Para não perder o costume, esses dias eu andei um tanto ansiosa, e em consequência disso, a irritabilidade e um sentimento de tristeza veio junto, num pacote quase tenebroso. Detesto quando isso acontece.
Muito das vezes, por
ignorância mesmo, quando a falta de controle emocional está no ápice, e as
forças estão lá no chão, eu olho para envergonhada, como um filho pequeno
pedindo arrego ao seu herói, ao seu pai.
Hoje eu orei a Deus para que
Ele aquietasse a minha mente, que me perdoasse do meu pecado da ansiedade, da
fraqueza na fé, não na fé em Deus, mas numa fé de seguir adiante, e mais uma
vez Ele me ouviu. Começou falando pelos louvores, um tapa na cara, e depois com
a mensagem em Salmos 51, um sacolejo intenso e muito necessário, onde Davi
suplica a Deus: Olha para mim Senhor! Dizendo no versículo 2 “ Lava-me de toda
a minha culpa e purifica-me do meu pecado. Pois eu mesmo reconheço as minhas
transgressões, e o meu pecado sempre me persegue”. Eu luto muito, mas muito,
contra essa ansiedade. Sabemos que ela é derivada da insegurança pelo futuro, e
acaba produzindo em nós uma forte pressão no presente. Ela altera a nossa
percepção da realidade. E ainda na minha oração, pedi a Deus que levasse esse fardo
e me desse alegria e atitudes leves diante aos desafios da vida. E então, no
versículo 12, Davi diz: “Devolve-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com
um espírito pronto a obedecer”.
Que Deus maravilhoso! Ele que
nos acolhe, nos aquece e nos enche de esperança, mesmo quando a gente faz tudo
errado...
Desafio a você que está me
lendo, a buscar intimidade com o Senhor. Mesmo na nossa pequenez e
insignificância, Deus tem prazer em nos abraçar, nos escutar, se estivermos
dispostos a nos derramarmos em espírito e em verdade.
Precisamos relembrar que Ele é
poderoso, e que o nosso problema não é nada diante da sua enorme misericórdia.
(Gabriella Gilmore)
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