quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Instinto assassino

https://www.youtube.com/watch?v=rCtmPvfCiWw

Conto por Gabriella Gilmore

Em ritmo de Halloween, estou postando um de meus pequetitos contos postados antigamente no R.L
Aproveito e deixo uma música do Nemesea como indicação trevosa para vocês.
Doce ou travessuras?


Instinto assassino.

...E ele caminhava entre folhas secas fazendo aquele barulho que me deixava amedrontada.
Uivos de lobos num fim não tão distante e eu podia sentir seu cheiro.
O meu medo era maior, contudo não consegui fugir.
Ele podia me sentir onde quer que eu estivesse.
Não tao longe eu pude avistar uma catedral.
Chegando próximo aos portões senti um arrepio e um cheirar perto de minhas orelhas. Era ele bem atrás de mim.
Me querendo.
Sugando minha alma aterrorizada.
Desmaiei de pavor.
Ao acordar eu estava dentro de uma jaula presa como um animal e faminta por qualquer coisa a minha frente.
Se ao menos ele tivesse me matado!!!
Comecei a uivar como um lobo em dia de caça.
Lá no fundo, Wulf vinha caminhando.
_ Hora de se alimentar minha rainha. Disse ele.
Sem ao menos esperar pelo alimento avancei sobre Wulf e nada restou daquele pobre animal que pensara ter conquistado uma rainha.
Instinto assassino, eu precisava me alimentar.
AAAH UUUUUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 27 de outubro de 2018

Ritmo quente



Métrica

Percebi quando eu tomava um gole de água da minha garrafa plástica.
Enquanto meu dedo indicador esquerdo tocava na tampa em ritmo quase musical, a água gelada enviava uma mensagem para meu cérebro: Está tudo bem. Está tudo bem.
Minha perna direita não parava de balançar. Isso já fazia meses.
Cansada do tédio do dia nublado, minha mão pousada na mesa, os dedos começaram a tocar bateria imaginária.
Minha mente procurava conexão entre aquelas batidas e o som que saia da minha imaginação.
Agora o “ton ton” do meu coração combinava perfeitamente com aquela crise de ansiedade.

Em "O diário idiota de Rafaela", de Gabriella Gilmore.

Livro a venda  no site:
https://clubedeautores.com.br/book/148178--O_diario_idiota_de_Rafaela#.W6KbCuhKiUl


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Fake news?


Para ser honesta, eu penso que Fake News é uma forma de censura, pois estamos sendo confundidos por elas para não obtermos notícias corretas, estão nos privando da verdade. Quem será que criou F.N?

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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Carta escrita no limbo

Por Gabriella Gilmore


Salut, mon chéri.

Surpreendeu-me ter recebido outra carta sua. Eu realmente não esperava.
A solidão, por mais difícil que seja, acaba sendo a melhor companhia para pessoas como eu e você. Ela, a solidão, não cobra muito de nós. E com seu silêncio sedutor, nos deixa pensar.
Parei alguma parte do meu tempo para refletir o que seria “estar desencarnada”.
Consegue definir isso para mim? Se for uma saída, acredito que posso seguir por este caminho também, contando que me ensine.
Sobre a questão de administrar o tempo, não quero voltar a este assunto, afinal, é quase impossível imaginar uma “banana patinando”, e não ando com muita paciência para te explicar que não existe mágica fora de Nárnia. Ou você está dentro, ou está fora. O limbo é pura ilusão.
E quanto a sua alma quase morta, não sei se festejo ou se fico de luto. Aliás, dormir com fantasmas é um talento que carrego comigo, e se para estar com sua mente perigosa mais uma vez precisaremos passar por esse estágio, I’m in.
Saudações,
M.S

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Eu e Clarice.



