Clarice é o tipo de pessoa que se come lentamente. Tudo isso para não causar má digestão.
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Criando experiências. Conteúdos de Literatura, História, UX Writing e artes em geral.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
sábado, 28 de setembro de 2013
Nonsense se faz necessário
Comecei ontem a re-estudar Clarice para a discussão no Clube do
livro "Café aux lettres", que
será no final de outubro sobre o livro Perto do coração selvagem.
Fiquei louca quando o título que sugeri foi sorteado, e de presente, as
companheiras deixaram eu ser a patrona da vez.
Costumo ser ainda mais caprichosa
e atenciosa quando o autor me seduz. Clarice me ganhou até mesmo antes deu
conhecer seus textos. Como muitos de meus pensamentos são "nonsense",
decifrar a autora para mim é prazerosíssimo e divertido. Rio muito com suas palavras.
Comentei com uma membra do grupo
que antes do Clube se concretizar, eu queria mesmo era fazer um Clube de
leitura da Clarice Lispector. Ponto. Mas aonde eu encontraria só amantes
dela?
Lendo o livro La cantatrice
chauve de Eugène Ionesco na oficina de teatro do curso de francês, a gente se
depara com os textos de Teatro Absurdo. Até então, você pensa naquele monte de
palavras sem noção, desconexa, e inútil, mas como disse André Le Gall, biógrafo
de Eugène Ionesco, "Não é porque não
compreendemos uma coisa que ela é absurda".
As notas de
nonsense, quando sustentadas ao longo de muitas páginas nos livros de Clarice,
têm um efeito inquietante, hipnótico, porém é uma parte que existe dentro da
gente que nós ignoramos, mas ela sempre esteve lá.
Nonsense se faz
necessário.
Ler Clarice é
dar importância às coisas que a gente deixa passar só porque achamos
insignificantes.
Portanto,
companheiras do Clube, e amantes de C.L, a dica que deixo para lê-la é: Leia!
Deixe ela
entrar.
C'est tout.
Beijo no coração
e bom sábado.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Sorriso de Monalisa
(Escutando Words get in the way - Jewel)
Sorriso esse que não me deixa mentir.
Sorriso com os lábios, outros com os olhos, e aquele com o coração.
Dessa vez esse não veio de lado e nem na contra-mão.
Amor, amizade, companheirismo, paixão.
Solidão, só que não!
Cumplicidade, carisma, risadas, palhaçadas.
Leitura acumulada, pensamentos a mil, mas a passagem já está traçada.
Com esses sorrisos ai, pode vir verão de Valadares, chuvinha de Gramado.
Porém meu coração está lindo e preparado!
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
O clube do livro - Café aux lettres
Bom dia Leitores!
Estou muito contente pelo fato
de finalmente ter conseguido montar um Clube
do Livro.
Muitas pessoas já tiveram
problemas em participar de Clubes que não consegue ir adiante por vários
motivos, e um deles é a escolha dos membros e títulos.
É óbvio que as pessoas têm
gostos diferentes, mesmo que sejam amigos, e é ai que está à questão.
Uma pergunta: Como foi que
vocês escolheram os membros e os títulos? Contem para mim.
No nosso caso, a escolha dos
participantes foi meio que natural. Já faz mais de um ano em que procuro amigos
que compartilham o desejo da leitura seguida de discussão, e ao comentar com
uma amiga do curso de francês, ela super topou. Nos dias seguintes, fiz uma
reuniãozinha atoa em casa, e chamei mais duas amigas, e papo vai, papo vem,
comentei sobre estar precisando de mais duas pessoas para fechar o clube, e foi
instantâneo. Ou seja, não rolou pressão. As participantes estão no Clube porque
gostam da ideia e consequentemente terão compromisso com as reuniões.
O próximo passo foi separar os
temas no qual sugeri Filosofia,
Psicologia, Literatura Nacional e Internacional. (Seu grupo deve escolher
temas que vocês tenham habilidades e interesses em discursar). Depois cada uma
escreveu um título de cada tema, no qual foi revelado ontem na Livraria
Cultura. Sorteamos os livros e depois sorteamos um exemplar para cada uma
ficar responsável pela apresentação principal no próximo encontro. A cada final
de mês reuniremos para debatermos sobre os temas.
O que eu acho interessante em
Clubes assim seja de Livro, Cinema, Poesia, Música, é o fator filosófico e pedagógico da coisa. Sim.
