quinta-feira, 14 de abril de 2011

Tal mãe, tal filha (Gilmore Girls)




Por que assistir Gilmore girls (Tal mãe, tal filha)?

“Porque a Lorelai é o tipo de mãe que não tive e que vou ser.”
Bom, esse seria um dos mil motivos que eu falaria para o telespectador que ainda não conhece a nem tão antiga série da Warner.
Conheci as personagens Lorelai (mãe) e Rory (filha) no ano de 2002 (se não me falha a memória) pelo canal do SBT quando fazia as reprises da tão aclamada série americana Tal mãe, tal filha (Gilmore girls). Eu seguia a fio a programação da manhã de domingo, que em seguida, nos mostrava também a fofa série Everwood. O vício foi tão grande que comecei a perder as aulas dominicais e os ensaios da igreja, segredinho nosso hein?
Mas como toda alegria de “pobre” dura pouco, o SBT não comprou a segunda temporada, isso quando eles não decidem cancelar a série do nada. #shame.
Depois de anos, revendo apenas alguns episódios pelo canal fechado, resolvi baixar o seriado completo. Esses dias o tenho revisto com outros olhos, porém, o meu olhar sobre ele continua o mesmo. A comédia sarcástica da Lorelai Gilmore é fabulosa. A relação com seus pais chegam ser um pouco a minha realidade (tirando a fortuna da família Gilmore, claro) e de outros tantos jovens que tentam seguir seus próprios caminhos, tentam fazer suas próprias escolhas, correndo daquela pressão toda de que você tem que ser a cópia de seus pais.
Aos 16 anos, Lorelai engravida de Christopher. O choque para aquela família e para a pacata cidade de Hartford foi enorme. Era inadmissível uma jovem de uma família tradicional e respeitada passar por um escândalo daquele. Não que a jovem tenha feito isso para peitar os pais, mas aquela situação fez com que a “Gilmore girl” fugisse de casa e fosse criar sua filha sem o controle exagerado de seus pais hipócritas e artificiais.
Ela encontrou abrigo e emprego num pequeno hotel chamado Independence Inn. Para Lorelai, a única meta seria criar sua garota sem os preceitos daquela família fria e dar-lhe tudo que ela nunca teve: Pais amigos e confidentes.
Muito feminista e guerreira, Lorelai nos demonstra que ser mãe solteira não é um bixo de sete cabeças e que você pode aprender em dobro, sendo mãe e pai ao mesmo tempo.
A rotina daquela família era basicamente os estudos de Rory na simples escola de Stars Hollow, o trabalho intenso que Lorelai desempenhava no hotel, já que depois de vários anos, ela alcançou o cargo como gerente geral e os jantares que havia na casa de seus pais, caso havia algum feriado, como: Páscoa, Thanksgiving e Natal. (E olha que ir lá tão pouco assim ainda era um intimado).
Na busca pela melhor educação para sua garota, Lorelai consegue matriculá-la na sua antiga escola particular Chilton. Não sabendo que a primeira mensalidade teria que ser paga junto com a matrícula, ela acaba indo procurar seus pais para que financiassem esse início.
Então, nesse seriado vocês acompanharão o dia-a-dia dessas duas amadinhas, do amor maravilhoso e livre que Lorelai sente pela filha, pela forma guerreira que ela tem de se manter sempre disposta a dar o melhor que pode para sua filha, e acompanharão também a história de Rory, que sai do conforto de que é estudar com pessoas simples, tranqüilas na cidade de Stars Hollow, para ingressar a nova escola privada de Chilton. Lá, ela começa a lidar com competição, individualismo e pressão, mas tudo isso sem perder a doçura e a simplicidade.
Sejam mil vezes bem vindo a Stars Hollow das Gilmore girls!!

Um comentário:

  1. Eu terminei de assistir ontem essa seria e eu também viciei. COnheci atraves de um video no youtube e beixei inteirinha. FIquei 5 meses assistindo.

    Adorei o post. bjus

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