Criando experiências. Conteúdos de Literatura, História, UX Writing e artes em geral.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
INSTINTO ASSASSINO
INSTINTO ASSASSINO (february/08)
...E ele vinha caminhando entre folhas secas
fazendo aquele barulho que me deixava amedrontada
Uivos de lobos num fim não tão distante
e eu podia sentir seu cheiro
Mas o meu medo era maior
portanto não consegui fugir
Ele podia me sentir aonde quer que eu estivesse
Não tão longe
eu pude avistar uma catedral
e chegando próximo aos portões
senti um arrepio e um cheirar perto de minhas orelhas
Era ele bem atrás de mim
Querendo-me
Sugando minha alma aterrorizada
Desmaiei de pavor
Ao acordar estava dentro de uma jaula
Presa como um animal
e faminta por qualquer coisa a minha frente
Se ao menos ele tivesse me matado!!!
Comecei a uivar como um lobo em dia de caça
Lá no fundo, Wulf vinha caminhando
-Ora de se alimentar minha rainha. Disse ele.
Sem ao menos esperar pelo alimento
avancei sobre Wulf
e de nada restou daquele pobre animal
que pensara ter conquistado uma rainha
Instinto assassino, mas eu precisava me alimentar
AAAH UUUUUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!!!!!!!
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hAPPY hALLOWEEN!!!!
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Ouvindo >> In and Out of Love de Armim van Buuren feat Sharon Den Adel.
CLARO, meu halloween ta sendo já eletronico kkkkkkkkkk de raiva viu?! Estou tentando escrever algo especifico pra data a três dias, mas sem assombração, sem inspiração.
Queria mesmo era dedicar algo pra minha amiga Jurema Daimones porque ela foi ABENÇOADA em nascer nesta linda e assombrosa data 31/10 Escorpiana porreta que já gosto.
Leoa Castanhola, a nós que somos nada ainda, mas já te desejo tudo tá? Tudo de bom, tudo do melhor, a melhor cerveja, a melhor noite, o melhor porre, a melhor festa, a melhor dancinha Hula LAA! auhauaaauh ahh nao, espanhola não vale. Disgusting!!
Te deixo um super beijo vermelhooooo e você sabe porque ^^
Post como ROXY hoje. Apenas hoje.
ps- Poxa, não podia faltar a fotinha da Elvirex ne?
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
NÃO ERA INSÔNIA
Amélia teve mais uma daquelas antiga e infernal noite. Já não se sabe se foi o calor do dia que chegou a 38°, se foi a sua soneca na parte da tarde, onde seu corpo morto se recusava a se levantar com as três horas de sesta ou se foi o abuso da cola e mais tarde uma copada de chá verde para desencargo de consciência devido ao seu domingo de gula.
Deitou cedo pois tem feito caminhadas as seis horas da manhã. Antes, ela tomou uma ducha fria, acendeu um insenso e foi remover a maquiagem do rosto e fazer aquela limpeza noturna como de costume. Parecia ate um ritual, pois ela repete sempre os mesmos passos: remove a maquiagem, tonifica a pele, passa o creme e por último o colágeno elastina ao redor dos olhos.
Com o ventilador no máximo, janelas e portas abertas foi se deitar. Seu corpo automaticamente se ajustava à posição reta daquele colchão ortopédico. “Esvaziar a mente, esvaziar a mente.” Repetia ela no seu íntimo. Rolava pra lá e pra cá e seus pensamentos ainda acesos gritavam e cada vez mais alto.
Ficou surda.
“Limpando a mente, respirando devagar e profundamente. Sinta o pulsar do coração. Acompanha o ritmo. Desacelere-o.” pensava calmamente tentando controlar a ansiedade com os passos que aprendeu com as aulas de Nei King.
Adormeceu.
Nunca se sabe como e por que, mas ela despertou no meio da noite assustada. Tentou lembrar se estava sonhando com algo, mas se certificou que não. Sua cabeça estava a mil. Bateu um medo em seu coração, ela levantou e fechou a porta. “Vai começar tudo de novo.” Pensou.
