sábado, 29 de novembro de 2014

UMA NOTA (Falas de uma quase misantropa)



É incrível como o ser humano consegue ser tão podre! Às vezes eu gostaria de ter nascido bicho.
Não sei dizer se a culpa é minha por estudar demais sobre comportamento humano e as sociedades, de como realmente deveriam se portar, e a cada dia que passa, a misantropia (ver abaixo) anda tomando conta do meu ser.
Ontem quando estive com alguns amigos no shopping para uma prosa agradável e frutífera, comentei que achei o shopping cheio, e Arnaldo discordou. Mas para mim, um bolo a mais de pessoas aglomeradas tem me dado arrepios. Foi quando comentei a atual batalha que tenho travado comigo mesma em lidar com gente dissimulada, mentalmente fraca, estúpida e da fala horrorosamente pobre.
Adotei indiretamente em entrar muda e sair calada do ambiente de trabalho. Até porque, pessoas que falam demais trabalham “de” menos. Por ser uma pessoa que julgam honesta e sociável, (eu era mais sociável, acreditem), só levei porrada na cara quando morei em Brasília por três anos. Lá eu tive de frente com vários demônios empresariais. Foi incrível aquela aula intensiva. Aprendi sobre muitas faces de como elas podem ser horrendas, e que no final, a melhor opção é realmente não se envolver.
Pessoas que falam mal de outras pessoas com você também te apunhalam pelas costas.
Pessoas que te ensinam coisas erradas só para ver sua queda estão com os dias contados.
Pessoas que são engessadas porque são preguiçosas em ajudar quem precisa, e que vivem dizendo “Não é minha função” deveriam estar em casa desempregadas. (Ponto final)
Pessoas que vão para o local de trabalho para fazer amigos deveriam tomar tento.
Bla bla bla bla bla
Hoje, na mesa do café da manhã, minha mãe comentou de um evento comemorativo de 40 anos de casamento, e disse que a pessoa comentou que gostaria que eu estivesse presente no culto etc. Acontece que a gente sabe quando te tratam com carinho e quando te tratam com falsidade/pena/dissimulação/que seja. Eu sei, e você também sabe.
Minha mãe disse que devemos amar uns aos outros, e sim eu concordo com ela, mas não estou dizendo que não amo essas vidas, só não compartilho com elas a mesma falsidade. Esse é um dos erros dos bípedes. Se toleram por pouca coisa.
Voltando ao assunto trabalho, eu sou a favor sim do trabalho em equipe. Só não sou a favor da fofoca e afins em equipe. As pessoas precisam aprender sobre dignidade, trabalho duro, e honra ao ambiente que lhe proporciona o sustento pessoal de cada dia ou simplesmente caia fora. Ninguém é obrigado estar onde está.
“Ah, mas se eu ensinar ela vai crescer na empresa antes de mim”.
ERRADO!
O crescimento dentro de uma empresa é mérito próprio. E mesmo você passando todo o conteúdo que sabe para terceiros, há muito mais dentro do pacote “promoção”, e o caráter é um deles.
Resumo: As pessoas estão aonde merecem estar e não aonde gostariam.
Então faça sempre o seu melhor, sem passar por cima de outras pessoas. Seja humilde em reconhecer que falhou, peça desculpas, saiba pedir ajuda, seja honesta consigo mesma antes de tudo. E para finalizar, POR FAVOR, não coloque nome de Deus em vão!! Talvez isso justifique aonde você chegou.



Misantropia  é a aversão ao humano e sua natureza.
O termo Misantropia  tem origem grega ao unir os termos gregos ódio e homem. Ou seja, seu significado é ódio ao homem ou ódio ao ser humano. É utilizado para indicar as pessoas que vivem sozinhas em função desse sentimento ou para representar uma posição de desconfiança de um indivíduo para com a humanidade ou ainda indicar a tendência para antipatizar com as outras pessoas.

Os misantropos são os indivíduos que assumem essa aversão ao ser humano. Em geral, possuem antipatia pela humanidade e pelas sociedades, mesmo que tenham relações normais com família, amigos e cônjuges. Por isso, a Misantropia  não indica necessariamente atitudes extremas. O misantropo não vive afastado do mundo ou é um assassino que mata para eliminar seu objeto de ódio, é apenas um indivíduo reservado, acostumado a desconfiar de todos que se aproximam. De hábitos mais restritos, não gostam de muita agitação, preferem ficar em casa a participar de festas e sofrem de variações de humor abruptas. Normalmente, são perfeccionistas no que fazem, por isso acabam se destacando. Principalmente porque dedicam grande parte do tempo ao trabalho.

domingo, 16 de novembro de 2014


E se Deus fosse um de nós?
 

