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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Pedagogia Progressista e outras coisas...



Sabe o que eu penso sobre Pedagogia Progressista e Paradigma Emergente? Um truque de mestre, para que dentro de sala de aula os professores não tenham mais autoridade. Pensa comigo. Com o ensino “Tradicional”, os seus pais e avós batiam em professores naquela época? “Ah, mas as crianças respeitavam porque tinham medo”. Medo de que? De ficar de castigo? Francamente. Antigamente existiam boas maneiras, cidadãos que realmente queriam ser alguém na sociedade para transforma-la em algo brilhante. Já com essas novas práticas educacionais, onde iguala o professor ao aluno, o único resultado seria este que estamos presenciando. Alunos batendo em professor, alunos gritando em sala, alunos “endiabrados”. “AH, mas ele vem assim de casa”. É, eu bem sei, mas se os alunos hoje saem de casa sabendo que vão chegar na escola para continuar a sua guerra pessoal porque o professor é apenas mais um, igual a ele, não acho que sairão da escola como transformadores, e sim como repetidores: repetindo a violência que veem lá fora. Então, estamos ai aplaudindo a “revolução” Freiriana, que jura ter sido criada com boas ações, onde o diálogo seria o maior ensino... Aham, sei. Hoje vemos meninos e meninas preguiçosos, sem sonhos porque aprenderam a não sonhar mais. Meninos e meninas que se automutilam, que fraquejam por qualquer coisa, porque estão aprendendo a serem vítimas do seu meio. Isso é ser uma presa fácil. Exatamente o que eles querem. Assim, os valores e a educação continuarão sendo invertidos, para nos iludir de forma que pensemos ser bom o falso diálogo, onde na verdade as faculdades estão formando professores com tendências revolucionárias, para ensinar os futuros militantes a alimentar o poderoso governo, que é o único beneficiário desse teatro todo. Pense nisso!

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Precisamos falar sobre "O paradigma Educacional Emergente".



Por Gabriella Gilmore

Lendo o artigo “O PARADIGMA EDUCACIONAL EMERGENTE” de Maria Cândida Moraes, me fez questionar sobre esse novo paradigma pedagógico que implica o ato de pensar, de construir suas ideias e forma de aprendizado, tirando um pouco o papel “autoritário” e dono do saber (o professor), e passa a deixar esta responsabilidade para o aprendiz. Houve trechos onde a autora diz: “É necessário levar o indivíduo a aprender a aprender, traduzido pela capacidade de refletir, analisar e tomar consciência do que sabe, dispor-se a mudar os próprios conceitos, buscar novas informações, substituir velhas “verdades” por teorias transitórias.” O que será que ela quis dizer? Que não existem mais “verdades”? Uma árvore hoje é verdadeiramente uma árvore, será que amanhã essa verdade se tornaria outra? Isso nos faz pensar um pouco sobre a inversão de valores. O que vocês pensam sobre isso? Como será a sociedade “sem freios”, sem “verdades”, sem um “norte” daqui algumas décadas? Como inspirar alunos sem ter uma direção? Afinal, não existe mais “um caminho”, existem vários. Houve momentos também em que ela cita: “É um novo modelo de escola que derruba as suas paredes, que salta além de seus muros, revelando um aprendizado sem fronteiras, sem limites de idade e pré-requisitos burocráticos.” Ok, essa ideologia é parece fantástica, mas como você ensinaria em uma classe de alunos com diversas idades, maturidade, experiências? Normalmente o aluno avançado, fica inquieto ao ter de esperar o colega que ainda está alcançando o conhecimento. É como se fosse desmotivar o aluno que já está à frente. Seja pela idade, pela oportunidade. Mas seria sábio uma escola matar alunos com potenciais adiantados, para igualar a educação em uma só? Eis ai um dilema a se pensar, por que se esta for a nova agenda escolar, talvez muitos gênios serão abortados bem no meio do caminho.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Aos formandos (Pedagogia 2013)



fotos: Turma de Pedagogia e minha visita a turma em fevereiro de 2013.

O texto de hoje é uma homenagem a minha eterna turma de Pedagogia.

Foi no final de 2009, quando voltei de Campinas e decidi fazer vestibular para entrar na Univale, para assim ocupar minha mente que estava com depressão pós São Paulo.
Eu queria muito cursar Psicologia, mas a grana estava curta, e como meu interesse no “estudo da alma” era algo voltado para o preventivo e com trabalho infantil, achei que Pedagogia não seria tão contra mão. E não foi.
Em 2010, o ano em que estive com a galera do curso, foi extremamente especial e muito importante. Aprendi muito sobre minhas limitações, e vi que ainda sou exageradamente tímida quando se trata de falar em público, mesmo tendo esse jeitão descolado e doidão, eu ainda não perdi o medo de “palco”.  Conheci os fundamentos da educação e muita coisa ligada a ela. Virei “discípula” de uma professora que tinha praticamente a nossa idade, porém uma sabedoria de gente grande. Ela me inspirou e ainda me inspira, e não é atoa que ela foi a titular da turma.
Mas por uma força maior, ou algo do destino, eu tive que interromper esse sonho de graduação, porém nunca deixei de sonhar com o sucesso dos meus colegas que ficaram lá para lutar por seus sonhos, e indiretamente pelo meu também.
Fiz uma grande amiga, e ver o seu esforço para se manter na universidade me comove, e até hoje sinto o maior orgulho dela. Na verdade, tenho muito orgulho de todos, por terem chegado até o final.
Queria muito poder estar presente, mesmo que fosse para assistir a formatura, mas cá estou, na capital, lutando por outro sonho. (Isso que dá ter alma desgarrada e sonhos que não cabem em um saco só).
Recentemente fiz um teste vocacional, e tudo me leva de volta a Pedagogia. De volta a vocês. Mesmo que eu esteja um pouco atrasada, pois estou tentando trabalhar outros lados da minha vida, mas essa partezinha de Valadares ainda me pertence, e ei de concluí-la. E lá estarão todos vocês, que para sempre serão minha eterna turma.
Quero desejar a todos vocês uma linda graduação. Que tudo seja mágico. E meninos e meninas, arrasem!! Continuam fazendo a diferença. Porque na minha vida, vocês já deixaram uma marquinha.
Um forte e emocionado abraço!

Gabriella Lima