quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Eu e Clarice.



Nossa, hoje me bateu uma saudade da Clarice!
Eu acessei minha conta no RL esperançosa de ver alguma postagem sua nos “últimos textos por autor”. Suspirei.
Suspirei porque minha ficha caiu rapidamente, me fazendo lembrar que não vivi em sua época.
Dai fiquei me perguntando: Será que Clarice escreveria para o Recanto das Letras? Será que ela responderia meus contatos? Será que eu teria a chance de tê-la conhecido pessoalmente?
São tantas perguntas... Nunca terei as respostas.
Lembro uma vez quando assisti sua entrevista na TV Cultura, nessa mesma noite, tive um sonho muito real com ela.
Acordei muito triste, porque na verdade eu queria ter ficado presa naquele sonho, sabe como é.
E naquela manhã, quando eu estava na fila da lotérica, me deparei com uma senhora na fila preferencial, A CARA DA CLARICE. Morri. Eu olhei, desviei o olhar, depois olhei de novo, tipo assustada.
Eu quase morri.
Parecia uma visão.
Até hoje não sei dizer se realmente vi aquela senhora “clone” de Clarice, ou se foi apenas minha imaginação.
Ah, como eu queria ter vivido na época de Clarice, só para ter um pouco de chance de tê-la conhecido.
O mais próximo de Clarice que consegui chegar foi assistindo a peça de teatro da Beth Goulart, que inclusive foi fantástica.
Que saudades... Que saudades...
Suspirei de novo.
“Lis e Peito, em latim”. Disse ela.
Lispector em mim.

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