Nesses encontros, existem diálogos em comuns, assuntos nos quais enobrecem a
alma do ser humano, e nos alimentamos de palavras enriquecedoras, ideias
inspiradoras e pessoas com pensamentos diferentes ou iguais aos nossos,
começando pelo autor dos livros e terminando com cada membro do grupo. E a
Pedagogia está acoplada no momento em que o responsável da leitura da vez
preparará uma íntegra sobre o livro responsável e apresentará não só algo sobre
o autor, mas como as mensagens ali escritas e curiosidades.
Bom, agora vou dividir com
vocês a nossa listinha.
1º Perto do coração selvagem - Clarice Lispector (Gabriella Lima)
2º O palácio da meia noite - Carlos Ruiz Zafon (Karla Karine)
3º O mundo como vontade e representação - Arthur Schopenhauer (Roberta
Carneiro)
4º Mentes inquietas - Ana Beatriz Barbosa Silva (Marcia Raulino)
Estamos todas muito ansiosas
para ter a primeira discussão. Uma outra dica legal é vocês fazerem os
encontros em lugares diferentes, seja na casa dos membros ou em lugares
públicos, praças, livrarias.
Boa leitura!
terça-feira, 24 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Fazendo o Bozo?
Bom dia pessoal!
Vai ai uma crônica nova só para descontrair e alegrar as moças na TPM (?)
Vai ai uma crônica nova só para descontrair e alegrar as moças na TPM (?)
(Texto publicado no Recanto das Letras por G.L)
Éramos
duas, naquele vestiário feminino E-NOR-ME do trabalho.
Lubylla
é o apelido que carinhosamente minha amiga a colocou nela mesma.
-
Lubs (apelido do apelido), estou sem blush. Há sé-cu-los! Só para frisar. Estou
passando batom no rosto.
-
Que flagelo Gabi. Como diz você mesma. Por que não comprou um ainda?
-
Estou deprimida. Gastei o dinheiro naquele quiosque de fondue.
-
Compra no cartão, ora bolas.
-
Você vai pagar a fatura? Estou no vermelho, esqueceu?
-
Ah!
-
E não precisa me emprestar o seu. Tenho coisa com coisas dos outros.
-
Ah, que nojenta você. Mas tudo bem. Fica com cara de Bozo então.
Dei
um sorriso amarelo, ou melhor, vermelho de batom, e continuei improvisando.
Estava
com pressa naquela manhã e com pouca “munição” na bolsinha de cosméticos.
Depois que passei a base dois em um e fiz os olhos com delineador fazendo a
“gatinha” que aprendi com o pessoal do TDM, fui fazer a “bozo”.
Não
espalha, mas deu para enganar os leigos. Pelo menos ficou bem melhor do que estava
aquelas bochechas cor amarelo patê.
Subi
correndo para a recepção.
-
Até que não está nada mal, amiga. Disse Lubylla.
Dei
um beijo no ombro e abri um sorriso corado, dessa vez de verdade.
Me
senti feliz por ser mulher e poder mascarar os maus momentos que nos assolam de
vez em quando, com uma boa pintura, até mesmo improvisada.
Me
perguntei o que Paolinha diria sobre o batom, e logo lembrei da Veruska.
Novamente comecei a rir.
É,
leitor... sorrir é um grande remédio! Disse uma vez uma grande escritora das
Minas Gerais...
Texto
dedicado a Suzana Barbi e Samira Youmans.
(TDM: Truques de Maquiagem de Paola Gavazzi)
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Love sucks
"Veneno demais perde o efeito".
E eu sempre encontro alguém para usar e depois deixar para trás.
(Esse post foi pra você. Depois aprendo a tocar e cantarei pra ti.)
domingo, 15 de setembro de 2013
Culpada
Vaguei pelo vale da sombra
Estava a sua procura
Fumaças me cegavam
Me deixando louca com tal fissura
Vozes diferentes por todo lugar
Eu começo a correr
Pensando em voz alta
O porquê de eu ter perdido você
Sentia gelada em lugar quente
Já estava escuro por lá
Estava perdendo as esperanças
De não conseguir mais te achar
Você tinha pedido minha mão
E insegura eu neguei
Agora tento me consertar
Do problema em que me enfiei
Me sinto culpada por
Ter te deixado partir
Agora que já estou no vale
Não consigo mais sair
(reposting do site Recanto das Letras)
Estava a sua procura
Fumaças me cegavam
Me deixando louca com tal fissura
Vozes diferentes por todo lugar
Eu começo a correr
Pensando em voz alta
O porquê de eu ter perdido você
Sentia gelada em lugar quente
Já estava escuro por lá
Estava perdendo as esperanças
De não conseguir mais te achar
Você tinha pedido minha mão
E insegura eu neguei
Agora tento me consertar
Do problema em que me enfiei
Me sinto culpada por
Ter te deixado partir
Agora que já estou no vale
Não consigo mais sair
(reposting do site Recanto das Letras)
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Pensar positivo não é balela.
