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quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Sistema de saúde pública
“Há dias que são como noites” Disse minha segunda mãe Suzana Barbi uma vez para mim, tentando me acalentar. E completo a frase dizendo: E estou cansada dessa idade das trevas!
Dei uma parada com o livro porque está quase impossível pensar em coisas novas, sendo que as velhas estão tomando conta do meu cérebro. As atuais também não ficam para trás.
Pessoas me rodeando me irritam.
Ganhei de presente uma indicação de leitura que minha professora de antropologia me sugeriu. O senhor Attico Chassot. O cara é um espetáculo de simplicidade e cultura. Tenho acompanhado o blog pessoal dele e o próximo livro que quero comprar se chama: Alfabetização científica: questões e desafios para a educação, de sua autoria.
Agora vai uma crítica terrorista sobre o sistema de saúde pública do nosso pais.
Estava conversando com uma de minhas irmãs, frustrada por conta do sistema de saúde pública no Brasil,e até falei bravamente, que tacaria uma bomba no planalto da república por conta da raiva que sinto sobre as promessas que esses malandros fazem no tocante VIDA da população. Uma vez usei o exemplo de um país que prefiro não citar o nome, porque não gosto muito de seu governo, apesar de usar agora o exemplo como uma coisa boa. Enfim, quando você adoece, e está em estado de urgência, quando chega no hospital, eles logo te atendem levando-o aos exames. O fator GRANA para pagar as despesas hospitalar fica para depois, quando conseguirem salvar a sua vida. Ou seja, a vida em primeiro lugar, porque com a saúde, você poderá pagar a conta no hospital. Já aqui no Brasil, você PAGA primeiro para continuar a viver. Tem coisa mais ridícula? E o que você pode fazer quanto a isso? NADA.
As vezes tenho vergonha de ser humana.
Agora deixo uma alerta meio que clichê, sobre o momento político eleitoral na qual estamos vivendo. Seu candidato a presidente faz alguma coisa a respeito disso? E a equipe dele?
Se liga, porque é com a nossa vida precária que eles incrivelmente conseguem o poder.
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