sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Entrevista no É Show com Denis Bispo


Hey pessoal!
Fui convidada a estar no Programa É Show ao vivo deste sábado pelo nosso amigo Denis Bispo na Super i TV canal 20, à partir das 15:30h. Se vc ñ mora em GV, Minas ou no Brasil, mesmo assim pode assistir a transmissão ao vivo pelo facebook pra todo Brasil e mundo. Só CURTIR a página:
Estarei falando sobre o meu novo livro “O divertido cotidiano vs. Murphy”. Estou super ansiosa porque não sei lidar muito com essas coisas kkkkkk Quem convive mais de perto comigo sabe a luta que travo quando preciso falar ao público. Mas #tamojunto.
Beijosss, Gaby.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Desabafo - Sobre criações



Constantemente recebo perguntas nas redes sociais ou até mesmo em particular, do tipo:
 - Os textos são baseados na sua vida? E os personagens? Também o são?

Eu viro os olhos!!!!

Não me levem a mal, mas para mim, talvez apenas eu, acho esse tipo de pergunta uma ofensa.
É como se eu não fosse criativa o bastante para poder dar vida aos personagens e criar situações.
É como se eu precisasse narrar minha vida para compor minhas histórias porque não sou boa o bastante.
Que tédio isso seria, não acham?

É natural os escritores usarem certa essência pessoal para compor, mas isso não significa que ele vai literalmente narrar sua vida privada em seus livros, a não ser que ele esteja escrevendo algo baseado em fatos reais. Ai já é outra coisa.
Ou se quiserem expor suas vidas, pouco me importa. Ahaha

Mas fica a dica sobre esse tipo de comentário, porque é uma mancada de mau gosto, horrenda, tediosa.

Obrigada!!

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Local do lançamento do meu novo livro

Gente, boa tarde!!!
Agora de forma oficial, te convido a participar desse momento íntimo e especial do lançamento do meu novo livro, “O divertido cotidiano vs. Murphy”.
As informações como endereço, data e horário estão no post.
Nessa noite estarei falando sobre os desafios do escritor independente no Brasil, do meu livro e do projeto Cartas Ao Vento.
Será um bate papo muito agradável.
Estarei vendendo o material no local com o preço à vista de R$ 39,00.
Estarei vendendo também 4 exemplares do “O diário idiota de Rafaela”, meu primeiro livro, para quem quiser conhece-lo.
Após essa reuniãozinha, teremos um Sarau de Poesia.
Traga uma poesia em mãos para recitar conosco.
Beijos e até amanhã!
Gaby.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Por que você escreve?

Photo tirada do google

Me perguntaram uma vez: Por que você escreve?
Bom, eu escrevo para imortalizar minhas ideias e personagens, senão eu as esqueço. ahaha E acontece também, deles, os personagens, continuarem aparecendo para mim, me perturbando, até eu escrever e contar a suas histórias. É uma bizarrice gostosa.
Eu escrevo porque minha mente é criativa e inquieta demais, e preciso limpá-la ou silenciá-la, e a única forma de fazer isso é escrevendo.
Eu escrevo porque eu amo a arte que envolve as palavras, a vida que criamos ao inventar personagens.
Eu escrevo para sair do tédio que é a vida "normal".
Eu escrevo porque sei que posso mudar a vida de muitas pessoas de forma positiva com meus pensamentos sobre a vida e tudo que a envolve, quando decido filosofar ao invés de fantasiar.
Eu escrevo porque me expresso melhor escrevendo do que falando. Uma característica do introvertido.
E eu escrevo porque isso faz parte de quem sou.

E você? Por que você também escreve?

domingo, 1 de setembro de 2019

Neurose e o transporte por aplicativo

Imagem extraída do google


Por Gabriella Gilmore

Era sábado de manhã, o sol já emitia sinais de que o dia seria um inferno de quente, e Catarina havia acabado de sair do salão, onde tirou a parte da manhã para fazer o SPA dos pés.
Ela precisava visitar uma amiga, mas com os pés limpos e tratados, ela preferiu chamar um Voola ao invés de pegar o busão.
Catarina detestava coisas relacionada a redes sociais ou aplicativos. Ela dizia que: “Nunca se sabe quem realmente está do outro lado, e para o caso de transportes por aplicativos, não sabemos quem irá abrir-nos a porta”.
Ansiosa e temerosa, ela confirmou a corrida.
Seu Voola estava há 4 minutos do local da partida.
Ela tirou print da tela do celular, enviou para sua amiga e escreveu: “Jú, se eu não chegar em 30 minutos, pode começar a rezar por mim”.
Quando o carro chegou, ela confirmou a placa.
Ao abrir a porta saudou o motorista perguntando seu nome e como ele estava:
- Sou o Luiz, e estou bem. Como você está?
- Bem também.

