Criando experiências. Conteúdos de Literatura, História, UX Writing e artes em geral.
domingo, 27 de maio de 2012
Clube do livro
Saudações Caro amigo(a)
Permita-me dizer um pouco sobre esse ideal, inspirado em um filme que assisti um tempo atrás, no qual 6 amigas se reuniam para dialogar sobre algum autor em específico.
The Jane Austen book club era voltado apenas para uma autora, mas acredito que seria mais democrático escolhermos vários autores, sendo que fica um tanto difícil encontrar pessoas com paixões tão parecidas por um só escritor.
No nosso clube do livro, escolheremos a cada mês, por sugestão de algum membro, ler um livro em especial. Se o grupo for de 4 pessoas, leremos portanto 4 exemplares, e a cada mês um membro sugere o título.
A proposta do clube é fazermos um encontro mensal (e semanal por e-mails) para que possamos dialogar sobre os temas abordado na leitura da vez, e assim, tirarmos bons exemplos para nossa vida. Seria como uma terapia de grupo.
Nos encontros mensais, poderemos escolher alguma cafeteria em especial, alguma praça aconchegante, ou até mesmo a casa de algum membro do grupo para a reunião, e faremos à Americana, cada um ofertando com algo para o chá da tarde.
Volto a lembrar, que os livros explorados deverão ser de preferência clássicos, com temas voltado para o social, filosófico ou psicológico.
Como esse projeto é algo novo, aguardo sugestões e críticas.
Contando com sua participação e compromisso, aguardo um contato seu.
sábado, 19 de maio de 2012
Clube do Livro - BSB
Estou a procura de um grupo pequeno para montar um CLUBE DO LIVRO. Alguém?
lima_gabriella@hotmail.com
domingo, 13 de maio de 2012
Crise de imortalidade
Se ela pudesse, ela com certeza desapareceria. Isso seria um dos maiores truques da humanidade. O desaparecer.
Mais uma vez Alice está em crise. Crise de imortalidade.
“Se eu ao menos soubesse como morrer, não estaria passando por isso tudo de novo.” Pensou um dia.
Aquele dia aconteceu diversas vezes, de uma vez só.(...)
Sentei para escrever uma crônica nova e a única coisa que para mim prestou até agora, foi esse começo.
Essa semana vou me afogar nas palavras de Jane Austen, talvez eu aprenda a lidar com tudo o que está acontecendo neste momento.
No filme The Jane Austen book club, todos membros do grupo acabam com um final feliz. Essa é a magia dos livros, não é mesmo? É por isso que escrevo... para não.. já nem sei mais como terminar...
sábado, 5 de maio de 2012
Beth Goulart e Eu
Boa tarde amigos e leitores!
Eu ainda estava escrevendo o livro “O diário idiota de Rafaela” quando brinquei dizendo que um dia enviaria um exemplar dele para a atriz Beth Goulart e Jô Soares, que como eu, são amantes dos textos de Clarice Lispector. Naquela época, ela estava estreando a sua gloriosa peça “Simplesmente eu, Clarice Lispector”. Fiquei aguada por não poder ir, afinal, morava numa cidade pequena e as chances de eu pegar um ônibus e ir até BH eram um pouco remotas, afinal, eu nunca tinha tempo e nem dinheiro sobrando. Fiquei arrasada.
Quase três anos depois, estou vivendo em uma cidade maravilhosa, já participei com meu livro numa grande Bienal, e folheando o jornal, que muito raramente o faço, vi estampado na página cultural o anúncio do espetáculo de Goulart. EU-GRITEI! Imediatamente falei para mim mesma que iria e que ainda deixaria em mãos um exemplar para a atriz.
EU CONSEGUI!
Então deixa eu te contar a aventura.
Na terça, fiquei sabendo sobre a peça. No mesmo dia fui procurar saber como eu chegaria ao local, já que pouco sei andar em BSB. Liguei para minha irmã intimando-a para ir comigo. Ela topou.
Chamei algumas amigas, mas elas desanimaram.
Na quinta, minha irmã falou que uma amiga dela iria conosco e que na sexta ela tentaria comprar os ingressos para as 21hrs, já que nunca encontra vaga em cima da hora.
Na tarde desse dia minha irmã me liga desesperada falando que não havia mais vagas, e na hora eu surtei, afinal, eu iria trabalhar no sábado e não poderia ir, ou seja, a única opção seria naquela sexta muito louca.
Minutos depois, Fabi falou que tinha cadeiras extras na sessão das 23hrs, era pegar ou largar.
MAS É CLARO QUE EU PEGUEI. E sai às pressas do trabalho para descansar um pouco para me aprontar.
Minha irmã capotou na cama, e chegando perto das 22 hrs, eu ansiosa e com receio dela fazer aloka e desistir, comecei me aprontar sozinha. Por sorte a guria levantou e a nossa carona fada madrinha estava nos aguardando na portaria. (Depois vocês vão entender porque do fada madrinha).
Fomos ricas e finas para o Teatro Oi Brasilia.
Chegando lá, nos acomodamos e a peça começou.
Chorei.
Muito dos trechos eu sabia de cor e ficava maquinando a sessão toda, em como abordar a Beth no final do espetáculo.
Quando terminou, minha irmã estava de muito mau humor e não queria procurar a entrada do camarim conosco, foi quando Fabi teve uma ideia de vermos se a tal porta branca estava aberta. Por sorte estava.
Entramos de fininho, e a Fabi, muuuito articulada, foi conversando com o pessoal que ali estavam, foi quando descobriram a gente e nos encaminharam para a tal sala VIP aonde a Beth iria cumprimentar algumas pessoas. (Puta cagada!)
Eu não parava de tremer e estava bem gelada. Meu cérebro estava embriagado de ansiedade.
E em todo momento eu ficava tentando decorar o que dizer para ela assim que a visse. Não funcionou.
Quando ela entrou pela porta do nada, fomos as primeiras a chegar junto. EU, vírgula, a Fabi chegou até ela, toda fofa e simpática... foi quando ela olhou para trás e me chamou.
Gente, que vergonha! Daí já fui chegando falando: Gostei tanto da peça! Você foi maravilhosa. Daí dei um abraço nela bem apertado, e ela foi muito gentil, muito mesmo. E depois a Fabi falou que eu era escritora etc.. e que gostaria de deixar um livro meu para ela (Fabi Empresária ahahahaha)foi quando continuei: Olha, costumo dizer que a Rafa é a Joana de Clarice. Espero que goste, mesmo. Foi quando a Beth pegou o livro, olhou para ele acariciando e agradeceu, falando que iria ler etc.
Bom, depois disso eu deixo para minha imaginação, para a sua, para a nossa. Se ela vai ler ou não, eu não sei, mas que realizei ontem um desejo meu em relação ao meu trabalho, eu realizei!! E isso não trem preço.
Em questão de segundos eu já estava fora da sala, e me lembrei de que estava com a câmera nas mãos, e travei. Não tirei foto com ela.FRANCAMENTE!
Nem dormi nessa noite de raiva de mim mesma. Tola! Hahahaha Mas super valeu a experiência.
Mais uma semente foi plantada, e daqui a pouco a Rafa dominará. Que bom!!!
Segue algumas fotos do dia.
Agradeço muito pela minha irmã Suzzana ter ido comigo e por ter apresentado a Fabi, sem ela eu não teria tido coragem de invadir a “área restrita” hahahaha.
Au revoir.
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