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sábado, 16 de maio de 2009
Em OTH #2
Lances da vida #2
Dessa vez, como se não bastasse a depressão da namorada Peyton, Lucas se arruma para ir ao trabalho quando depara com Haley sentada na praça, com os olhos já inchados de tanto chorar.
_ Deixe-me adivinhar o motivo dessas lágrimas? Hum, você esqueceu de comprar os bolinhos preferidos do Nathan e está com remorsos? Disse Lucas tentando quebrar o clima.
Ela bate de leve em seu ombro e abre um sorrisinho:
_ Na verdade eu os deixei caírem no chão.
Os dois não agüentaram e sorriram.
_ O Nathan está para ir embora. O treinador da Red ball ofereceu a ele uma vaga como capitão do time. Eu até iria com ele se não fosse meus projetos de música por aqui.
_ Então temos mesmo um problema.
_ Não sei se daria certo manter um namoro a distancia, mesmo amando ele demais.
_ Confesso que nunca vi uma história de amor tão linda feito a de vocês. Mesmo sabendo que o Nathan teve um passado muito mulherengo e farrista, mas depois de você, ele cresceu e aprendeu a respeitar uma relação e a pessoa que faz essa relação valer a pena. Ele ama muito você Haley.
_ Para mulher, não vou dizer que a distancia é fácil, mas o homem não suportaria como nós suportamos. Você sabe como é Lucas. Carência é algo serio demais e não é todo mundo que sabe lidar com esse sentimento.
_ Seria tão mais fácil se cada casal fosse criado em um mundo particularmente deles, como se cada dupla tivesse uma ilhazinha, com sua árvore, sua casinha, sua horta.. um planeta feito o B612 do pequeno príncipe. Seria inevitável vocês se separarem ou pensar em outro alguém mais.
_ Adoro sua mente Lucas. Você devia mesmo investir em escrever as coisas que você pensa sabia? Alias, você já terminou aquela historia que havia começado ano passado?
O rumo da prosa foi tomando outro percurso e o humor de ambos melhorando.
Lucas seguiu seu caminho para o trabalho enquanto Haley ainda ficou sentada aguardando o ônibus. Já deixara passar três.
Enquanto isso, na Cafeiteria...
Peyton chegou com o rosto abatido e os olhos fundos. Tentou se recompor, afinal, ela iria atender clientes, e de maneira alguma queria espantá-los.
Mas dentro dela uma revolta crescia, uma vontade de deletar cada sentimento por Lucas e ela não entendia o porquê dele ser tão passivo aos acontecimentos. Ela devia mesmo ser muito impaciente, em pensar jogar tudo para o ar por conta de um mal entendido. Mal entendido na visão do manso Lucas, porque para ela, o que os olhos não vê, o coração não sente. Sim, ela viu coisas...
O que ela estava sentindo pelo amigo/namorado não era pouca coisa, e como ela não sabia muito controlar certos sentimentos, ela explodia internamente na maioria das vezes quando as coisas não iam da forma que ela queria ou planejava.
Querida, a vida realmente nos prega peças. Eu diria isso a nossa mocinha, mas ela descobrirá isso com o tempo. Todos descobrem.
Na volta para casa no fim do dia, Lucas resolve dar as caras na lanchonete quando Peyton estava fechando.
_ Podemos conversar? Perguntou ele com aquele olhar terno que a desmanchava e ao mesmo tempo dava raiva, afinal, ela odiava ama-lo tanto.
Sim, essa conversa mostrarei no próximo episodio.
Um beijo!
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Mal posso esperar pelo diálogo!
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