Ela quis ser o menos comunicativa possível pois não gostava de conversar com estranhos.
Catarina fez uma análise rápida dentro do carro. Viu um copo plástico no assoalho do carona, o encosto da poltrona do motorista com um rasgado enorme, e ele escutava uma música gospel instrumental.
“Com essa cara, esse rapaz não deve ser crente”. Pensou Catarina.

- Você está saindo do trabalho? - Perguntou Luiz.

Catarina revirou os olhos e pensou: lá vem o cara investigar minha vida. Tem alguma coisa  errada.
E cruzou os dedos.
- Não. Respondeu o mínimo possível para não gerar um bate papo.

- Nossa que bom. Quando se tem o sábado de folga, o final de semana fica mais produtivo, né? Disse Luiz tentando puxar papo.

Catarina soltou um “Aham” anasalado e preocupado.
“Esse cara está querendo saber demais. Aposto que vai me levar para algum lugar”. Pensou neuroticamente.
Quando se deu por si, ela percebeu que o rapaz estava pegando um caminho contrário. Logo ela pegou o celular para ver o mapa.
- Luizzzzz, peraí! Estamos indo para o bairro errado. Eu quero ir para Pampulha. Será que digitei errado?
- Altere a localização. Vou parar aqui na esquina para você mudar a rota. Respondeu calmamente o motorista.
Nisso a mente de Catarina congelou por alguns segundos. Ela não sabia como fazer isso.
- Luiz, por obséquio, como eu corrijo a localização?

“Agora ele vai perceber que não sei mexer no aplicativo, e consequentemente serei uma presa ainda mais fácil”. Eram os pensamentos de Catarina borbulhando.
- Pronto. Deu certo. Disse Luiz devolvendo o celular. Parece que existe mais ruas com o nome “Lagoa do Bretas” na cidade.
- Pois é. Eu nem imaginava. Respondeu Catarina com a voz quase falhando.
- Agora vai dar certo. Retrucou Luiz.

Trim trim trim.

- Licença. Preciso atender a ligação. Disse Luiz educadamente.
- Bom dia irmã Joélia. A paz do senhor.
- Paz-do-senhor irmão Luiz. Onde você está? Perguntou apressada a mulher na linha.
- Estou rodando em Belo Horizonte. O que a irmã está precisando?

“Virgem Maria! Eu sabia que tinha algo de errado”. Pensou Catarina. “Aposto que ele está fingindo ser crente, e que o som de música gospel no seu carro e essa ligação é tudo parte de algum plano”.
Catarina começou a suar frio.
- Você está em qual carro? Perguntou Joélia.
- Uai, estou no Gol cinza. Por que?

“Viu? Eles estão falando em códigos! A mulher deve ser alguma líder de tráfico de pessoas, e agora ela precisa identificar tudo para seguir com algum plano maquiavélico”. Catarina não parava de pensar.

- Ah! Então não vai dar. É que eu precisava levar uma geladeira lá para Vespasiano, e ela não vai caber ai não.

“Tá vendo? Olha a conversa cheia de códigos! Será que ele vai me levar para Vespasiano?”
A neurose de Catarina só ia aumentando. Ela não via a hora de sair do carro.

- Eu posso tentar ver com meu irmão Zé. Eu acho que ele deve estar indo para Vespasiano neste final de semana.
- Você faria isso, irmão Luiz? Perguntou Joélia com uma voz que não transmitia nenhuma entonação ou emoção. Era estranha demais.
- Fique tranquila. Nos falamos mais tarde.

E Luiz desligou o telefone.

- Moça! Moça! É você quem pediu a corrida para Pampulha? Perguntou o motorista ao estacionar o carro e abrir a janela do carona.

Catarina estava de pé com o celular nas mãos, basicamente em transe.
E isso foi apenas seus pensamentos ansiosos enquanto aguardava o seu transporte de aplicativo.

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Com histórias assim, lancei meu novo livro chamado "O Divertido Cotidiano vs. Murphy" já disponível para pré-venda no site da editora.

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