Eu comentei com uma amiga hoje sobre ter conseguido
finalmente dormir, depois de uma leve crise de ansiedade, apenas com os passos
de uma técnica de respiração que aprendi com o Nei Kung. Predispus-me a
ensiná-la, mas alertei que além de treino, essa prática precisa de crença. Eu
não me refiro em Deus ou divindades, mas em crê em si mesmo, no próprio
pensamento positivo.
Sem mais nem menos, chegamos à Ciência Noética.
- A ciência explica o poder do pensamento.
- A ciência explica sim. Talvez não agora, mas explica.
- Vejamos.
“Sua realidade atual ou sua vida atual é
resultado dos pensamentos que você tem”. Rhonda Byrne.
“Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo”.
Norman Vicent Peale.
Poderia citar trocentos “quotes” de estudiosos a
respeito do tal pensamento positivo, porém não estou aqui para convencer ninguém
a nada. Sou uma pessoa muito curiosa e crente. Sim. Eu tenho fé, e isso é um
dom. Tenho aprendido aos poucos, e algumas vezes na marra, que além de não
estarmos sozinhos de tudo, a gente tem uma mente poderosíssima. Vivo brincando de
fabricar sentimentos apenas com pensamentos. (Você
que está me lendo escondida sabe do que estou falando).
Recentemente terminei de ler o livro de Dan Brown,
chamado O símbolo perdido, e foi ai que conheci a Ciência Noética. Apesar de o autor escrever ficção, ele cita muitas
organizações existentes e sérias, incluindo nela o Instituto de Ciências
Noéticas que fica nos EUA. Apesar desta ciência ainda estar à frente do nosso
tempo, a mesma não é novidade. Grandes mestres e sábios já usavam dos
benefícios do “fabricar” pensamentos, positivos ou até mesmo negativos, e se beneficiar
dele, mas eles não estudavam sobre, e nem faziam pesquisas na época. Hoje, há
milhares de relatos de pessoas que manipulam os pensamentos para o bem estar, e
que até obtiveram cura em algum momento de sua vida.
O escritor Michael Losier ilustra com um clássico
exemplo: se você acordar mal-humorado, der uma topada na cama, queimar a
torrada e não controlar a raiva, irá vibrar negativamente e atrairá vários
problemas para o seu dia. Quem nunca passou por algo do tipo? Inclusive
me recordo de um fato no meu antigo trabalho, quando tivemos problemas nos
caixas de todos os turnos por uma semana. A recepção estava tão tensa,
preocupada e negativa, que eu sozinha não dava conta de sessar aquela onda de “azar”.
Quando escrevi uma carta para eles, agradecendo pelo trabalho em equipe, e confiante
de que as coisas com o financeiro iriam melhorar, o pensamento geral começou a
mudar o foco. Só assim consegui concluir tudo. Portanto, ao acordar com o pé
esquerdo, ria do fato. Não foque no tropeço.
Hoje, deixarei como dever de casa a reflexão
sobre este assunto, e mesmo que você seja orgulhoso, faça um teste. Comece a mudar
os pensamentos e inverte-os para o lado positivo. Mas lembre-se de que você
precisará de treino e paciência.
Volte aqui Gabi! E o truque para respirar melhor
e sessar a ansiedade?
Ah sim!
A técnica é simples. Você precisa de três
coisas: Uma calma e profunda respiração
abdominal, concentração nos batimentos cardíacos e limpar a mente. Como
assim limpar a mente?
Pense no branco! Se ficar difícil, foque só na
respiração calma e na sua pulsação. Comece a fazer isso sempre antes de dormir.
Treine toda noite. Quando vier alguma crise de ansiedade ou pânico leve, você
consegue aplicar isso e fazer com que funcione. Me lembro uma vez de ter tido
crise dentro da biblioteca, eu abaixei a cabeça e comecei a rezar. Brincadeira.
Apliquei a técnica e quando menos esperei, aquela onda de afobação passou. Vale
a pena.
Fica a dica!
Fontes:
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Que seja em Setembro
photo by @mytreecollection (Instagram)
Que este mês seja mais leve, aberto, fresco.
Que traga meu amor de volta, com o coração decidido,
deslacrado, arrebatado.
Que possamos escrever mais em conjunto, tocar músicas em
comum, apagar o cigarro da Carla.
Escreva mais, ame mais, saia mais, sorria mais, cante
mais, toque mais.
Que este setembro seja alegre, enérgico e com algumas
gotas de chuva.
“Chove chuva, chove sem parar...”
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