Nossa, hoje me bateu uma saudade da Clarice!
Eu acessei minha conta no RL esperançosa de ver alguma postagem sua nos “últimos textos por autor”. Suspirei.
Suspirei porque minha ficha caiu rapidamente, me fazendo lembrar que não vivi em sua época.
Dai fiquei me perguntando: Será que Clarice escreveria para o Recanto das Letras? Será que ela responderia meus contatos? Será que eu teria a chance de tê-la conhecido pessoalmente?
São tantas perguntas... Nunca terei as respostas.
Lembro uma vez quando assisti sua entrevista na TV Cultura, nessa mesma noite, tive um sonho muito real com ela.
Acordei muito triste, porque na verdade eu queria ter ficado presa naquele sonho, sabe como é.
E naquela manhã, quando eu estava na fila da lotérica, me deparei com uma senhora na fila preferencial, A CARA DA CLARICE. Morri. Eu olhei, desviei o olhar, depois olhei de novo, tipo assustada.
Eu quase morri.
Parecia uma visão.
Até hoje não sei dizer se realmente vi aquela senhora “clone” de Clarice, ou se foi apenas minha imaginação.
Ah, como eu queria ter vivido na época de Clarice, só para ter um pouco de chance de tê-la conhecido.
O mais próximo de Clarice que consegui chegar foi assistindo a peça de teatro da Beth Goulart, que inclusive foi fantástica.
Que saudades... Que saudades...
Suspirei de novo.
“Lis e Peito, em latim”. Disse ela.
Lispector em mim.

domingo, 14 de outubro de 2018

O que te prende nos anos 90?

Por Gabriella Gilmore

Alguns dizem que não pulamos fases.
Às vezes acontece da ordem delas aparecerem embaralhadas.
Adolescentes que vivem focado feito adulto.
Adultos que voltam a agir inconsequentemente como adolescente.
Mas saltar uma fase? Hum... É difícil disso acontecer. Uma hora ela te pega.
Eu vivi meus “anos 90” na década de 2000, numa forma de retardamento, digamos assim. Foi um tempo em que eu realmente comecei a aprender com os meus erros. Erros que eu tinha receio de fazer porque sempre fui a amiga exemplo, a filha perfeita, e eu tinha um comportamento a zelar.
Essa foi uma época em que eu dei de cara com a arte que estava latente dentro do meu ser há anos. Minhas músicas. Minha literatura. Meus perfis. Meus pensamentos...
 Foi quando eu aprendi que o amor machuca. Ou seria a paixão?
A fumaça podia correr dentro de minhas veias e me transportar para o mundo das nuvens.
Descobri que o álcool nos ajuda a mostrar o que realmente somos. E eu sou muito chorona e dorminhoca. Qual é o meu problema? E foi com as diversas terríveis ressacas que me fez largar daquela “vida selvagem” e a passar a valorizar mais a “sanidade mental”.
Nos meus anos 90 que foi na década de 2000, eu vi a escuridão da minha alma trancada dentro de Nárnia que era a minha mente. Descobri que nunca estive sozinha.
Foi a década em que mais tive energia. Eu podia fazer inúmeras coisas e me sentir invencível. Eu podia comer e beber tudo sem passar mal. Eu virava noites sem que isso fosse incômodo para meu cérebro. As músicas eram excitantes, inesquecíveis, e marcava cada momento da minha vida como se fossem cenas empolgantes dos filmes americanos.
Foi o período em que a estrela dentro de mim finalmente brilhou. Eu me sentia iluminada dentro daquele mar de trevas. Era como se eu realmente tivesse algum poder. Super poderes!
Hoje, quando minha vida está sem graça, minha mente me transporta automaticamente para aquele tempo em que eu mais me senti alguém. E vagueio naquela imortalidade do passado na chance de resgatar um pouco da vida que deixei naquela época, e assim eu flutuo entre aquele mundo e o mundo de agora, alimentando minhas infinitas nostalgias.
O que me prende nos anos 90? Bom, acho que são aquelas lembranças de uma era que não volta mais.

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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Amor em Mississippi



Escutando “You made me love you”  by Patsy Cline

Greenville, Mississippi – 03 de setembro de 1985.

Oi querida.

