Texto especial para Thiago
Marlon e Deysi Monte Alto.
Sabe quando você está com
aquela mega, blaster, ultra, hiper saudade dos amigos de infância e do colégio?
Ontem tive o prazer de prosear um monte com um parceiro de textos e som
musical. Admirá-lo e ser também admirada, mesmo que por telefone, foi de grande
alívio para mim, que passou o sábado todo melancólica. Aproveitando essa onda
gostosa de carinhos, hoje fiquei sabendo que uma grande amiga vai ser mamãe!
Papo ia e vinha, e
comentei o fato de sentir saudade do humor contagiante dela, e soltei que há
uns oito anos, eu perdi a ligação com aquela Gabi engraçada e bem humorada que
existia. Falei que ando com pessoas tão cultas, que chegam a ser deprimidas.
O conhecimento demais às
vezes sufoca a gente, e mascara o nosso verdadeiro eu.
Ela pediu, por obséquio, que
eu largasse essas companhias, porque depressão alheia também pega, explicando
assim a minha mudança (?).
“Mas pessoas problemáticas
e da mente brilhante me atraem (...) e essa vontade de ser psicóloga, e
aproveitar o dom que tenho de aconselhar e entender intuitivamente o
comportamento alheio...”
Sim, Deysi, eu preciso
filtrar as coisas que me entram. E concordo com você que não a nada de mal
nesse meu “dom”. É uma benção e o truque é não absorver a coisa “ruim” dos
outros.
“Então porque você não
volta pra casa?”
O fato de eu não conseguir
montar um grupo de amigos aqui, é algo que eu posso mudar ou conquistar aos poucos,
mas modificar a cidade no qual me oprime é impossível. Seria regressão demais
para minha cabeça voltar para GV.
Se eu pudesse, e o
dinheiro desse, rs, eu montaria uma colônia aqui de mineirinhos iluminados e
cheios de amor. Oh, que sonho! Mas vai que cola?! Hoje o que me resta é só
sonhar... e escrever, ler, tocar, desmanchar... amar de longe.Amo vocês.
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