito nas minhas redes sociais.
Não que eu deva alguma satisfação a vocês, entretanto eu gostaria de deixar uma reflexão aos meus leitores.
Não espero que todos concordem, afinal, este é o meu descontentamento, e não o seu.
Um dos maiores motivos da minha “des-empolgação” é a preguiça que eu tenho quando se refere à hipocrisia e inconsistências.
Sinto muito, mas eu nunca esquecerei o 7x1 em 2014.
O problema não é o fato de termos perdido, mas como nós perdemos.
Eu digo “nós”, porque até então meu coração brasileiro batia em sincronia com a da população e os jogadores, mas hoje, estou de luto.
Já reparou que a população brasileira só se torna patriota de 4 em 4 anos? Hahahah Eu preciso rir. Isso tudo é para se mostrarem nas redes sociais um falso patriotismo, sorriso forçado para as câmeras, um gasto a mais com cervejas e petiscos, e ostentar uma segurança financeira que não existe.
Depois do fogo da copa, voltamos a falar mal do Brasil com o orçamento apertado.
Outro motivo é a supervalorização que damos aos jogadores de futebol.
Ah francamente! Gurizada de baixa educação que acabam ganhando rios de dinheiro.
Dai o seu filho/neto vai querer ser quem quando crescer? Oras! Querem ser como Neymar!
“Ah Gabi, mas a maioria deles tem fundação e ajudam crianças carentes...”
AHAHAH Fazem mais do que o dever deles a sociedade, eis minha resposta nua e crua!
Quantos educadores e formadores de cidadãos se entregam em salas de aula para tentar formar pessoas dignas, estão ai fazendo coleção de doenças emocionais e ganham um salário injusto?? Alguém já ouviu alguma criança dizer que quer ser um Darcy Ribeiro, Heitor Villa-Lobos, Cecilia Meireles, ou Rui Barbosa e Clarice Lispector? Você já? Aposto que já escutou apenas um desses nomes, né? Pois é gente, eis ai uma das inconsistências desse falso fogo que eventos como a copa me trás.
Os valores continuam se invertendo e ninguém se incomoda mais.
O engraçado é que todo mundo está vendo isso diante dos olhos, mas o excesso de informação e tecnologia está matando o nosso senso crítico, pois ninguém tem mais tempo e paciência para refletir.
Estamos virando robôs.
Falamos sobre coisas superficiais, compramos coisas que não precisamos, vivemos um personagem em nós que não existe, e nem lembramos mais como se canta o Hino Nacional...
E em 2018, sabe quem está acompanhando aos jogos da copa? Um monte de máquinas, fantoches, melhor dizendo, que simplesmente seguem o fluxo, marchando rumo a um futuro onde as bases estão fundamentadas em desinformação, falta de educação, cultura e senso de pertencimento a uma pátria.
Contudo, você que me leu hoje, não se encaixou em nada que expus nesse texto, o meu muito obrigada! Você ainda é um ser humano.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Repúdio a Karl Marx




Sou estudante de História, mas nunca consegui compreender a simpatia que meus professores tem pelo socialismo e suas ideologias.
É muito bonito você querer dividir as coisas em busca de uma "sociedade" igualitária, onde todos possuem as mesmas coisas, desde posses ao conhecimento.
Impossível!
Até porque, somos pessoas diferentes, com sonhos, atitudes, energias diferentes.
Uma vez ouvi o termo "meritocracia" pela primeira vez, e logo ela passou a fazer sentido para mim na política.
Obviamente precisamos ter oportunidades para fazer com que o nosso mérito nos leve adiante, e isso existe tá? Só que o ser humano a cada ano que passa, fica mais vagabundo, preguiçoso e esperto, e não faz muito por onde correr atrás de suas metas, porque estão aprendendo a viver do fácil.

Não quero filosofar muito agora, pois o vídeo que estou compartilhando completa muito o pensamento que eu simpatizo, e reforço o meu apoio para um governo menos burocrata, que ajuda as empresas privadas a gerar empregos, consequentemente riquezas.

Beijos mil.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Cindy no país das maravilhas



Querida Cindy!

