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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Sobre o livro e seriado Sharp objects - comentários


(Contém Spoilers)


Minhas emoções sobre o desfecho da série do HBO - Sharp Objects,  são muito particulares, então não me venha com “xurumelas”!


Para Ana.

Nunca imaginei que um “TV Show” fosse capaz de conseguir me tirar do eixo como aconteceu com S.O e seu “grand finale”.
Tive duas sensações referentes ao final da série: a primeira foi de revolta, desprezo e eu fiquei tão cega e surda que consegui capitar um silêncio na mente da Camille que talvez só existiu na minha cabeça. (Normal).
A princípio externei minha indignação com minha amiga Ana, que indiretamente me fez acompanhar a trama, e rascunhei uma postagem aqui que ficou horrível. (Deletei).
Precisei assistir ao 8ª capítulo novamente para ver se minha fúria tinha sentido.
E teve. Deixa-me explicar.
Na verdade a minha raiva foi apenas por saber que o show acabou e que eu não beberia mais da dor de Camille. (Ana, você venceu).
A segunda sensação foi que eu estava realmente surda porque quando assisti o 01x08 a primeira vez, eu só conseguia ouvir a dor de Camille e mais nada. A trilha sonora esteve sim presente nas cenas, o desfecho não foi de todo ruim, Camille não foi tão fraca, e percebi que eu realmente preciso comprar o livro original para ler porque não me contentei com os furos e as brechas que a telinha nos deixou.
A série teve dois focos que me deixou presa: o mistério envolvendo as mortes em Wind Gap e o entrelaçamento de DNAs danificados da geração de mulheres da família da Sra Adora, mãe de Camille, onde uma sucessão de abusos mentais e físicos foi deixando um legado de transtornos emocionais. Um prato cheio para nos viciarmos e fazer com que mergulhássemos na mente da protagonista e também ativássemos o nosso faro instintivo de busca, afinal, passei as noites tentando descobrir quem foi o assassino e quais seriam suas motivações.
Confesso que o diretor Jean-Marc Vallée, ao focar no tratamento abusivo de Adora à Camille,  em suas incansáveis administrações do “remédio” veneno, e nos fazer assistir de camarote Camille se doar para salvar Amma, me fez querer quebrar meu computador e ir sacolejar a personagem que precisava reagir ao invés de se entregar. Aquela agonia paralisante me fez enxergar a linha tênue que separa a mente sã da mente doente, e o quanto estamos expostos às tamanhas mazelas mentais. DEUS! Me esgotei. Quase morri de desespero como se eu pudesse sentir o que Camille estava sentindo. Como os produtores conseguiram fazer isso??
Para quem gosta de suspense psicológico precisa urgente assistir Sharp Objects, e tenha em mente o poder que as lembranças de Camille podem fazer com você.

Beijos

@gabygilmoreofficial

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Dom Quixote - crítica literária



Desculpe amantes de Dom Quixote, mas esta critica não é sobre vocês.

by Gabriella Gilmore

Bom, eu achei o Dom Quixote uma mistura de mau gosto de Pollyanna com um paciente esquizofrênico em crise de abstinência dos remédios controlados.
Ele é um megalomaníaco, fanfarrão, que pensa que o mundo é do jeito que ele quer que seja, e se enfurece quando as pessoas não entram na sua "estória".
Ele usa dessa loucura para fazer essa aventura em sair pelo mundão “ajudando” as pessoas, viagem um tanto pretensiosa e delirante, nos mostrando o lado perigoso e flagelante da imaginação desgovernada.
Quixote se vangloria o tempo todo falando que sua missão é desfazer violências e socorrer os miseráveis, mas em grande parte da história ele está agredindo aqueles que não entram em sua fantasia, ou aqueles que o chamam de louco. (Por acaso ele é normal a ponto de ficar ofendido com a nomenclatura de maluco?)
Mostra uma inversão de valores quando na cena da conversa com o padre, que o repreende para que Quixote volte a si, para a realidade, e Quixote se defende falando que os padres não deveriam falar com as pessoas daquela forma, colocando o papel do padre como de uma pessoa preconceituosa, só pelo fato do mesmo está sendo sincero e conselheiro. Mas francamente, o padre fez mais que o seu papel em alerta-lo sobre um excesso que estava fazendo mal para o próprio Quixote, que vivia uma vida lastimável, passando fome, frio e risco de vida sem um real propósito.
Talvez uma das partes mais coerentes da história é quando o Duque resolve pregar peças em Sancho, e assim, Sancho e Quixote, provam do próprio veneno da imaginação descontrolada e autodestrutiva que é viver uma vida de fantasia sem uma finalidade, e nos passa uma mensagem de que para você acalmar um “doente mental”, você precisa dançar conforme sua música(loucura), e foi  assim que Sansão conseguiu enganar Quixote para fazer com que o mesmo voltasse para casa.
E uma pergunta eu deixo para você: O que o autor quis dizer com aquela cena final quando Quixote reconhece sua insanidade e passa a ser lúcido novamente? Por quê que é só no final de sua vida, que Quixote reconhece a imbecilidade de ter alimentado uma imaginação de forma tão degradante como ele o fez em grande parte de sua vida?
Bom, eu gostaria mesmo de tentar entender o que fez dessa história ser um clássico premiado, e quase que uma leitura “obrigatória” nas escolas. É, eu devo ser muito ignorante mesmo, pelo fato de não dançar conforme a música de uma sociedade totalmente mecanizada...

domingo, 21 de agosto de 2011

Evanescence, novo single What you want.


Evanescence em sua “nova” era, eu digo, Evanescence sem o Ben Moody, a suposta “alma” da Amy Lee, o que falar deles? O que falar do antigo álbum The Open Door? O que falar agora sobre o novo single “What you want”, do terceiro futuro CD que estará as vendas no mês de outubro. O que falar?
Todos que convivem comigo sabem o quanto eu AMO a banda, e mais ainda a compositora Amy. E até mesmo depois da perda, seja lá boa ou ruim, dos membros e fundadores da primeira formação do grupo, ela só está nessa por conta de um contrato. Você percebe isso nas letras, percebe na falta de sensibilidade e o quanto o comércio conseguiu finalmente chegar até eles.
Acho que o ramo da música tem sido corrompido também por crises, porque dá a entender que as origens de cada grupo musical vai mudando com o tempo.
O novo single de Evanescence me lembrou Lacuna Coil que me lembrou Within temptation... e por ai vai. Isso é ruim? Claro que não. Porém sinto falta daquele álbum que você escutava e não conseguia achar definição, não conseguia comparar com mais nenhum. Ainda respeito a banda e vou comprar sim o novo álbum, fã que é fã está ai para isso.
Ouvi dizer que o single deve estar no novo filme da saga Crepúsculo. Pelo menos para trilha ele há de prestar. Vai ser ótimo para a divulgação deles e por isso eu fico contente sim, de poder escutar o som nas telinhas. Olha eu fazendo drama por conta de uma música só!
Desculpe amados fãs do Evan, eu também os amo e acho que o fato de eu não me conter de curiosidade por escutar a obra todinha, eu fico por aí, pensando, escrevendo, às vezes chorando... chorando de saudades do Origin.
Eu mal posso esperar para dormir escutando o novo trabalho de Evanescence.

P.S Aquele sininho do hell que tem na música gruda na mente que é uma maravilha! Cheers!! rsrsrs