Um filme complexo e intenso, que nos deixa uma série de questionamentos. Mas é um filme para poucos. Posso dizer que apenas "iniciados" poderiam extrair alguma coisa válida nele.
Vou deixar um diálogo para reflexão hoje.
Como conseguiu acessar toda
essa informação?
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Impulsos elétricos, cada célula conhece e conversa com todas as outras, elas
trocam mil bits de informação por segundo entre si. As células se agrupam
formando uma rede de comunicação entre si, gigantesca, que por sua vez forma a
matéria. As células se reúnem, assumem uma forma, se deformam do jeito que
quiser, não faz diferença, é tudo igual.
–
Os humanos se consideram únicos, então basearam toda sua teoria de existência
em sua singularidade, 1 é a sua unidade de medida, mas não é. Todos os sistemas
sociais que criamos são apenas esboços, 1 + 1 = 2 é só o que apreendemos, mas 1
+ 1 nunca foi igual a 2. Na verdade não existem números, nem letras,
codificamos nossa existência para reduzi-la ao tamanho do homem, para deixa-la
compreensível. Criamos uma medida para podermos esquecer sua insondável escala.
–
Filmem um carro correndo em uma estrada, acelerem a velocidade da imagem
infinitamente e o carro desaparece. Então que prova temos de sua existência? O
tempo dá legitimidade a sua existência. O tempo é a única unidade real de
medida. Ele é prova da existência da matéria. Sem o tempo não existimos.
– Todo esse conhecimento. Não sei se a humanidade está preparada
para ele. Somos movidos pelo poder e o lucro. Diante da natureza humana, pode
nos trazer apenas instabilidade e caos.
– A ignorância trás o caos, não o conhecimento.
Nunca deixe de ser um #Introspectors