Quanto tempo hein?
Eu em relação a você, para ser bem sincera, é como se o tempo não existisse.
Quero dizer, é como se o tempo que conhecemos não fizesse muita diferença quando o assunto é você.
Bem, não vou ficar aqui repetindo coisas que você já sabe, e a influência que a sua existência tem sobre a minha pobre e fraca existência, estou aqui para falar de poesia.
Você, minha amiga, tem um talento delicioso, e quando paro para pensar no esforço que você faz para se reprogramar ai nos USA, para ser quem você pensa que precisa ser, me doí na alma.
Você é, e ponto final.
E é essa pessoa que eu quero que volte a ser.
Não estou pedindo.
Isso é uma ordem!
Por quanto tempo mais você vai insistir em nadar nesse oceano de emoções, sendo quem você não é, para agradar pessoas que irão sair da sua vida deixando apenas marcas de ilusão?
Está ai, uma definição nova de tolice!
Pois bem. O que necessariamente um artista precisa ter para escrever/compor/atuar?
Inspiração?
Hummmmm
Ok.
E como a gente consegue essa inspiração?
Eis ai a pergunta correta!
Como a Cindy conseguiria inspiração para cantar ou para escrever?
Bom, primeiramente aquele que não ouve a voz interior ou não enxerga os pequenos detalhes da vida acenando para nós, podemos dizer que este virou um robô.
Se você não é uma “A.I” , ainda temos esperanças. Rs.
A segunda coisa é ler, e ler com os olhos dos outros. Entende? Ou não??
Minha vida às vezes é um saco. Pois acredite, ela é.  E o que fazemos quando a vida está chata?
A gente cria, fofa!
E como o artista cria um ambiente para sair dessa chatice?
Oras! Ele fantasia. Eis ai um truque.
Você, Cindy, é o tipo de garota que gosta de chamar atenção.
Não é pra rir. Eu estou falando sério e você sabe que é verdade.
Então, se sua vida ficar chata, escreva para chamar atenção dos outros!
Sacou?
E se por ventura sua vida chata não conseguir chamar atenção o suficiente, é a hora de voltar a criar um alter ego para você, meu amor!
Tenho até medo do demônio que pode sair dai de dentro...
Sabe esses “capetão” sedução que a gente vê por ai e não podemos fazer nada a respeito, pois podemos todos morrer no mármore do inferno? Pois é, é essa entidade que sai da gente quando estamos com fogo no... nariz.
Enfim, esperar inspiração cair do céu, eu acho pouco provável.
O mais difícil você já tem que é o talento nato, a alma lírica, agora o resto é você deixar seu velho e verdadeiro eu sair dessa prisão, para voltar a chamar atenção, fazer bico, cara de mimo etc.
Você tem algo que muitos não têm: uma doçura misturada com pimenta malagueta.
É, pode ser isso uma definição de quem é a Cindy verdadeira, aquela antes de cair no buraco do coelho...
Lembre-se que você ainda está no país das Maravilhas, e nunca se esqueça de se perguntar até quando estará ai neste lugar... o seu lugar exterior.

sábado, 2 de junho de 2018

A invenção do mundo contemporâneo



Boa noite professor.

Estou aqui filosofando em cima do texto "A invenção do contemporâneo", do conteúdo da aula desta noite, quando fala que todos nós somos iguais.
Tenho dificuldade de entender isso. Eu compreendendo que temos direitos iguais, mas que somos iguais eu acho um tanto complicado digerir este raciocínio. Não tenho o pensamento negativo de que o fato de sermos diferentes, seja a causa do mundo estar o caos em que se encontra. Fico imaginando aqui se realmente nascêssemos todos iguais, com as mesmas posses, nas mesmas posições sociais, com formação "superior", em resumo, todos ricos. Ai vem aquela pergunta boba e um tanto tendenciosa: quem cuidaria do nosso jardim? Ou quem lavaria as nossas roupas, cuidaria de nossas casas, ou de nossos filhos enquanto estamos lá fora sendo "ricos"?
Acredito que o mundo está da forma que deveria estar. Creio que a ascensão social está mais para o mérito pessoal do que a hereditariedade está para os privilégios. E olha que nem estou usando uma visão teológica para explicar as mazelas da vida, hein?
É muito simples justificar a nossa miséria usando apenas o “fruto do meio” como responsável por nosso “Status” social. Sou fruto de colégio estadual. Nunca tive dinheiro para estudar em colégios privados, ou ter acesso cedo às tecnologias como nós temos hoje.  Na minha casa as coisas aconteceram de forma muito, mas muito lentas. Eu, por mim mesma, sempre tive vontade de ser gente, e isso fez com que eu me afastasse de coisas que me influenciariam a ser “bicho” e fez com que eu corresse atrás dos meus sonhos. Hoje, tenho habilidades com as tecnologias e adoro estudar. Foi fruto do meio? Não e não. Foi mérito! E o meu exemplo ainda não é nada, porque conheço pessoas que lutaram muito mais que eu e hoje são ícones intelectuais, médicos, promotores... Às vezes tenho a inocência de pensar que somos exatamente o que queremos ser. E ai, vai querer ser gente ou bicho? Brincadeira! rs

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Sobre O problema do sofrimento



Comentando C.S.Lewis.
Texto publicado anteriormente no site Recanto das Letras
Por Gabriella Gilmore

