quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Como mudei de carreira - Part 2

 


Foto: Minha estação de trabalho em casa.


Oláaaa pessoal!

Já faz um pouquinho de tempo desde o último post sobre a Mudança de Carreira na qual estou vivenciando.

As coisas estão voando! Vocês sentem isso também?

Quando tomei a decisão de mudar de área, eu sabia que seria desafiador. Mas não imaginei que iria chorar por causa disso.

Calma que eu te explico.

O mercado tecnológico está super aquecido, o que é muito bom, mas a parte que eles não te contam é que há muito trabalho para poucas pessoas preparadas ou com experiência sênior, por exemplo.

Estou trabalhando como júnior, e tentando ao máximo aprender rapidamente as skills que me faltam. (Skills = habilidades). Acontece que vivenciar experiências totalmente novas, até que você adquira agilidade nos processos de design, isso vai levar tempo.

Quanto tempo? Não sei dizer, afinal, cada pessoa tem sua forma e tempo de aprender.

São inúmeras ferramentas e processos que precisamos aprender, além de fazermos a nossa atividade primária, que no meu caso é Redação UX (para experiência do usuário), preciso trabalhar com Design prototipando telas, criando apresentações de pesquisas, etc.

O Brasil ainda está engatinhando na Experiência do Usuário (UX), e por causa disso, há muito achismo, delegações de tarefas atravessadas e o famoso: faça de tudo um pouco.

Não vejo nenhum problema em fazer coisas que não são minhas competências primárias, mas enquanto o serzinho "júnior" está apenas adquirindo experiências para voar, a liderança precisa ter muita empatia para não assustar esse profissional.

Houve uma semana na qual me senti tão burra e inútil, que eu confesso que pensei em desistir desse trampo. Sou grata a Deus por ser resiliente, e consegui reverter o quadro com persistência.

Lógico que outros desafios aparecerão, e pode até ser que eu chore mais uma vez, (minha lua em peixes me sacaneia demais haha), mas os impactos tenderão a serem menores.

Se você que está me lendo, já vivenciou algo parecido, comente aqui e compartilhe este post, quem sabe ele anime alguém que esteja passando por uma situação parecida.

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Ferramentas de trampo que estou usando: FigmaNotion , Miro , Trello , Slack , Maze





segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Você assume as consequências de suas escolhas?

 



Fala meu povooooo!

Para quem me conhece de perto, sabe que eu AMO filosofar.

E em uma dessas tardes, refletindo sozinha com meus "botões", pensei: Será que se eu compartilhasse minha visão de mundo com as pessoas através de um podcast, isso geraria algum valor para elas?

Bom, eu ainda não sei te responder, mas lancei o podcast piloto no #soundcloud, e gostaria muito de ler sua opinião sobre esta forma de criar conteúdos e até mesmo o estilo de assunto.

Posso contar com você?

O episódio está disponível no meu soundcloud .
Te espero lá.
Beijooo!

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Como mudei de carreira - Parte 1


Oi oi oiii Introspectors.

Olha eu aqui outra vez!

Na última postagem eu contextualizei sobre como eu cheguei até aqui, na Escrita para Experiência do Usuário. Não tem sido fácil porque é necessário muita dedicação, disciplina e leitura. Mas é prazeroso, afinal, fazer o que a gente gosta é um diferencial.



Fui muito bem recebida pela empresa TriggoLabs e dia 05/07/2021 conheci o cliente Sem Parar e a equipe de UX no qual comecei a fazer parte.

Nesta primeira semana tive acesso há várias informações sobre o cliente, como ele atua, o que ele está pensando em inovação, dores dos seus usuários e me apresentaram o projeto que estão trabalhando no momento. São vários, para ser mais exata.

Lógico que eu fiquei um pouco perdida, mas nada melhor que o tempo, a paciência e pessoas dispostas a me ajudar nesse processo de integração.

Da minha parte eu fiz benchmarking para entender quem são nossos concorrentes, o que eles estão fazendo e é muito importante ter um canal aberto com os demais times da empresa para tirar todas as dúvidas sobre o produto.

Tenho uma lead (líder) muito incrível que se importa em como estou me sentindo, ainda mais neste início onde tudo é muito novo para mim. Sempre senti falta disso nas empresas que trabalhei, da empresa olhar para mim e ver valor no meu trabalho.

Empresas mais modernas já entenderam a importância de valorizar aqueles que você contrata para fazer parte do seu time e era para lá que eu gostaria de ir.

Para esta semana estou lendo o livro: Redação estratégica para UX de Torrey Podmajersky, indicação do nosso dedicado UX Researcher.

