terça-feira, 10 de julho de 2018

O mesmo Deus de Davi



Para não perder o costume, esses dias eu andei um tanto ansiosa, e em consequência disso, a irritabilidade e um sentimento de tristeza veio junto, num pacote quase tenebroso. Detesto quando isso acontece.
Muito das vezes, por ignorância mesmo, quando a falta de controle emocional está no ápice, e as forças estão lá no chão, eu olho para envergonhada, como um filho pequeno pedindo arrego ao seu herói, ao seu pai.
Hoje eu orei a Deus para que Ele aquietasse a minha mente, que me perdoasse do meu pecado da ansiedade, da fraqueza na fé, não na fé em Deus, mas numa fé de seguir adiante, e mais uma vez Ele me ouviu. Começou falando pelos louvores, um tapa na cara, e depois com a mensagem em Salmos 51, um sacolejo intenso e muito necessário, onde Davi suplica a Deus: Olha para mim Senhor! Dizendo no versículo 2 “ Lava-me de toda a minha culpa e purifica-me do meu pecado. Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue”. Eu luto muito, mas muito, contra essa ansiedade. Sabemos que ela é derivada da insegurança pelo futuro, e acaba produzindo em nós uma forte pressão no presente. Ela altera a nossa percepção da realidade. E ainda na minha oração, pedi a Deus que levasse esse fardo e me desse alegria e atitudes leves diante aos desafios da vida. E então, no versículo 12, Davi diz: “Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito pronto a obedecer”.
Que Deus maravilhoso! Ele que nos acolhe, nos aquece e nos enche de esperança, mesmo quando a gente faz tudo errado...
Desafio a você que está me lendo, a buscar intimidade com o Senhor. Mesmo na nossa pequenez e insignificância, Deus tem prazer em nos abraçar, nos escutar, se estivermos dispostos a nos derramarmos em espírito e em verdade.
Precisamos relembrar que Ele é poderoso, e que o nosso problema não é nada diante da sua enorme misericórdia.
(Gabriella Gilmore)

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