O calor ainda está de matar aqui em Greenville. Está até mais quente comparado aquela vez que esteve aqui.
Ainda estou usando aquele vestido de flores azuis que você me deu e o ícone chapelão cor de vinho tinto. Acabei de chegar da feira de automóveis antigos. Estão fazendo um leilão para arrecadarem dinheiro para reforma daquela velha capela no final da Fillmore St. A parte boa é o envolvimento da comunidade. Uma graça!
Estou com saudades de você.
Acabei de criar um novo drink. Aquele “Bloody mary” perdeu a graça depois que você se foi.
Peguei 3 limões sicilianos, essência de menta, um pouco de açúcar, vodka e muito gelo. Bati tudo junto e confesso que ficou gostoso. Um doce amargo, mas ficou bom.
Brindei sozinha a solidão, a falta de ver seu sorriso tímido, as suas unhas descascadas, a sua frieza intocável.
“Saúde!”
Não é todo dia que a gente recebe companhias, não é mesmo?
Estar sozinha hoje é o que me resta de você.
Meu piano encostado naquela parede onde você borrou com marcas de beijos com seu batom marron está cheio de poeiras. Nem ousei em tocá-lo mais. Perdeu a graça.
Sei lá... Às coisas andam monótonas, e como não tem ninguém aqui para me tirar do sério, minha rotina anda muito chata.
Fico aqui recordando nossas fugidas àquela torre de vigia do casarão antigo perto da Prefeitura velha, e a correria que era quando os guardinhas notavam que a gente estava lá em cima. Aquela sensação de ser pega era uma adrenalina incrível. E depois poder olhar para suas bochechas rosadas, saudáveis, só pelo fato de se exercitar, não tinha preço!
Oh, como sinto sua falta!
Sinto muito por tudo.
Sinto muito por nada também.
Os anos se passaram, envelheci, aprendi com meus erros, deixei para trás algumas coisas que não valeram a pena... Arrependi-me.
Aquela nossa foto tirada debaixo da árvore com cipó e o balanço estão ainda naquele porta retrato que você também me deu. É a visão mais clara que tenho de nós.

Despeço-me mais uma vez sabendo que nunca lerá essas palavras.

Abraços, beijos, cheiros...

Eterna K.

domingo, 7 de outubro de 2018

Sou as quatro estações



Ele parecia estar pisando em ovos ao conversar comigo.
Com seus olhos profundamente azuis, interrompeu meu pensamento, olhou para mim e disse:
- Sabe, não me leve a mal, mas às vezes acho que você é meio de lua.
Eu deitei naquela canga onde estávamos sentados e respondi olhando para o céu estrelado:
- Não amor, eu sou as quatro estações!
(Gabriella Gilmore)

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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Síntese - Uma história real sobre Gabriella.




Síntese – Uma história real
 Um pouquinho da minha história para meus fiéis leitores e amigos.