Uma coisa que precisamos ter em mente é que a tecnologia está em constante atualização, portanto requer um estudo contínuo. Parece bobo comentar isso, mas acredito que para dar certo neste processo de migrar para a tecnologia, você precisa ser versátil, estar sempre disposta a estudar, ser curiosa e corajosa, senão pode acontecer de se frustrar, porque nem tudo é flores, né minha gente?

Claro que eu ainda estou no início, não sei como estará a Gaby daqui há alguns anos, mas uma das coisas que eu tenho certeza é que eu quero ensinar tudo o que tenho aprendido nesta área, influenciar pessoas, comunicar e formar líderes incríveis, como farei isso? Venha comigo que eu te conto no caminho.

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Só vem!

Até a próxima.

Gaby Gilmore.


sexta-feira, 9 de julho de 2021

Saiba como mudei de carreira – Introdução


Olá Introspectors!

Tenho tanta coisa bacana para compartilhar com vocês!

Finalmente migrei de carreira. Yuuuupi!

Por ter recebido algumas perguntas no meu Instagram @introspectors, eu resolvi criar uma série de postagens aqui no blog para comentar sobre esta nova fase da minha carreira, como começou e como tem sido as primeiras semanas de integração.

Como alguns sabem, sou formada em História, mas meu histórico profissional gira em torno da Administração. Fiquei nesta área por 18 anos. Experimentei setores de cobranças, secretarias, monitorias, recepções, financeiro, gerência. Até como office girl eu já trabalhei quando entrei para o mercado de trabalho.

Hoje estou Redatora UX na área de tecnologia e é sobre isso que quero conversar com vocês.

No último ano da faculdade eu surtei quando assisti a um vídeo sobre a 4ª revolução industrial.

Fiquei pensando em como seria minha vida depois de formada, sendo que eu precisaria de muito tempo para ganhar experiência no município para conquistar grades de aulas o suficiente para me dar um retorno financeiro decente. É muito burocrático e desvalorizado ser professor estadual no Brasil, sabemos disso, e eu estou com 36 anos minha gente! Já era para estar rica e bem sucedida haha (brincadeira).

Neste mesmo ano, alguns meses depois do meu choque de realidade, uma amiga e mentora, plantou uma sementinha em meu coração dizendo: Gaby, já ouviu falar sobre UX Writing? É uma área em ascensão no Brasil e eu me lembrei de você. Pesquisa ai e qualquer coisa me pergunte.

Foi paixão a primeira leitura!

Eu venho do mundo literário. Sempre amei escrever, criar histórias, personagens, filosofar. As palavras escritas sempre foram minha melhor forma de me expressar e de me comunicar com o mundo, pois sou muito tímida. Tenho certa dificuldade de conversar com o público, apesar de estar melhorando muito a cada ano que passa.

Fiz alguns cursos introdutórios sobre os fundamentos do UX e algumas coisas relacionadas ao UX Writing, e quando me vi, estava em São Paulo fazendo visitas em empresas que trabalham com times de UX.

Ali eu decidi mudar a rota.

Fiz uma pós em UX Writing, alguns freela em 2020, recebi diversos NÃOS em alguns processos seletivos mas finalmente consegui uma oportunidade onde colocarei em prática o que estou aprendendo e lógico, continuar aprimorando tudo todos os dias e em equipe.

Nas próximas postagens falarei mais de como foi os primeiros dias de integração com o time de UX do Sem Parar, minhas ansiedades, medos, muita alegria e satisfação de estar finalmente fazendo algo que faz sentido e que eu gosto: escrever!

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Quero ser luz na vida de vocês assim como tenho sido iluminada pela comunidade UX e pela minha mentora que tanto me inspira e me incentiva.

Só vem!

Até a próxima.

Gaby Gilmore.


terça-feira, 4 de maio de 2021

Como consumir informação sem surtar?



“Não estou dando conta”. 

“Estou no meu limite”. 

“É muita informação para administrar”. 

“O que é que eu vou fazer?”

Toda vez que a internet ganha mais importância e mais intimidade dentro de nossas vidas, maiores são as chances de colapsarmos.



A tecnologia cresce a cada segundo. A cada instante um produto, um conteúdo ou uma notícia é lançado na rede. Como acompanhar todas essas coisas no “mundo” digital e também administrar a vida real fora da rede?

Eu não tenho uma resposta certa e também não estou trazendo verdades.

A única coisa que eu sei é que meu corpo e minha mente são diferentes em comparação ao outro. A estrutura emocional do outro não pode ser a minha régua medidora.

