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domingo, 2 de novembro de 2008
REFLEXÃO
Então você senta a frente do computador e pensa:
-Preciso escrever algo. Tem algo me sufocando. Mas o que é?
Você sabe que as nuvens carregadas de pó ilícito já se foram. Mudaram de rumo. Alias, se cansou de você, essa alma bondosa que tentou ao máximo desenvolver uma personalidade contrária da que foi escrita para você através dos astros.
Não consegue ver que você é e sempre foi o porto? A energia positiva dos demais, dos pobres presentes? Que pobre presente? Perguntei-me.
Nunca ousei te dizer isso, mas você é especial e sabe disso.
Pare de se lamentar por águas passadas e faça dos seus projetos uma história de vida.
Ou apenas enterre seus sonhos como se fossem fezes de gato. (?)
Nunca sabemos usar aquilo que nos foi proposto, pois sabemos que nada é por acaso. Já escrevi tanta coisa banal, tanta coisa herege e o que ganhei com isso? Diga-me. O que diabos ganhei com aquilo? Talvez admiradores da filosofia obscura. Será mesmo esses os meus alvos?? Não! Você sabe que não funciona assim. Acredito na psicologia. E acredito muito mais nos seis primeiros anos. Se você perde esta oportunidade de fazer do seu semelhante um promissor, um líder ou um idealista, você apenas está contribuindo para um futuro caos, mas nem precisamos ir tão “futuramente” assim. Está na sua casa, do seu lado, mas você enxerga? Não! O erro foi meu. Oh! É mesmo?! Mas você morre e volta para corrigir os erros. Ah! Legal! Se fosse mesmo assim o mundo estaria melhor, não acha? Mas você já disse sobre isso. Não, não disse. Eu ponho os alimentos à mesa e você come o que quiser. Mas eu acreditei em você. Mas nunca falei algo para você tomar como única regra de fé e verdade. Eu só quero que você duvide de tudo antes de acreditar.
Então você senta a frente do computador e pensa:
-Será mesmo isso que eu queria dizer hoje?
Bem, não sei. E você ainda se pos a ler isso?
E isso nem estava me sufocando tanto assim.
Ah! E visite aqueles que ainda estão vivos, porque os mortos depois de enterrados, não ouvem, não enxergam e muito menos vagam por ai.
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Abrir as portas para a dúvida entrar é o caminho para que possamos encontrar a saida e nos soltarmos de nossos apegos à auto-imagem.
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