“A maior prova de que Deus existe é que Deus está vivo em cada um de nós.” – Bruna Mota

 
Boa tarde pessoal. O tema de hoje é um pouco delicado.
“Futebol e religião não se discute” sempre ouvimos falar, não é mesmo? Mas a própria palavra já diz: Discutir “Debater (um assunto) por meio de discussão.”. E é isso que faremos hoje: Debater.
Ano passado, eu teclava com um amigo de Minas sobre a teoria do Big Bang e a Evolução, foi quando ele me perguntou se eu era Criacionista. Eu disse que sim e pelo início da conversa achei que ele era Evolucionista. Porém, eu estava errada. Logo ele foi me falando que tanto a ciência quanto a religião se completam. Foi ai que ele declarou que acreditava tanto em Deus quanto na teoria de Darwin.
Deixei esse assunto “de lado” depois que terminamos a conversa, entretanto, duas semanas atrás quando eu peguei um livro na biblioteca para ler depois dessa ausência involuntária de leitura pela qual passei, eu posso dizer que não foi eu quem o escolhei, e sim ele a mim.
O livro se chamava “A linguagem de Deus”. O cientista Francis S.Collins, diretor do projeto Genoma apresenta evidências de que Ele existe.
O curioso é que eu nunca deixei de acreditar em Deus, mesmo convivendo com pessoas de religiões e culturas totalmente diferentes da minha, e a minha atual pergunta é, inclusive contrária do que sempre ouvimos: Por que NÃO acreditar no Deus de maravilhas? E desde então, venho estudando para tentar entender a mente dos ateus ou pseudo-ateus.
Aprendemos sobre espíritos, sobre Buda, sobre Deusa mãe, Vishnu, Thor (para os amantes do desenho animado rs)... Mas Deus só existe UM, deuses vários... E é sobre esse Deus, com “D” maiúsculo, é que me refiro no artigo de hoje.





Para leitura completa visite E se Deus fosse um de nós?

domingo, 2 de novembro de 2014

FUTURO IMPOSSÍVEL MARIDO



Futuro impossível marido.
Uma crônica de Gabriella Gilmore

Uma vez assistindo a um filme de Sandra Bullock, da Magia à sedução, me lembro de quando a sua personagem, ainda adolescente escreveu em seu diário o perfil de um futuro marido, com a intenção de fazê-lo impossível, pois ela não queria se apaixonar.
Entra ano e sai ano, eu também me decepcionei muito em relacionamentos, em sua maioria sem base. Na verdade eu me culpo por cada falha deles. Sim, me culpo sim, estando errada ou não.
Nesse resto de ano, decidi direcionar minha vida numa forma diferente. Agora não sou eu mais que tomo as rédeas.
Ontem à noite, quando meu cérebro me turbinou pensamentos, vozes, inquietações, eu anotei perfeitamente o perfil do meu futuro impossível marido.
Agora falando diretamente para você: Eu quero que entenda que me pedindo em casamento, você não só estará se casando comigo, mas sim com toda minha família, que por sinal é E-NOR-ME. Eu sou eles. Eles são o que sou. Barulhentos, amorosos, dramáticos, aconchegantes, engraçados. Ao pedir minha mão, tenha em mente que terá de pedir à minha mãe, a minha tia, minha prima e minha irmã. Se elas se sentem seguras com você, eu também sentirei. É algo espiritual, entende? Dizem que um bom filho será um bom marido. O mesmo acontece com nós filhas. Está mesmo disposto em encarar essa família do barulho?
Tenha em mente uma coisa muito importante: Eu sou péssima na cozinha. Como cresci muito independente, eu sei me alimentar, quero dizer, eu sei não passar fome. Uma bolacha com cafezinho é uma delícia. Eu não simpatizo com a cozinha, com o cozinhar, com preparar ou alimentar outrem. Essa sou eu! Infelizmente não consigo fazer algo que não me identifico. Isso pode mudar? Acho que sim... cansei de pagar língua.
Por outro lado, não gosto de casa suja e bagunçada. Lavo tudo que vejo sujo, limpo o banheiro, coloco as coisas no lugar, etc. Você cozinha, eu lavo. Combinado?
E filhos? Ixi, papo complicado.
Para começar, estou velha. E nos dias de hoje acho um pouco irresponsável da nossa parte gerar uma criança para deixa-la exposta à falta de água potável, falta de plantações e de frente com a 3ª guerra mundial. Psicose? Não sei. Mas se por ventura Deus quiser presentear o mundo com um cidadão iluminado, se ele for ela, se chamará Catarina. Ouviu? Mas deixa eu explicar por quê.
O nome Catarina além de ter um significado muito bonito, e de ter sido nome de mulheres guerreiras ao longo dos séculos, foi o nome da minha apaixonante avó. Eu não a conheci, mas tenho um apreço maravilhoso por ela, por sua história de vida, sua garra, espiritualidade, e amor. Acho que temos alguma ligação, porque mesmo eu nunca tê-la conhecido, eu já sonhei e já chorei de saudades dela. Se for um rapaz, sinta-se livre para nomeá-lo sabiamente.
Por último, e nem menos importante, você teria de aturar meu bipolarismo. Meus ex que não me deixam mentir: sou muito chata. Não tente me decifrar. Sou um mistério até para mim mesma.
Às vezes não quero ver ninguém, muito das vezes, na verdade. Pelo fato de eu ter me acostumado a uma solidão interna, eu necessito do meu momento autista. Sim, eu necessito. Para respeitar isso você precisaria entender.
Eu gostaria de ter quarto separados. É pedir muito?
No calor, odeio pegação. Odeio suar. Odeio ainda mais o suor alheio. Obrigada.
Sou estressada. Tenho mania de descontar a raiva do trabalho em quem convive comigo. No trabalho sou uma santa, mas em casa, pode ter medo.
No mais, eu tenho algumas qualidades, e é exatamente aquilo que as pessoas falam.

E ai, vai encarar?