sábado, 2 de junho de 2018

A invenção do mundo contemporâneo



Boa noite professor.

Estou aqui filosofando em cima do texto "A invenção do contemporâneo", do conteúdo da aula desta noite, quando fala que todos nós somos iguais.
Tenho dificuldade de entender isso. Eu compreendendo que temos direitos iguais, mas que somos iguais eu acho um tanto complicado digerir este raciocínio. Não tenho o pensamento negativo de que o fato de sermos diferentes, seja a causa do mundo estar o caos em que se encontra. Fico imaginando aqui se realmente nascêssemos todos iguais, com as mesmas posses, nas mesmas posições sociais, com formação "superior", em resumo, todos ricos. Ai vem aquela pergunta boba e um tanto tendenciosa: quem cuidaria do nosso jardim? Ou quem lavaria as nossas roupas, cuidaria de nossas casas, ou de nossos filhos enquanto estamos lá fora sendo "ricos"?
Acredito que o mundo está da forma que deveria estar. Creio que a ascensão social está mais para o mérito pessoal do que a hereditariedade está para os privilégios. E olha que nem estou usando uma visão teológica para explicar as mazelas da vida, hein?
É muito simples justificar a nossa miséria usando apenas o “fruto do meio” como responsável por nosso “Status” social. Sou fruto de colégio estadual. Nunca tive dinheiro para estudar em colégios privados, ou ter acesso cedo às tecnologias como nós temos hoje.  Na minha casa as coisas aconteceram de forma muito, mas muito lentas. Eu, por mim mesma, sempre tive vontade de ser gente, e isso fez com que eu me afastasse de coisas que me influenciariam a ser “bicho” e fez com que eu corresse atrás dos meus sonhos. Hoje, tenho habilidades com as tecnologias e adoro estudar. Foi fruto do meio? Não e não. Foi mérito! E o meu exemplo ainda não é nada, porque conheço pessoas que lutaram muito mais que eu e hoje são ícones intelectuais, médicos, promotores... Às vezes tenho a inocência de pensar que somos exatamente o que queremos ser. E ai, vai querer ser gente ou bicho? Brincadeira! rs

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