Hoje eu recebi uma resenha escrita pela escritora Fernanda de Souza Costa, autora do livro de crônicas Tijolo, que me deixou emocionada por dois motivos:
1. Saber que existem pessoas generosas que leem autores desconhecidos, e isso tem um valor imenso para nós. #gratidão
2. Fazer uma leitura incrível do livro, pois Fernanda identificou um personagem na história que nem eu mesma o notei ali, não com o olhar da Ferfofa (como eu a chamo fazendo link com seu IG @ferfasbooks)
Então eu gostaria de compartilhar o que ela escreveu, até porque o assunto cabe muito dentro deste mês amarelo e faço o mesmo convite que a Fer escreveu em seu Instagram: Se vocês quiserem desabafar, contem comigo!
"Eu eu sou uma maluca e isso tudo não passa de um rascunho todo para um dia virar pó".
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Ao contrário do que o título fala, eu não achei idiota. É bem real! Um livro sobre as reflexões da menina mulher Rafaela, com vários personagens num diário muito fluido de ler. Mas o personagem principal é a depressão. Uma doença que requer muita atenção e a gente vai começando este mês de conscientização. Setembro amarelo que trata justamente destas questões, que no pior cenário, pode levar ao suicídio. Muitas vezes, desencadeada e regadas de uma depressão mal curada ou não vista ou ainda não notificada ou que ninguém deu muita bola. Rafaela é uma menina que sofre deste mal, e lida com coisas cotidianas à sua maneira, com algumas doses de sarcasmo, bom humor, intensidade e muita ansiedade! E ainda, situações que sua própria mente acaba pregando-lhe peças.
Ferfofa, muito obrigada pela força!
Espero encontrá-la pessoalmente em breve para tomarmos um café no Luke's!!
Beijos e até logo!
Gaby.
Gaby.
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É muito impressionante ver como o assunto sobre a depressão vem se popularizando cada dia mais. Acredito que as pessoas tem mais empatia hoje pelas outras que sofrem. Quem nunca passou por isso, tem pelo menos um parente próximo ou alguma amizade que sofre desta alteração. E como é importante que escritores e estudiosos tenham esta iniciativa de incentivar e compartilhar estas reflexões tão importantes e que nos permite uma compreensão maior da própria dor e da dor do outro. É muito importante saber que não estamos sozinhos no barco. Todos nós enfrentamos nossas questões internas. Hoje já temos muito mais consciência sobre a importância do autoconhecimento para nossa cura interior. O olhar para dentro de si, que muitas vezes é tão nebuloso, pode ir clareando a medida que nos esforçamos para trilhar este caminho pouco conhecido e difícil de caminhar inicialmente. O conhecimento nos liberta. E muitas vezes, a depressão pode nem existir, mas apenas um sentimento de deslocamento ou não pertencimento. Uma vez li algo muito interessante: "Antes de se diagnosticar com depressão, certifique se você não está rodeados por babacas". A. Freud.
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