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quarta-feira, 29 de novembro de 2017
O namoro de crentes
Blake - Uma história de amor
Uma crônica por Gabriella Gilmore
Era uma vez, uma garota de 17 anos que não pensava em namorar, e muito menos se casar. Ela tinha grande convicção que seu papel na sociedade era estudar e se tornar uma importante profissional na área da saúde.
Sabendo que todas as coisas estavam no controle de Deus, o grande Senhor da luz colocou na vida dela um rapaz obstinado de 21 anos chamado Blake.
Em um dos retiros de sua igreja, os dois se trombaram entre os corredores dos alojamentos, derrubando assim a pilha de apostilas que Camila estava levando para as salas de estudos.
- Me desculpa. Eu ajudo a pegar. Disse Blake com brilho nos olhos.
Ele já vinha observando Camila fazia algumas semanas.
Por outro lado, Camila não simpatizava muito pelo jovem que há poucos meses veio transferido de cidade, pois ele era um tanto bonito, popular e vaidoso, tudo o que Camila mais odiava.
- Camila, já faz alguns dias que penso em te chamar para tomarmos um sorvete. Quando chegarmos à cidade, você aceitaria sair comigo?
Camila virou os olhos, pensou, e com desdém disse: Ok, não tenho muita coisa para fazer no domingo não.
Na sorveteria.
- Então Blake, há quanto tempo Deus te chamou para andar nos caminhos Dele?
- Eu nasci no meio evangélico, depois passei uns meses com o pé lá e cá, quebrei um pouco a cara me relacionando com garotas fúteis e sem conteúdo... e agora estou aqui.
- Ah!
Camila soltou aquele “ah” murcho, desinteressada e entediada.
- Mas Camila, eu gostaria de saber algumas coisas sobre você.
Camila mais uma vez virou os olhos.
- Ok, o que precisa saber?
- Então, quais são seus planos para daqui a 10 anos? Você pensa em se casar? O que você acha do sexo antes do casamento? Você gostaria de ter filhos um dia? E se seu filho vier a usar drogas no futuro, como você lidaria com isso? Quão importante é Deus na sua vida? Como é sua relação com seus pais e irmãos?
Blake foi bombardeando Camila com inusitadas perguntas, e ali despertou nela um sentimento aparentemente sem nome, e por impulso, ela foi respondendo a cada uma delas.
Mal sabia ela, que ali, nasceria um grande relacionamento com Deus no centro da vida do casal.
O que não sabemos sobre Blake, é que ele era órfão e desde então vinha morando com a família do pastor de sua igreja.
25 anos se passaram e a vida de Camila e Blake era muito feliz e satisfeita. Ela tinha se tornado Médica, ele se formou em Teologia e era pastor da igreja que eles tomavam conta, e Camila sempre contava com orgulho nos encontros de casados que a igreja fazia uma vez por ano, que no início ela nunca pensou em namorar, e quando começou a namorar com Blake ela confessava que não gostava muito dele.
Isso fez com que Camila se lembrasse de uma frase que Spurgeon disse uma vez: “Escolha o seu amor, depois ame sua escolha”. E ela sabia com toda certeza que Deus fez com que Blake a escolhesse, e com isso ela aprendeu de forma sobrenatural a amar o esposo que Deus enviou para ela.
Em uma noite agradável de chuva, Camila veio com um envelope nas mãos e pediu com serenidade que Blake se sentasse no sofá com ela.
-Amor, tenho uma notícia triste e outra boa para te falar.
Blake sentiu sua garganta travar. Ele ficou em silêncio, ansioso.
- Então, lembra-se daquela bateria de exames que eu fiz? O médico encontrou alguns nódulos no meu ventre, e são malignos...
Blake sentiu tontura, boca seca, mas se manteve firme e perguntou:
- Ok, vamos procurar o melhor especialista para você, vai dar tudo certo amor. Mas qual seria a boa notícia no meio disso tudo?
- Bom, eu vou morar com nosso Pai celestial. Eu como médica, sei que tenho apenas algumas semanas de vida.
- Não fala assim!!! Nós vamos procurar outras opiniões!!
- Blake, escuta. Está tudo no controle do nosso Senhor Jesus. E eu sei que você já perdeu seus pais, que isso deve ser um dos piores sentimentos do mundo, mas saiba de uma coisa, você mudou a minha vida para melhor. Eu nunca poderia imaginar que teria sido tão amada, e tão bem cuidada por alguém como eu fui por você. E isso tem um valor inestimável. Nunca se esqueça disso. Está tudo bem, acredite! Procurar outros médicos não vai mudar nada.
E por algumas horas, o casal ficou sentado naquele sofá, em silêncio, tentando entender os projetos de Deus para a vida de cada um de nós...
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Aquela luz: Whitney Houston.
Quem matou Whitney Houston???
Ontem eu tive a oportunidade
de assistir um documentário sobre a extraordinária Whitney Houston.
Fui dormir destruída por uma lamentação e tristeza.
Se você não curte críticas
tendenciosas, por favor, pare de ler por aqui mesmo.
Bom, muita gente sabe que
Whitney cresceu num lar cristão. Sua voz poderosa não esconde isso.
A família tinha compromisso
real com a igreja e também com o louvor.
Porém o problema com o
envolvimento das drogas começou ainda dentro de casa com os irmãos mais velhos.
Que bosta hein?
Naquela comunidade em Newark,
onde o racismo "comia a solta", acredito que o refúgio de muitos era as drogas.
(Eu vou morrer me perguntando o porquê da crença dela e da família não tê-la
freado mais). Eu sirvo o mesmo Deus que os pais dela serviam, e sei do poder
tremendo que emana Nele. Mas enfim...
Então ela teve a oportunidade
de se lançar na música pop, (porque na verdade nunca deixaram Whitney ser
exatamente o que ela queria ser. Será que ela quis ser cantora gospel em algum
momento da sua carreira, ou até mesmo R&B?) Também vou morrer sem saber dessa resposta.
Dai a morena da voz mais
maravilhosa e poderosa estoura nas rádios, e isso chegou até mesmo incomodar
alguns negros da época porque ela cantava música de “brancos”. E nessa montanha
russa de emoções misturada com fama, drogas, problemas com a sexualidade, espiritualidade, tudo
num coquetel só, fez essa bagunça na cabeça da artista e o que mais me revoltou
foi o fato do guarda costas dela ter feito um “report” falando sobre os abusos
de drogas que Whitney já vinha fazendo e as "palas" que ela dava em algumas
turnês, mas não quiseram ouvi-lo, afinal, ela lucrava para a mídia. QUE
RAIVAAAAAAAAAAAAA.
E assim, nessa confusão de
sentimentos, Whitney talvez se deixou ir, porque muita gente sabe que a
depressão seguida de abusos substanciais só leva a pessoa para um caminho: a
morte.
PQP!
Dai eu me pergunto: Vale a
pena mesmo essa vida de estrelato? E se
ela tivesse seguido o caminho da vida cristã, quieta e sossegada, ela estaria
feliz e viva?
Oh Deus!! Espero que essa
mulher, no seu último instante, tenha se arrependido das coisas passadas, e
tenha recebido Jesus novamente em sua vida, porque me dói ainda mais saber que
uma belezura dessa talvez não esteja no céu, eu disse talvez, tá?
Nossa, deixa eu sair de
fininho porque ainda estou “bad” com seu triste fim.
E fica a dica de documentário no Netflix. Whitney, can I be me? #chorei
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