Não iremos dar conta de tudo nunca, sabe por quê? Porque não somos imbatíveis ou super heróis, e está tudo bem!

A parte ruim do “não dar conta”, é que em seguida vem o sentimento de desistir.

E eu gostaria muito de pegar em suas mãos e dizer que ondas vêm e vão, que iremos juntos tentar aprender a surfar nelas, no nosso tempo, do nosso jeito.

Tente impor limites na avalanche de informações que você é bombardeado diariamente. 

Consuma o que faz sentido para você. Ame muito seus amigos e familiares. Tenha tempo de qualidade com eles e consigo mesmo(a), porque novas ondas virão, mas com uma mente sã e um corpo são, você sentirá um impacto menor, cansará menos e apreciará a aventura que cada onda representa em nossas vidas. 

Pare! Peça ajuda! Respire! Reflita!

As pausas precisam ser nosso melhor amigo.

Pense nisso.

Se esse texto fez sentido para você, comente e compartilhe.

Talvez exista alguém precisando ler essas palavras.

Beijão da Gilmore.

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quarta-feira, 10 de março de 2021

Como controlar o medo do desconhecido: ansiedade.

 




Há alguns anos eu ouvi dizer que a depressão, e outras enfermidades que tem como base a ansiedade, seriam o mal do século.

Eu lido com este “monstro” desde 2006 e mesmo fazendo tratamentos, terapias, leituras em busca do autoconhecimento, o monstrinho ainda reaparece quando eu dou uma brecha.

Que brecha seria essa?

Acúmulo de responsabilidades, estresse, falta de autocuidado, mania de dar conta de tudo, parecer ser forte 24/7 ou tentar ser quem não sou.

Ontem eu descobri que mais um amigo está lidando com Síndrome do Pânico. Isso me dói à alma porque o “mal do século” está realmente entre nós e às vezes penso que não estamos lutando contra ele porque ainda existe preconceito sobre a saúde mental. Ninguém acredita no “monstro invisível” do outro.

Em crises, meu nível de ansiedade fica tão alto que minha mente me prega peças bem reais. Sinto e vejo coisas que estão longe de serem fatos consumados, mas eu sofro como se fosse verdade, sabe por quê? Por causa do medo do desconhecido. O medo é a energia que alimenta a ansiedade, e a ansiedade é um monstro invisível que alimentamos com o medo improvável do desconhecido.

Portanto, precisamos buscar o autoconhecimento para que possamos tentar fazer a leitura de forma racional do que estamos sentindo para que as crises sejam menores, ou como gosto de ilustrar: não fugir das ondas, mas sim surfar nelas com consciência e coragem, até porque mais ondas virão, pois esse tipo de enfermidade não tem cura, contudo existem medicações e ferramentas que nos ajudam a manter o controle da nossa mente, da nossa ansiedade.

Não ignore o que está sentindo, se abra, não tenha vergonha, busque ajuda e surfe nesse mar com coragem tendo em mente que essa onda também irá passar.

 

Se você gostou deste texto compartilhe com as pessoas que possam ser abençoada com estas palavras.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021


 


Da série "Se eu fosse FY" no instagram @introspectors

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Sobre o casamento para a mulher

 

Você acha mesmo que casamento é um privilégio para a mulher nos dias de hoje? Que significa avanço, evolução, que é sinônimo de orgulho para mostrar à sociedade que foi escolhida e que não ficará mais para a “titia”?

Mentira pura!

Casamento nos dias de hoje, meu amor, é retrocesso para a mulher, sejamos honestas né? Antigamente, a mulher cuidava da casa, do marido e dos filhos. Hoje ela precisa cuidar da casa, dos filhos, estar responsável também pela parte financeira de casa, precisa administrar o trabalho que tem fora do lar, e ainda cuida do marido e se sobrar tempo, de si mesma. E te digo mais, ela ainda precisa fazer tudo isso de maquiagem, pra se manter bela e atraente. E é exatamente por isso que eu uso meus óculos escuros. Ninguém paga as minhas contas! Pinto a cara se eu quiser.

Então, você tem certeza mesmo que casamento para a mulher nos dias de hoje é ter sucesso na vida? Eu acho que não!

Lógico, se você quer se casar, se case, por favor. Não estou criticando o matrimônio, vai que você tem sorte! O que eu quero dizer é que é ilusão pensar que só terá conquistado tudo na vida se você se casar.

Sabe o que é dar certo na vida, minha filha? É usufruir de todas as áreas da vida com prazer, alegria, liberdade com responsabilidade e sem sobrecargas. Isso que é ser privilegiada!

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