Nossa!
Falar de um seriado que a gente simplesmente ama não é tarefa tão fácil,
acredite.
Primeiro:
a gente acaba sendo suspeito. Segundo: a série talvez não é conhecida no
Brasil, e por último: ela teve os últimos episódios gravados em 2007. Sim, ela
é antiga, mas atemporal. Por isso estou aqui, mais uma vez, para comentar de
Gilmore girls – Tal mãe, tal filha, mas em particular, sobre a criadora da
série, a roteirista Amy Sherman-Palladino.
Espia
o post antigo no qual apresentei a série:
Esses
dias eu estava comentando com uma amiga sobre seriados que ficam na história,
como: Friends, Full house, Seinfeld, Beverly
Hills 90210, dentre outros que foram precursores na década de 90 e que abriram
portas para demais sitcoms inesquecíveis e que até hoje são vendidos boxes e
reprisados.
Todos
acima citados, e como a grande maioria, exageram no clichê, o que nos dá aquela
impressão de que já vimos essa história e de que já sei o final.
Com
esse todo bla bla bla, na verdade eu quero entrar em um detalhe curioso, e o
que me fez admirar demais o trabalho da Amy, em Gilmore girls, porque ela
conseguiu criar novos enredos no qual a gente não poderia imaginar, porque não
seria exatamente algo televisivo, e foi ai que ela acertou.
Ontem
eu terminei mais uma vez de rever a série, e o fascinante, é que você espera um
final feliz, desses em que o cara fica com a mocinha, e a filha se forma, tem o
emprego dos sonhos e se casa com um ricão.
Errado.
A
independência das personagens de Amy é tão verdadeiro, que pode ser parecido
com a vida da sua tia solteira, da vizinha namoradeira, ou da prima encalhada.
A
personagem de Lorelai, revoltada na forma mais sadia possível, foi criada com
muito louvor. E toda a relação dela com seus pais, e com sua filha, é o mais perto
do real que eu já consegui ver em qualquer seriado estrangeiro, modinha ou não.
A
série em nenhum momento foi corrompida para se adequar a públicos, e isso fez
dela um referencial.
A
pegada de Sherman-Palladino, que dividia o roteiro juntamente com seu esposo,
vem dos textos rápidos, sarcásticos, com drama e comédia juntas. Quando se fala
de script que vai abordar um relacionamento entre mãe e filha, logo a gente
imagina em algo forçado, cheio de moralidade, aflitos repetitivos e diálogos óbvios
demais, porém os textos de Amy são extraordinários, leves, inspiradores, inesperados
e super criativos. Sei que ela já trabalhou com textos para o seriado Veronica’s
closet e agora está com uma nova série chamada Bunheads, mas confesso que não
sei muito sobre eles, e fico até com medo de acompanhar e me decepcionar,
porque todo gênio sempre vai ser gênio por algo em específico, sem repetição, e
o grande marco dela está ali, nas falas movidas a café das garotas Gilmore.
Quero
te convidar a mergulhar em Stars Hollow, mesmo que um pouco tarde, para que
possamos tomar um café e conversarmos sobre genialidades como esta, e pegar de
exemplo o bom humor das personagens e a independência, de que viver conforme os
preceitos da sociedade além de ser chato, é artificial. Libere o que existe
dentro de você de mais verdadeiro e seja uma Gilmore girl também!!!!
#Cheers!
vc escreve tão fofamente... rsrs
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