Resgatar lembranças do passado nem sempre foi fácil, mas uma coisa eu não posso negar ou me esquecer, é o fato deu sempre carregar comigo a criatividade,
a hiperatividade, o amor pelo novo e por papéis. Eu amava brincar de escritório.
Numa época em que não tínhamos acesso a tecnologia pelo fato de não possuirmos muito recurso financeiro, o meu computador e telefone eram coisas totalmente fruto da minha imaginação. Bastava pegar algo com teclas e eu "navegava" por horas.
Eu gostava muito também de pegar os papéis de jogos nas casas lotéricas. Era o roubo mais prazeroso que uma criança poderia praticar.
Aquela corrida, com as mãos enfaradas de papéis, era o medo mais gostoso de sentir. Crianças... Rs.
Tive uma infância muito gostosa, apesar de presenciar fatos violentos dentro de casa entre meus pais. Porém, tive muita sorte de ter nascido numa família recheada de tios e primos. Então, eu dividia muito bem o meu tempo entre estudar e brincar com meus amigos e parentes.
Pulando bastante os capítulos da minha vida, eu me recordo o pavor que eu tinha em me apresentar na frente da sala quando algum trabalho precisava ser debatido em classe. Como esse medo foi bastante prejudicial para minha vida escolar e acadêmica (eu estudei Pedagogia por 2 semestres), eu senti necessidade de procurar ajuda psicológica para superar esse "trauma", e nas análises, eu consegui me lembrar o motivo com que me fez ter problemas com o público escolar. Na minha alfabetização, quando sentávamos na roda de leitura, eu tinha problemas para ler, e gaguejava um pouco por causa da ansiedade, e a professora sem paciência me dava tapinhas na cabeça ordenando que eu parasse com o gaguejo e lesse "direito". Isso ficou encravado no meu subconsciente, e reprogramar toda essa história passada me levou bons meses de terapia.
Hoje, eu não vejo isso como um problema, mas sim como uma oportunidade para crescer como ser humano, e sei que hoje estarei mais habilitada para lidar com crianças com dificuldades de aprendizado, porque eu senti na pele como é ter suas peculiaridades violadas.
Voltando a minha infância, eu me lembro de períodos maravilhosos que é impossível esquecer:
1° é o cheiro da maresia de Vila Velha - ES e a rua da minha tia Cidina cheia de sementes vermelhas que os capixabas chamavam de chapolin.
2° as brincadeiras de cabaninha na beira do Rio Doce, na Ilha dos Araújos com meus primos e minha irmã mais nova, numa época em que o rio ainda era limpo, e sua areia era clarinha, parecia uma praia do campo. E quando a fome apertava, a gente sabia que a tia Miriam estava preparando boas receitas caseiras. Hummm que fome.
3° as brincadeiras no barranco vermelho atrás da casa da tia Leah, em Timóteo - MG. Era a desobediência mais engraçada que uma criança podia fazer. Eu lembro como a nossa tia ficava furiosa de nos ver chegando ao final da tarde todo lamelado de barro vermelho, e marcando o quintal limpinho com pisadas imundas. Por fim, a gente acabava fazendo isso tudo de novo porque era muito engraçado ver a tia brava.
Ainda antes dos meus setes anos, eu consigo puxar da lembrança duas festas nacionais em que meu pai estava presente: Era a festa junina na chácara da irmã dele (minha tia), com aquela fogueira enormemente linda e muito refrigerante guaraná. E o natal, quando meu tio Evaldo se vestia de papai Noel, e do nada surgia pela janela, à meia noite, trazendo exatamente o presente que eu tanto queria. Naquela época eu ainda acreditava na existência do bom velhinho, então era muito mágica aquela noite natalina. Inesquecível!
Eu estudei no Nelson de Sena do pré-primário até a quarta série. Minha mãe precisou me trocar de escola e me colocar no colégio Estadual onde minha irmã caçula estava estudando, tudo para que eu a protegesse do bullying (na época esse ato nem tinha esse nome) que ela vinha sofrendo desde então. E só sai de lá quando conclui o ensino médio.
Sempre fui muito querida em sala, e um pouco irritante também pelo fato de ser muito hiperativa e conversava um pouco fora de hora. Entretanto, era boa aluna, que atingia as metas e respeitava os professores. Não consigo me lembrar de ter ido à sala de diretor. Talvez eu tenha até ido, todavia realmente não me lembro.
Desse período escolar, os que mais me marcaram foram o pré-primário no Nelson de Sena, ainda na época da diretora Lagares, uma senhora conservadora e muito severa. Lembro-me de ver alguns amigos de joelho no milho por fazer bagunça em sala de aula. Era o castigo da época. Lembro também da disciplina e o respeito à bandeira e hino nacional. Toda segunda-feira nós iniciávamos o dia enfileirados cantando em conjunto o hino nacional. Era a coisa mais linda e emocionante de se ver. Uma época em que o Brasil tinha pessoas que se colocavam de pé, em verde e amarelo. Espero que um dia isso ainda possa ser resgatado, e as escolas e universidades passam a amar o país, da mesma forma que idolatram partidos políticos.
