sábado, 12 de outubro de 2013

Otávio.

"De profundis." Joana esperou que a ideia se tornasse mais clara, que subisse das névoas aquela bola brilhante e leve que era o germe de um pensamento. "De profundis". Sentia-o vacilar, quase perder o equilíbrio e mergulhar para sempre em águas desconhecidas. Ou senão, a momentos, afastar as nuvens e crescer trêmulo, quase emergir completamente... Depois o silêncio.

Trecho de Perto do coração selvagem.

Ler Clarice é quase um desafogamento. É perder o ar para saber como é respirar.

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