Antes de tentarmos entender a questão do sofrimento, precisamos voltar em alguns assuntos como: Deus e a sua onipotência, sua bondade, a queda do homem, e outros links.
“Se Deus fosse bom, Ele desejaria tornar Suas criaturas perfeitamente felizes, e se fosse todo-poderoso, seria capaz de fazer o que quisesse. Mas as criaturas não são felizes.” C.S Lewis iniciando o pensamento sobre o nosso tema.
Às vezes penso que é um pouco difícil não concordar com esse pensamento, porém precisamos entender que Deus não nos criou para sermos robôs. Sendo assim, nos presenteou com o livre arbítrio. Uma vez li no facebook que “Deus não decide por nós, Ele age conforme a nossa decisão”. E isso afirma o quanto somos responsáveis pelos nossos atos, sem esquecer de que ele pode ter reflexo por diversas gerações.
Quando se fala que Deus é bom, muitos torcem o nariz. Mas se formos parar para listar o caráter de Deus, a bondade faz parte da natureza Dele, algo que nos difere do Onipotente. O ser humano será incapaz de compreender tamanha pureza, bondade, misericórdia que emana  do Criador. Ser bom, não é apenas agradar todo mundo. Vai além. Um pai quando priva o filho de algo que naquele momento não fará bem para a criança, ele não está sendo ruim, ele está sendo amoroso. As analogias entre Deus e o pai terreno são bem parecidas, porque quem ama de verdade sabe dizer não, sabe projetar uma atitude futura para trabalhar com a prevenção.
“Deus dá aquilo que tem, e não o que não tem. Ele dá à felicidade que existe, não a felicidade que não existe”. Portanto, Deus não nos dá o sofrimento porque isso não faz parte do Seu ser.
Muito se fala sobre a maldade humana, porém, o ser humano foi criado sem maldade, ele foi criado à imagem e semelhança de Deus, contudo, com a desobediência, perdemos esses atributos, e passamos a carregar a selvageria dentro de nós, e consequentemente passamos a viver no prejuízo.

A queda do homem
Com a desobediência do primeiro casal que é citado na Bíblia, todo e qualquer privilégio de criaturas perfeitas e tranquilas caíram por terra. O homem teve de aprender a trabalhar com sua força e suor para ganhar o seu “pão”, a mulher teve de ser submissa e sentir a dor do gerar outro ser, dentre outros juízos que vemos e sentimos por ai. Isso é natural, visto que houve abuso da liberdade. Tenho por mim, que pessoas sem limites e "donas" de si demonstram uma falsa felicidade. O homem é incapaz de cuidar de si próprio, afinal, ele tem um ser superior que zela por ele, independente da sua aceitação. Lembrando que isso não isenta os seus detrimentos ao fazer más escolhas e repetindo as palavras de C.S.Lewis “O homem como espécie arruinou a si mesmo”.
Acho que estamos quase lá quanto ao problema chamado “Sofrimento”.
“O sofrimento é o megafone de Deus para despertar um mundo surdo”.
Muitos questionam o porquê de tantas guerras, desgraças e fomes, de preferencia nos países europeus e asiáticos.  Precisamos nos atentar que foi o ser humano, e não Deus, que produziu torturas, açoites, prisões, escravidão, armas, bombas... Como covardia, numa forma de “preservação”, nos isentamos da culpa colocando o Criador como o monstro do lago negro.
Quando Lucas escreve para os gregos sobre amar o próximo como a si mesmo, revela ali uma fórmula para se viver bem e sem guerras. Marcos escreve o mesmo, assim também Paulo, e o que é que a nossa natureza miserável preferiu fazer? Nem preciso dar a resposta. Por isso vem àquela questão de aceitar o Salvador como o norte. Pessoas sem direção conseguem fazer tudo errado.
Acho que vocês já perceberam como é difícil pensar em Deus quando tudo está ótimo. “Temos tudo o que queremos”, mas esse tudo não inclui o Criador. “Deus quer nos dar algo, mas não pode, porque nossas mãos estão cheias. Se Deus fosse orgulhoso, Ele dificilmente nos aceitaria em tais condições. Contudo, Ele não é, por isso se curva para conquistar e nos aceitar, mesmo que tenhamos demonstrado que preferíamos tudo exceto a Ele e que nos voltamos a Ele por não haver nada melhor à disposição”.
Fica claro que o problema real não é por que algumas pessoas humildes, piedosas e crédulas sofrem, mas sim o por que de algumas não sofrerem. Costumo dizer que o adversário de nossas almas não atormenta aquele que já o pertence. Muito pelo contrário. Quem está debaixo da lei de Deus, esse sim é perseguido.
O homem não foi o primeiro da criação a se rebelar contra o Criador, mas que algum ser mais antigo e mais forte se tornou apóstata e agora é o imperador das trevas, e mais uma vez o mal advém do abuso do livre-arbítrio.  Em algumas passagens no livro Sagrado fica explícito a atribuição das doenças em nós por Satanás. (Ver Lucas 13.16). E como é que uma pessoa dá uma abertura para o adversário tomar posse? Acho que eu também não preciso responder a esta questão.
Pois então, apesar de existir milhares de vertentes explicando o sofrimento, cabe a nós relacionar cronologicamente as bases, e assim fazer paralelos, conectando o que é do que não é coerente. Sigamos firmes e conscientes de que tudo tem uma explicação, sem nos esquecermos de que a maturidade espiritual é algo pessoal e que o tempo nos revelará todas as coisas.

Saúde!