Ao mesmo tempo em que ela havia perdido o sono, ela estava sonsa e cansada, que pensou em olhar as horas e nem isso o fez. Lembrou que não havia feito sua oração noturna.
Desmaiou.
“I know a girl who's obsessed with a guy, she talks for hours and still tomorrow…” Seu despertador tocando.
Acordou feliz, viva e louca para correr.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
A CIDADE
HISTÓRIA DE MARIANGELA BALDIN
Narrador 1: _ Está é a cidade de - Lagovill, onde nenhum homem jamais conseguiu entrar...
Narrador 1: _ Está é a cidade de - Lagovill, onde nenhum homem jamais conseguiu entrar...
(Caralho, porra, puta #@%$#$*...)
(Uiuii-ui, sou uma garotinha linda e indefesa!)
(Oh, minha cidade dos sonhos, um dia ei de conseguir...)
(Ai ai, que pitelzin... uiui, que sonho)
Narrador 2: _ E assim, mais uma vez o dia estava salvo, graças à...
À? À quem mesmo?
Narrador 1: _ Ué, graças a nenhuma invasão masculina na bela cidade dominada por criaturas lindas...
Narrador 1: _ Ou, eu disse criaturas LINDAS °º(Não essa daí, mas será possível?)
Narrador 2: _ Ah certoooo ‘^^ ... Criaturas lindaaasss...
Narrador 2: _ Ah certoooo ‘^^ ... Criaturas lindaaasss...
Narrador 1: BOOOMMMM, BOOOMMMM, bomMMM, NUM TÁ...
Maaasss, TÁ BOM, BOM BOM BOM°º(OOOOOoOoOooOoOoOooOOoO DI--LI--ÇÁ !!!)
*THE END*
Maaasss, TÁ BOM, BOM BOM BOM°º(OOOOOoOoOooOoOoOooOOoO DI--LI--ÇÁ !!!)
*THE END*
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
BOTAS ATÔMICAS
BOTAS ATÓMICAS
Estava eu uma vez, como de costume, na mesa do meu terraço fazendo umas cópias de filmes enquanto ouvia música e teclava no msn com a Angelina de Florianópolis.
Nisso toca a campainha e fui ver quem era. Meu amigo Jeff tinha vindo me fazer uma visita. Ele me olhou com uma cara de horrorizado e comecei a rir. É que eu estava com o nariz vermelho, de moletom, gorro e cachecol em plena noite de 27°, que pra mim é quente.
-Só faltam os esquis. Ah! Não. O boneco de neve. Isso. Porque olha como neva lá fora menina!!! Disse ele gesticulando a cena.
Olhei pra cara dele, como aquele emotion do msn - ¬¬ e retruquei:
-Pois é. Eu estava esperando as renas do papai Noel passar aqui para eu ir cavalgando pro pólo norte.
Rolou uma pausa.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Não teve graça, eu sei. Sou péssima em fazer piadas.
Ok. Sentamos ao pc para eu mostra-lo umas coisas que havia escrito quando de repente ouço um zunido de arrepiar MEUS cabelos (bem, os meus arrepiam mesmo) e vi aquela cigarra preta, gorda e feia. Ela voava como louca, batendo-se na lâmpada e correndo por entre as roupas que ainda estavam no varal.
Isso foi em segundos e eu como tenho pavor a insetos voadores arrumei um desespero com medo de ela entrar no meu quarto que estava com a porta aberta.
-Mata! Mata! Mataaaaaaaaaaaaa! Gritei rouca já empurrando o Jeff da cadeira. Você é homem então você mata.
Mas ela fazia hora com ele, dibrando-o como se estivessem brincando de pique e pega.
-Ah! Então pelo menos fecha a porta pra mim. Aff. Se ela entra, não consigo mais encontra-la.
Ele fechou e a desgraçada sumiu.
Logo ele se foi e voltei a conversar com minha amiga contando do episódio. Ela riu horrores como sempre, mas tudo bem.
Desci para fazer um chá e quando voltei, a danada estava encima da mesa. Parecia gente me encarando, tipo essas mães brava esperando o filho chegar com um porrete nas mãos.
