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domingo, 10 de maio de 2009
Me desculpe mães
Acordei cedo para escrever algo poético em homenagem às mães, à minha, à sua, e me veio tantas palavras que no final me sufoquei.
Desci para tomar um café com a minha, dei-lhe um beijo na testa e falei o clichê: Feliz dia das mães! Ela sorriu e me disse: Te amo filha. Muito. E eu calada apenas sorri.
Ontem, conversando com uma amiga que também é mãe, ela me disse uma frase que de imediato concordei: As mães podem ser tanto uma benção à humanidade quanto uma desgraça.
Discutíamos sobre criação dos filhos, pois eu vivo observando minhas duas irmãs com suas respectivas crianças e percebo como os dois que regulam a idade e também o signo são tão diferentes. Primeiro, eles são reflexos dos pais e segundo, os pais têm que perceber isso para não fazerem mau uso da educação que parte primeiramente deles.
Eu acredito que durante nossa vida criamos kharmas e um deles percebemos quando nossos filhos agem de maneira incontrolável com as rebeldias.
Sempre ouço dos pais: Fiz de tudo para ele (a), mas não entendo o que se sucede.
Será que não sabem mesmo não?
Peço desculpas aos pais, em especial as mães por logo hoje estar postando uma mensagem de advertência (?) mas acredito também que quem ama, corrige. Eu amo minha mãe e quero que ela leia essa mensagem para que sirva como reflexão. Sei que não há muito diálogos entre eu e ela, entre ela e minhas irmãs e é nisso que acho que a maioria dos pais falham, porque não suportam ouvir as coisas que os filhos querem dizer, por isso eles se calam, porque como posso dizer algo a alguém que de primeira instancia jogará uma pedra encima das coisas que irei comentar? Sem ao menos parar para refletir? Eu sei também que muito dos pais temem estarem errando por serem “liberais”, mas espera ai, ser flexível às idéias de seus filhos não significa que estão sendo liberais demais não.
Compreensão.
Será que os pais são compreensivos a seus filhos?
Me corrijam se eu estiver equivocada, mas vejo a compreensão como se por no lugar da pessoa. Sim, é assim que enxergo essa palavra.
Eu aprendi com muitos tapas da vida a entender isso, e hoje sou mais tolerante as diferenças que vemos por ai a cada rosto, a cada pessoa.
Mães, aceitem seus filhos do jeito que são, tentem entrar no mundo deles, porque aqueles que se calam, geralmente são os que mais tem cede em dizer as coisas.
E saibam também, que eles as amam, mesmo que em silêncio.
UM ABRAÇO APERTADO A TODAS E UM BEIJO DE AGRADECIMENTO, AFINAL, ESTAMOS AQUI POR VOCÊS.
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Lima, com certeza concordo com você. Li este texto, maravilhoso por sinal, justamente nos dias das mães - ontem. Não deu para comentar, então comento agora.
ResponderExcluirAs mães realmente falham nesta de conversar e dar atenção devida, coisa que todos os filhos acham ruim mas repetem quando viram pais. Vai lá se saber se dar para parar com esse circulo vicioso.