E o outro período memorável foi o ensino médio, no qual eu tive maior consciência de mim mesma, do meu valor perante meus colegas e perante a sociedade. Foi quando eu percebi a importância de cativar boas pessoas ao nosso lado, pois a nossa vida é feita de capítulos, e acredito que vale a pena carregar os melhores atores para mais cenas da vida real que virão. E com isso, cultivei grandes amigos que carrego até hoje. Oh quanta saudade eu tenho de assistir filmes com eles, descobrir novas bandas americanas, e ter o apoio deles sobre minhas diversas estórias que eu escrevia em cadernos brochurões, porque foi aos quinze anos que comecei a criar roteiros e continuações de filmes. Eu amava escrever. Ainda amo, na verdade. (Explicando o pseudônimo Gilmore devido as minhas publicações em sites no Brasil).
Nessa mesma época, eu comecei a perceber o quanto de confiança eu passava para as pessoas. Quando eu saia com minhas amigas, ou íamos dormir na casa de alguma colega em comum, os pais normalmente pediam para eu tomar conta delas, como se fosse a irmã mais velha. E depois fui percebendo que eu era boa ouvinte e conselheira, e comecei a cogitar na possibilidade de um dia estudar Psicologia na faculdade. Foi um dos primeiros cursos que me veio à mente, entre a  Medicina Veterinária e Botânica. (nem sei se existe curso superior de botânica hahaha)
Tenho grande empatia pelo outro, e acredito que isso me atrai até as pessoas. Fico orgulhosa por ter este dom.
Quando completei 18 anos, eu não tive muita empolgação ou estímulo da minha mãe em ir para a universidade. Minha mãe, muito religiosa, fantasiava uma vida para mim no qual eu me casaria cedo e iria ser dona de casa. Que sonho é esse de se ter para uma filha? Nada contra o casamento, mas pular fases eu não acha muito comum ou sadio. E por ter sido literalmente empurrada para o mundo capitalista onde a gente é sugada 100% no trabalho, eu perdi um pouco o foco sobre ir para a faculdade, e acabei mergulhando no campo de trabalho.
Desde então, raramente fiquei desempregada, coisa que eu me orgulho muito.
No entanto, como eu sempre fui muito ativa, eu arrumava cursos para fazer. Estudei computação, digitação, inglês, filosofia, teologia, francês e música.
E em 2009, quando retornei de uma viagem frustrada de Campinas - SP, eu resolvi enfrentar o vestibular e tirar do meu bolso a grana para o curso superior.
Escolhi Pedagogia pelo fato de não ser caro. Sempre me diziam para eu fazer Letras, porque eu sabia inglês e gostava de escrever, mas nunca achei graça nesse curso, e como gostava muito de Psicologia, eu pensei que talvez Pedagogia poderia me abrir um pouco a mente e o leque, e de alguma forma eu também estaria ajudando alguém depois de formada.
Porém, ao final do segundo semestre, eu fiquei desempregada, e temerosa em não encontrar emprego rapidamente, eu acabei trancando a matrícula e fui para Brasília - DF. Lá, eu não consegui voltar para a faculdade. Era quase impossível morando tão longe dos lugares. Contudo, nunca desisti de estudar.
Quando voltei para Valadares, eu sentia uma necessidade desesperada em massagear meu cérebro com novos conhecimentos, e cheguei até a pensar em cursar Direito se eu conseguisse bolsa, mas Deus foi tão cuidadoso comigo que me livrou dessa (um dia talvez eu lhe conto pessoalmente o motivo) e me deu de presente o curso de História, pelo qual estou extremamente apaixonada, e me pergunto até hoje o motivo de não tê-lo cursado antes.
Tem tudo a ver comigo. Eu gosto de saber dos fundamentos das coisas, sou curiosa, gosto de pesquisar e sou esforçada. Adoro ensinar e sou divertida. Logo eu já fico imaginando como serão minhas aulas. E peço a Deus que me dê graça quando eu me formar e for lecionar, porque quero impactar a vida das pessoas da mesma forma que fui impactada por bons professores ao longo de minha vida, como a memorável professora de História da Educação, Ana Lídia, no curso de Pedagogia.
Bom, eu acho que agora é só esperar ansiosa pela conclusão dessa nova etapa da minha vida, e aguardar a oportunidade de fazer algo pela Educação e pelas crianças do meu país, porque o futuro da nossa nação é o agora.

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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Leitura nossa de cada dia #3




Eu desejo a todos que a leitura seja parte do seu dia a dia, que nossas crianças descubram o prazer nas letras e o mundo por detrás das diversas estórias contadas dentro dos livros.
Que nós sejamos grandes incentivadores da leitura e que esta geração se torne bons observadores e adultos de boas atitudes.
Bom dia amigos!!

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