Como se fosse adiantar alguma coisa, corri pro pc e gritei a Angelina.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. A bruxa voltou. Vou ter que pegar uma vassoura.
-KKKKKKKKKKKKKKKKKK Relaxa boba. Agora ela vai cantar até soltar a casca.
Que casca? Pensei. (E nem era hora de pensar nada)
-Obrigada pela parte que me toca ¬¬ (fiz aquela cara de mula veia ¬¬)
Bateu-me uma raiva da bicha que peguei a vassoura e já fui logo atacando, mas eu meia lerda devido a gripe, ela sempre me escapava, imbatível.
(Ecooooooooooo! Ela pousou na minha blusinha favorita)
Dei um safanão nela que a coitada caiu de barriga pra cima e zonza dei-lhe uma vassourada e nada. “Vou trocar de lado” Pensei. Fui batendo com a ponta do cabo e nada da cigarra morrer. Rodopiava feito estrume voador (vige, existe? Kkkkkkk)
Aff. Quebrei a vassoura.
Olhei pra butina que eu estava usando com aquela cara de repulsa e “SPLECK”. Pisei nela. Ainn ~~~*
Por sorte tinha alguém pronta pra esquiar né? Salva pelas blaster, hiper, ultra bota atômica. /o///
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
ADVERTÊNCIA
ADVERTÊNCIA
“... e a chuva destroçou tudo.” Falou Lucile, terminando sua emocionante estória. Lucy tinha cinco anos e já freqüentava o pré-primário para crianças especiais. Adorava contar casos para sua mãe em longas conversas diárias. Dona Armanda era neurocirurgiã e vivia em plantões, mas sempre arrumava um tempo para ouvir sua menina prosear.
“Não sei se minha filha vai ser cantora, política ou psicóloga. Mas que ela tem o poder de te encantar isso sei que tem.” Disse sua mãe uma vez a um artista que se preparava para uma cirurgia. Ele tinha sofrido acidente de carro e perdido os movimentos da boca com a forte lesão, mas quase sem chances de reverso.
“Um dia talvez eu possa te apresentar Lucy, e você ao ouvir suas fantásticas estórias pode escrever pra ela, pois ela nasceu sem as mãozinhas.” Completou a doutora.
Uma criança que já nasce sem poder saber usar as mãos.
Um cantor que foi calado por sua falta de prudência. “Se beber não dirija”.
E agora? O que eu faço com você?
Não existe injustiça e sim pessoas injustas.
Essa garotinha não sofreu injustiça divina. Em sua gestação, sua mãe ao divorciar do marido, abusou de drogas como forma de aliviar a tensão. Hoje ela tenta corrigir seu erro.
O rapaz sempre soube que dirigir alcoolizado é um ato irresponsável.
E agora, o que eu faço com você?
Não existe fim e sim pessoas que não querem recomeçar.
(Lei da reencarnação)
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
A way of saying GoodBye
09:08 17/10/2008
Um jeito de dizer adeus
Hoje tentarei ser a pessoa mais delicada, mais sincera
e vou tentar ser eu mesma, mas não prometo que irei
conseguir. Hoje já não sei o que habita em mim
ou se estou debaixo de algum reflexo, descontrole
ou até mesmo uma crise de identidade. Eu me perdi.
Mas indo direto ao assunto... O que eu iria dizer mesmo?
Ah, um detalhe, não estou me afastanto de você. Não, não estou.
Estou fugindo de mim, porque eu sei que eu me apaixonaria
por você todas as vezes que nos encontrássemos. Por sorte você
está ai mas sei que vai voltar e temo começar tudo de novo.
Hoje estou tirando a solda do amor que eu tinha por você
do meu peito. Doeu tanto, mas tanto... Hoje restam as cicatrizes,
a única lembrança que tenho de você. Por sorte eu não tenho
espelho em casa.
>>>>>>>>>>>>>>Sumary>>>>>>>>>
Today I'm going to try to be the most delicated, the most
sincere person and to be myself, but I don't promise
if I'll be able to. Today I don't even know what dwells
in me or if I'm under some reflection, uncontrolled or
even a crisis of identity. I lost myself.
