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quinta-feira, 25 de março de 2010
De Campinas aos Vales...
07:54
Eu seguia sentido ao trabalho, com uma mochila enorme nas costas enquanto escutava A fine frenzy, e num piscar de olhos, uma avenida me transportava ás campinas!
Aquilo foi me trazendo lembranças que há alguns meses eu tentara tirar de minha vida.
Ás vezes a saudade machuca tanto, que preferimos sepultar tudo quanto é imagem, até que tudo se cure outra vez, fazendo assim, você tirar do baú as lembranças mais lindas que já teve em sua vida, até aquele momento.
Eu comecei a chorar e ali percebi que ninguém tem esse poder de enterrar nada e que elas irão permanecer sempre lá.
Não pude suportar olhar para a cara da minha filha que com aquele gigantesco óculos de sol fingia não se importar a minha partida.
Ah! Se pudéssemos juntar todos que amamos tudo pertinho de nós!!
Lá, quando eu olhava algum playground, logo me transportava ao vale do Rio Doce e eu sentia cheiro de crianças. Romero, Gabriel (...), e eu chorava tanto lamentando em não ter um só pequeno por perto para abraçar...
Aqui, quando eu olhar para aquela avenida, saberei que logo estarei no parque Prado e que mais um pouquinho chegarei as Oliveiras... Será?
Estou fazendo a coisa certa agora? Estou num lugar que realmente pertenço?
Talvez nunca vá saber.
Talvez eu não pertença a lugar algum (...)
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Aonde é o nosso lugar? Qual meu desejo? Aonde quero chegar? E se eu realizar, e se eu chegar, e se eu conseguir?...Realmente será td aquilo que eu queria? E se nao for? Pra onde devo ir? Qual será meu proximo desejo? (Mah)
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