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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Clarice Lispector
Este post é uma reprise do www.gabriellalimaus.wordpress.com
Dedicarei o texto hoje a Clarice Lispector, Beth Goulart e Rafaela Drummond (minha personagem em O diário idiota de Rafaela).
Como sabem, meu primeiro livro finalmente sairá neste primeiro semestre de 2011. Estou super contente. A Rafa começou a narrar sua história quando eu não suportava mais as brigas e gritarias de outras duas personagens vampiras do meu futuro romance Reencarnação vampirica.
A minha ligação com Lispector é curiosa, porque só fui ler seus trabalhos depois de ter recebido um comentário na qual falavam que a forma como escrevo lembrava o jeito de Clarice. Realmente meus personagens são excêntricos e ao mesmo tempo comuns. Portam de uma alma questionadora, que travam entre si, uma batalhe de pensamentos certos e errados, mas e o mundo lá fora? Como fica? Engraçado que são poucas pessoas que valorizam os detalhes e acho que é neste ponto que posso concordar que pareço com a Clarice. Nós conseguimos fazer de um simples fato, de um simples objeto, poesia.
De origem judaica, Clarice é aterceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. A família dela sofreu a perseguição aos judeus, durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Seu nascimento ocorreu em Chechelnyk, enquanto percorriam várias aldeias da Ucrânia, antes da viagem de emigração ao continente americano. Chegou no Brasil quando tinha dois meses de idade.
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade do Recife, onde passou parte da infância. Falava vários idiomas, entre eles o francês e inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche.
Foi hospitalizada pouco tempo depois da publicação do romance A Hora da Estrela com câncer inoperável no ovário, diagnóstico desconhecido por ela. Faleceu no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57° aniversário. Foi enterrada no Cemitério Israelita do Caju, no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro.
Além de escritora, Clarice foi colunista do Jornal do Brasil, do Correio da Manhã e Diário da Noite. As colunas, que foram publicadas entre as décadas de 60 e 70, eram destinadas ao público feminino, e abordavam assuntos como dicas de beleza, moda e comportamento.
Vou ser honesta a vocês confessando que não são todos os seus textos que eu compreendo bem e que gosto, mas Clarice soube usar sua mágica para se tornar eterna e única, e é isso que faz com que suas obras sejam estudadas em vários paises.
Hoje, Clarice é referência para muitos jovens que tem pensamentos próprios, que não tem medo de expor suas emoções e que acha belo o amanhecer nublado. Aposto que Lispector se emocionava até assistindo propaganda!
Clarice é amor, é a simplicidade, a inocência, a versatilidade, o belo e o feio. Clarice é a inspiração para poetas que pensam que esqueceram como escrever!
Fonte: wikipedia.com.br
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