Ok. As I was saying... What was I saying?
Oh! One detail, I'm not running away from you. No, I'm not.
I'm running away from me, because I know that I would fall in
love with you everytime we see each other again.
Luckily you are there and I'm here but I know you're coming
back and I'm affraid of living all these again.
Today I'm taking the welding of love I had for you of my
chest. It hurts like hell...so much. Today the scars left on
my chest brings to me the memory of you. Luckily I don't have mirror
at home.
)*( )&( )%( )$( )@(
MUSICA DO DIA. Fully Alive de Flyleaf
Telling Leyla's story spoken
'Bout how all her bones are broken
Hammers fall on all the pieces
Two months in the cover creases
Fully alive
More than most
Ready to smile and love life
Fully alive
And she knows how believe in features
All my complaints shrink to nothing
I'm ashamed of all my somethings
She's glad for one day of comfort
Only because she has suffered
Fully alive
More than most
Ready to smile and love life
Fully alive
And she knows how believe in features
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Chá de ânimo
Chá de ânimo.
Tá! Ok!
Liguei uma musica agora da Kate Nash – Pumpkin soup e me deu vontade de escrever para você, rapazinho bobão, que de uns meses pra cá só sabe lamentar, lamentar e lamentar algo que já não existia por anos e acho que não estou tão equivocada assim não. Ou estou? OK. Me defina então felicidade. Para mim ela funciona assim: Você tem saúde? Tenho. Você tem alimentos em casa? Água, luz? Tenho. Tem pessoas que se importam contigo, mesmo que sejam poucas? Tenho. Tem trabalho? Tenho. Então por que diabos você está reclamando? Uma vez vi uma entrevista com a Jolie no filme Amor além da fronteira dizendo que ela não tinha nem se quer o luxo de dizer que esteve deprimida, ou algo parecido, pois realmente não sabemos o que é passar necessidade, do que é a discriminação, de que viver 10 anos é pura sorte. Ah, você esta com o coração quebrado? Ok. Junte os cacos e vai fazer um trabalho voluntário. Talvez você consiga enxergar o valor que você tem pra tantos e até mesmo aqueles que nunca te viu na vida.
Mas nunca se esqueça de que a natureza devolve tudo o que você joga pra ela e algumas vezes com tamanha força que nunca vamos entender o porquê de sua fúria. Mas na verdade, lá no fundo, sabemos sim o motivo.
Somos mesquinhos demais pra reconhecer que aquele errinho foi sem querer, mas pra ela nunca vai ser, ainda mais se foi consciente.
O ontem já foi escrito, o presente é você na ativa e o amanha é você olhando pra trás, sorrindo ou chorando. Então cuidado com o que você anda fazendo, falando, pensando, porque a justiça pode até tardar, mas nunca falha.
E lembre-se que reclamar e reclamar só vai fazer as pessoas se afastarem de você, porque sinceramente? Ninguém agüenta um mala falando das mesmas coisas e sem ao menos fazer algo pra mudar. Murro em ponta de faca? Delicia né? Oh! Realmente pimenta nos olhos dos outros é refresco. Vou jogar um balde de água fria em você se me permitir.
Acho que essa mensagem vale para todos os “deprimidos” da vida boa, inclusive pra mim que já reclamou muito, mas que hoje cansou de ser a coitadinha depressiva.
Um chá de ânimo para todos nós, Introspectors!
Cheers!!!
“Her face is a map of the world. You can see she’s a beautiful girl. And everything around her is a silver pool of light. The people who surround her feel the benefit of it. It makes you calm. She holds you captivated in her palm.
Suddenly I see this is what I wanna be.
Suddenly I see why the hell it means so much to me.
I feel like walking the world. You can hear she’s a beautiful girl. She fills up every corner like she’s born in black and white. Makes you feel warmer when you’re trying to remember what you heard. She likes to leave you hanging on a word. She got the power to be. The power to give. The power to see… Suddenly I see.”
– KT Tunstall.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Um novo recomeço?
