sexta-feira, 3 de julho de 2009

Amélie Poulain - resenha


O fabuloso destino de Amélie Poulain

" Então, minha pequena Amélie, você não tem ossos de vidro.

Você pode suportar os baques da vida.

Se você deixar passar essa chance, então, com o tempo o seu coração ficará

seco e quebradiço, como o meu esqueleto.

Então vá atrás dele pelo amor de Deus!"



Amélie Poulain foi criada por pais nem um pouco adoráveis e, por conta de seu pai, cresceu achando que sofria
de uma doença cardíaca, sendo assim limitada desde novinha a não fazer coisas de criança, como:
brincar, ir a escola, ser alegre.
Ainda criança, perde a mãe e termina sendo criada pelo pai que é mais ausente de sua vida do que antes.
Ela tinha tudo para ser uma jovem arredia, mas o destino lhe foi realmente fabuloso e contraditório.
Amélie encontra uma caixinha escondida no assoalho de seu apartamento, contendo lembranças infantis de algum inquilino passado, há mais de 40 anos.
Na esperança de poder encontrá-lo para entregar aquele tesouro, mal sabia ela que aquilo mudaria sua monótona vida de vez.
Ela gostaria de ver a reação do ser humano ao deparar com momentos nostálgicos. Se ela conseguisse arrancar alguma lágrima de emoção daquele homem, ela encontraria um novo sentido para sua vida solitária.
A partir dessa experiência, ela começa a se sentir útil e com prazer começa a ajudar as pessoas de alguma forma.
Realizada até então, novamente ela se depara com a solidão interna e percebe que isso é falta de um amor, quando ela percebe estar sentindo algo por um jovem rapaz que tinha costumes diferentes, talvez assim como os dela.

Com esse filme podemos tirar algumas lições, como: "É nos pequenos detalhes que fazemos a diferença". E absolutamente, "nada é por acaso."
Com uma trilha sonoroa charmosa, uma atmosfera cômica e doce, o filme de Jean-Pierre Jeunet e Guillaume Laurant nos deixa com uma sensação de leveza. Aquela vontade de recomeçar tudo de novo, sabendo que tudo que fazemos aqui, de alguma forma retorna para nós amanhã.
Com o elenco francês, você vai adorar encontrar Audrey Tautou ( a mocinha de O código da Vinci) e demais atores como: Mathieu Kassovitz e Rufus.

Muito chá e rosquinhas ao assistir esta linda peça!

Maravilhe-se!


Resenha por Gabriella Corrêa Lima

Um comentário:

  1. um dos meu filmes favoritos, eu me sinto uma verdadeira Amélie... kkkkkkk

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