Musica do dia: Not healthy – Jd Natasha.
Um novo recomeço?
Acordei cedo pensando no que escrever para abrir esta nova fase da minha vida, esta nova página que a pouco construí. Pensei em agradar muitos, pensei em poucos destruí; foi em vão.
Antes disso, custei a dormi, tive vertigens e cheguei até cair da cama. Fiz um chá amargo, daqueles de descer retirando todos os males até mesmo o da alma. Acendi um cigarro que a muito não fumava devido ao recente princípio de pneumonia. “Isso não está certo e é tampouco saudável.” Pensei. Olhei aquelas cinzas sendo tragadas pelo vento na mesma hora que eu expelia sua fumaça negra e eu podia ver rostos por entre aquelas névoas poluídas. Comecei a rabiscar. Eu riscava tudo. Pichei as paredes do meu terraço, o chão perto da máquina de lavar, pichei meu colchão vazio e como já não tinha mais o que sujar, comecei a desenhar no meu corpo e quando me dei por mim, já era cedo, me vesti e fui fazer minha caminhada matinal.
Lá eu encontrei as folhas dançando e aquele cheiro gostoso da natureza. Comecei a correr. Eu corria tanto, mas tanto... Na verdade eu corria de mim.
Hoje vou dedicar estas palavras ao meu amigo que anda escondido, mas sei que não é escondido de mim. Ele sabe que estou novamente dentro do meu calabouço, quietinha, pensativa, tomando um ar e por ser tão elegante, ele não quer tomar o meu espaço, o meu tempo que hoje sobra. Para quem dormia apenas 5 horas diária, hoje digo que sou a pessoa mais atoa do mundo e mesmo assim me encontro estafada, sem saco, sem cabeça, sem inspiração. Não saio de casa á dois míseros meses e o mais engraçado é que não sinto falta de nada. Aliás, não tenho sentido mais nada mesmo. Estou morta. Como dizia minha ídola Lispector: “Estou falando da minha sepultura”.
Hoje estou aqui pra te lembrar amigo, para você não se esquecer de mim. Com esses três anos de amizade e muito árdua (pois dividimos juntos todas as notas musicais, não é mesmo?) foram traduzidas em N anos. Talvez dividimos vidas passadas, meu leãozinho. Nunca iremos saber...
Não vou dizer que sinto falta porque realmente não tenho sentido muita coisa, mas você sabe como me sinto. Você sabe o que sinto sobre você.
Me gustas mucho usted cariño.
Xoxo
“Este cuerpo que tengo no me sirve de nada porque miro al espejo y veo tu alma.
Cuando abro la puerta de mi cuarto vacío, me consume la sombra de tu cariño y sufro mas de lo que muestro.
Ya no duermo, ya no sueño, tengo tanto que olvidar. Tengo tanto que perdonar. Tengo tanto que decirte... Y no se donde empezar, donde fue la promesa la que me debujaste
Te perdi el respecto. No soy la de antes, y duele mas de lo que quiero. Ya no entiendo lo que hoy siento”
>>>Sumary<<<
I woke up thinking “What should I write to open this new page of my life? This one which I just have created? I thought of telling good things to please lots of people, I thought of destroying little ones, I failed.
Before that, I was freaking in bed trying to sleep. I got up and went outside to smoke a bit and I started to scribble. I scribbled everything. I pitched my place, my room and I ended up pitching myself. It was already morning. The time to go jogging. There I saw the leaves dancing and that perfect smell of nature. I started to run. I ran so much.. Actually I was running from myself.
Today I’m gonna write these words to my boyf-friend which has been hiding but I know it’s not from me. He knows that I’m once again taking a break, locked on my dungeon, quiet, thoughtful and he’s a such gentleman that he doesn’t want to steal my space, my time which I have bunch of it.
Today I’m here to remember you “heyy, I’m here.. Don’t forget me!” We had shared lots of musical moments and that’s forever.
I’m not gonna say “I miss you” b-cuz I’m not feeling a things nowadays but you know how I really feel and you know how I feel about you, my little lion.
xoxoxo
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